REGIÕES
EDUCAÇÃO: REGIÃO SUL REGISTA MAIOR NÚMERO DE CHUMBOS E ABANDONO ESCOLAR
A percentagem de alunos que chumba ou desiste de estudar é mais elevada no sul do país do que no centro e norte, segundo o portal de estatísticas de Educação.
A percentagem de alunos que chumba ou desiste de estudar é mais elevada no sul do país do que no centro e norte, segundo o portal de estatísticas de Educação.
O Portal Infoescolas tem desde esta terça-feira novos dados disponíveis, nomeadamente dados regionais que permitem ver num mapa de Portugal quais as zonas do país onde os alunos têm mais dificuldades académicas.
Segundo estes dados, os distritos de Viana do Castelo e Braga são dois dos que se destacam pela positiva no que toca a taxas de retenção e abandono escolar.
No primeiro ciclo, por exemplo, a taxa de retenção e abandono escolar é de 0% em Viana do Castelo. Braga, Aveiro e Coimbra têm apenas 1%, Viseu e Leiria tem 2% e depois todos os outros distritos têm 3%, com exceção de Beja e Portalegre, que se destacam pela negativa, com taxas de chumbo e insucesso de 6% e 4%, respetivamente.
No 2.º ciclo destacam-se pela positiva as regiões de Viana do Castelo, Bragança e Aveiro com apenas 1% de chumbos e abandono, num mapa em que Lisboa, Portalegre, Setúbal e Beja voltam a ser as regiões com piores desempenhos médios (5% de chumbos e abandono).
Nove em cada dez alunos concluíram o 3.º ciclo no tempo esperado em 2020/2021, destacando-se novamente o norte litoral com melhores resultados e o sul com menos casos de sucesso: A taxa de chumbos e abandono é de 7% em Portalegre e em Beja e de 6% em Lisboa, Setúbal e Faro.
No secundário, mais de um em cada dez alunos dos distritos de Lisboa, Beja e Setúbal chumbaram ou abandonaram os estudos: São 11% do total, segundo os dados do Infoescolas.
Um em cada dez alunos no ensino secundário na região de Faro (10%) também não concluiu com sucesso, segundo o mapa do Infoescolas, enquanto em Bragança, a taxa de retenção e desistência é de 9%.
Há depois uma faixa com uma taxa de retenção e abandono de 7%, que atravessa o país desde o distrito de Leiria, passando por Santarém e até Évora.
Portalegre, Castelo Branco, Coimbra, Viseu e Porto surgem com taxas de 6% e Aveiro, Guarda e Vila Real com 5%. Com maiores taxas de sucesso aparecem Braga e Viana do Castelo, com apenas 4% de retenção.
REGIÕES
MATOSINHOS: UMA BREVE VIAGEM PELA HISTÓRIA DA INDÚSTRIA CONSERVEIRA
Num país com uma costa rica em peixe e tradições culinárias milenares, a indústria de conservas de peixe destaca-se como um pilar da economia e cultura portuguesas. Em Matosinhos, esta indústria floresceu, deixando um legado que merece ser contado e celebrado.
Num país com uma costa rica em peixe e tradições culinárias milenares, a indústria de conservas de peixe destaca-se como um pilar da economia e cultura portuguesas. Em Matosinhos, esta indústria floresceu, deixando um legado que merece ser contado e celebrado.
Primórdios e Expansão (Séc. XIX – XX)
A história da indústria de conservas em Matosinhos remonta ao século XIX, quando a proximidade do mar e a abundância de peixe fresco impulsionaram o surgimento das primeiras fábricas. Estas pequenas empresas, muitas vezes familiares, utilizavam técnicas artesanais para conservar o peixe, garantindo o seu consumo ao longo do ano.
No início do século XX, a indústria de conservas em Matosinhos experimentou um crescimento significativo. A modernização das fábricas, com a introdução de maquinaria e novas tecnologias, permitiu aumentar a produção e diversificar os produtos. As conservas de sardinha, atum e cavala tornaram-se um símbolo de Portugal, sendo exportadas para diversos países e apreciadas pela sua qualidade e sabor.
Apogeu e Reconhecimento (Séc. XX)
As décadas de 50 e 60 foram de ouro para a indústria de conservas em Matosinhos. As fábricas operavam a todo o vapor, empregando milhares de pessoas e contribuindo para o desenvolvimento da região. As conservas de peixe de Matosinhos eram reconhecidas internacionalmente, conquistando prémios e distinções em feiras e exposições.
