ECONOMIA & FINANÇAS
IDAS AO CINEMA AUMENTAM 48% NO PRIMEIRO TRIMESTRE DO ANO FACE A 2022
Cerca de 2,3 milhões de espectadores foram ao cinema em Portugal no primeiro trimestre deste ano, o que significou um aumento de 48% face ao mesmo período de 2022, revelou o Instituto do Cinema e Audiovisual (ICA).
Cerca de 2,3 milhões de espectadores foram ao cinema em Portugal no primeiro trimestre deste ano, o que significou um aumento de 48% face ao mesmo período de 2022, revelou o Instituto do Cinema e Audiovisual (ICA).
De acordo com dados estatísticos mensais do ICA, o primeiro trimestre registou ainda um aumento de 60% em receita bruta de bilheteira em relação ao período homólogo, subindo de 8,8 milhões de euros para 14,1 milhões de euros.
Dos totais de audiência e receitas contabilizados este ano, a maioria diz respeito à exibição de filmes de produção dos Estados Unidos, somando 1,8 milhões de espectadores e 11,4 milhões de euros.
Os dez filmes mais vistos no trimestre são todos de produção norte-americana, liderados por “Avatar: O caminho da Água”, de James Cameron.
Segundo o ICA, até março, as salas de cinema estrearam 13 longas-metragens portuguesas ou com coprodução nacional, e ainda a curta-metragem “Ice Merchants”, de João Gonzalez.
Em termos de exibição, todos os filmes portugueses estreados em sala somaram este ano apenas 54.508 espectadores e 228.864 euros de bilheteira.
O filme português mais visto em sala até março foi “Amadeo”, de Vicente Alves do Ó, com 11.957 espectadores, seguido de “Ice Merchants”, a curta-metragem de animação de João Gonzalez que esteve nomeada para os Óscares e que obteve 10.735 entradas.
De acordo com o ICA, no primeiro trimestre deste ano foram concluídas 10 longas-metragens e 17 curtas-metragens com apoio financeiro do instituto, “o que representa um aumento de 80% do número de obras face a o período homólogo” de 2022.
ECONOMIA & FINANÇAS
CTT: LUCROS CAÍRAM 54% PARA 7,4 MILHÕES NO PRIMEIRO TRIMESTRE
Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.
Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.
Na nota, publicada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a empresa indicou que registou, nos primeiros três meses deste ano, “um resultado líquido consolidado atribuível a detentores de capital do grupo CTT de 7,4 milhões de euros, 8,7 milhões de euros abaixo do obtido” no primeiro trimestre do ano passado.
Os rendimentos operacionais do segmento de Serviços Financeiros e Retalho atingiram 5,5 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, uma queda de 80,8%, indicou o grupo.
“Este desempenho desfavorável, quando comparado com período homólogo, advém na sua maior parte do comportamento dos títulos de dívida pública”, destacou.
Segundo os CTT, “no primeiro trimestre de 2023, os títulos de dívida pública atingiram níveis máximos históricos de colocação, induzidos pela maior atratividade do produto quando comparado com os depósitos bancários”, mas a “alteração das condições de comercialização em junho de 2023 reduziu a atratividade deste produto para o aforrador, devido à redução das taxas de juro, e limitou a capacidade de comercialização, devido à diminuição drástica dos limites máximos de aplicação por subscritor”.
Assim, no período em análise, foram efetuadas subscrições destes instrumentos “no montante de 294,8 milhões de euros o que compara com 7,5 mil milhões de euros de subscrição” no primeiro trimestre de 2023, destacou.
ECONOMIA & FINANÇAS
RENOVÁVEIS ABASTECEM 90% DO CONSUMO DE ELETRICIDADE ATÉ ABRIL
A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.
A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.
Nos primeiros quatro meses do ano, a produção hidroelétrica abasteceu 48% do consumo, a eólica 30%, a fotovoltaica 7% e a biomassa 6%, detalhou, em comunicado, hoje divulgado, a gestora dos sistemas nacionais de eletricidade e de gás natural.
Já a produção a gás natural abasteceu 9% do consumo, enquanto o saldo de trocas com o estrangeiro foi praticamente nulo.
Numa análise ao mês de abril, observou-se que a produção renovável foi responsável por abastecer 94,9% do consumo de eletricidade, tratando-se da quarta vez consecutiva com valores mensais acima dos 80%, depois dos 91% em março, 88% em fevereiro e 81% em janeiro.
Em abril, o consumo de energia elétrica cresceu 3,4%, representando uma subida de 0,2% considerando a correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis.
No mês em análise, o índice de produtibilidade hidroelétrico atingiu 1,49, o eólico 1,08 e o solar 1,01 (médias históricas de 1), enquanto a componente solar, embora seja a menos significativa das três, continuou a crescer significativamente, tendo atingido em abril o peso mensal mais elevado de sempre, correspondendo a 10,5% do consumo.
Já a produção de eletricidade através de gás natural manteve uma tendência de redução do consumo, com uma descida mensal homóloga de 86%, uma vez que fica condicionada pela elevada disponibilidade de energia renovável.
No sentido oposto, o consumo de gás natural no segmento convencional registou uma subida homóloga próxima dos 5%.
No final de abril, o consumo acumulado anual de gás registou uma variação homóloga negativa de 12%, com o segmento de produção de energia elétrica a contrair 50% e o segmento convencional a crescer 5,6%.
Segundo a REN, trata-se do consumo mais baixo desde 2004 para o período em causa.
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