O sucesso da indústria de conservas em Matosinhos deveu-se a vários fatores, como a qualidade do peixe, a experiência dos trabalhadores, o investimento em tecnologia e a forte ligação à tradição. As conservas de peixe tornaram-se um produto de excelência, representando o melhor de Portugal e da sua gastronomia.
Desafios e Adaptação (Séc. XXI)
No entanto, o século XXI trouxe novos desafios para a indústria de conservas em Matosinhos. A globalização, a concorrência de outros países e as mudanças nos hábitos de consumo exigiram uma adaptação constante. As fábricas modernizaram-se, investindo em novas tecnologias e processos de produção, e apostaram na diversificação de produtos, como as conservas gourmet e os produtos biológicos.
O Legado e o Futuro
Apesar dos desafios, a indústria de conservas em Matosinhos mantém-se viva, continuando a produzir conservas de peixe de alta qualidade. As fábricas, muitas delas centenárias, são um testemunho da história e da cultura da região, preservando técnicas artesanais e transmitindo conhecimentos de geração em geração.
A indústria de conservas em Matosinhos representa um legado valioso, que deve ser preservado e valorizado. As conservas de peixe são um produto único, com um sabor autêntico e uma história rica, que merece ser apreciado e divulgado. O futuro da indústria de conservas em Matosinhos passa pela inovação, pela sustentabilidade e pela valorização do património cultural, garantindo que este setor continue a ser um pilar da economia e da identidade portuguesas.
Uma viagem no tempo pela história da indústria conserveira de Matosinhos é uma imersão num universo de tradição, sabor e cultura. As conservas de peixe são um tesouro gastronómico que merece ser descoberto e apreciado, representando o melhor de Portugal e da sua gente.
Artigo gerado por AI
REGIÕES
PORTO: TINO DE RANS CONFIRMA NOVA CANDIDATURA À AUTARQUIA
O calceteiro Vitorino Silva, mais conhecido como Tino de Rans, é candidato à Câmara Municipal do Porto para trazer frescura e movimento à cidade e dar voz às pessoas.
O calceteiro Vitorino Silva, mais conhecido como Tino de Rans, é candidato à Câmara Municipal do Porto para trazer frescura e movimento à cidade e dar voz às pessoas.
“O Porto precisa de movimento, precisa de frescura e é isto que esta candidatura vai trazer”, afirmou Tino de Rans na Estação de São Bento, no Porto, a segurar uma mala de viagem onde se lia o lema da campanha “Porto a Bom Porto”.
O candidato à autarquia, liderada pelo independente Rui Moreira que não pode recandidatar-se devido à limitação de mandatos, disse pretender ainda dar voz às pessoas, fixar os jovens e respeitar os idosos.
Na sua opinião, o Porto tem coisas “muito importantes”, mas falta-lhe algo simples que é fixar as pessoas na cidade.
“Fico triste quando um concelho com este potencial tem vindo a perder muita gente”, referiu.
Segundo Tino de Rans, é importante criar condições, nomeadamente habitação a preços acessíveis, para fixar os jovens no Porto.
Além disso, acrescentou, é necessário ouvir as pessoas para saber o que estas veem, querem e pensam para a cidade.
“O Porto tem potencial e futuro”, atirou o candidato, de 53 anos.
Tino de Rans, que diz conhecer o Porto muito bem fruto da sua profissão, assumiu que também quer voltar a ver as pessoas felizes com a cidade.
Entretanto, a Direção Política Nacional do Reagir, Incluir e Reciclar (RIR), partido fundado por Tino de Rans, manifestou “enorme surpresa” pela candidatura deste às eleições autárquicas.
O RIR revelou que Tino de Rans nunca apresentou à direção do partido qualquer projeto de candidatura à Câmara do Porto, nem expressou interesse nisso.
Considerando-se “totalmente desrespeitado” pelo fundador do partido, o RIR vincou que “não tem donos, nem pode ficar manietado à vontade e à vaidade do seu fundador”.
Motivo pelo qual irá reunir, a seu tempo, para decidir se apoiará ou não a candidatura de Tino de Rans às eleições autárquicas de 2025.
As eleições autárquicas deverão decorrer entre setembro e outubro deste ano.
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