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CIENTISTAS VÃO MANIFESTAR-SE EM LISBOA CONTRA O TRABALHO PRECÁRIO

Cientistas manifestam-se na terça-feira, em Lisboa, contra o trabalho precário, num protesto que visa exigir “respostas definitivas” e demonstrar que “a ciência que o país precisa” não se faz de bolsas e contratos a prazo.

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Cientistas manifestam-se na terça-feira, em Lisboa, contra o trabalho precário, num protesto que visa exigir “respostas definitivas” e demonstrar que “a ciência que o país precisa” não se faz de bolsas e contratos a prazo.

A manifestação, com partida da reitoria da Universidade de Lisboa e chegada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e do Ensino Superior, é promovida por várias organizações e estruturas sindicais e realiza-se na data em que se assinala o Dia Nacional dos Cientistas.

Em declarações à Lusa, a presidente da Associação de Bolseiros de Investigação Científica (ABIC), Bárbara Carvalho, disse que o protesto “parte de um grande descontentamento e de um sufoco muito grande” com “a situação precária” em que “a maioria” dos investigadores “se encontra há muitos anos”.

A dirigente da ABIC (uma das organizações que promovem a manifestação e que tinham convocado para esta quinta-feira uma conferência de imprensa para apresentar a iniciativa) assinalou que os investigadores-bolseiros “tiveram uma perda de poder de compra superior a 20%” e não têm direito a subsídio de desemprego, como os demais trabalhadores científicos, em caso de não obterem uma nova bolsa (que é um subsídio atribuído em regime de exclusividade e não um contrato de trabalho).

“Não há abertura para uma atualização extraordinária do valor das bolsas que colmate esta inflação, quanto mais o poder de compra perdido com 18 anos de congelamento”, acrescentou Bárbara Carvalho.

A bolseira elencou também os investigadores que “há anos e anos saltam de contrato em contrato” de trabalho, “com períodos de tempo sem terem sequer remuneração ou vínculo” e que “estão nas mesmas instituições a desempenhar há muitos anos as mesmas tarefas”, e os gestores e técnicos de ciência sem “enquadramento para terem estabilidade na sua vida”.

A líder da ABIC destacou ainda investigadores que lecionam nas universidades “há muitos anos com vínculos precários”, os “chamados falsos professores convidados”.

Segundo Bárbara Carvalho, mais de dois mil investigadores contratados ao abrigo da lei de estímulo ao emprego científico, de 2017, vão ter, a curto prazo, o seu contrato de trabalho terminado (a duração máxima dos contratos é de seis anos).

“É urgente que haja uma resposta efetiva para garantir o mais básico, que é a estabilidade na vida e no trabalho”, afirmou, questionando “como se vai materializar” a proposta recentemente anunciada pela ministra da Ciência, Tecnologia e do Ensino Superior, Elvira Fortunato, de abertura, este ano, de um concurso de incentivo à integração na carreira científica e docente de investigadores cujo contrato de trabalho tenha terminado ou esteja a terminar.

No fim de abril, à saída de uma sessão plenária no parlamento sobre a política setorial de ciência e ensino superior, Elvira Fortunado disse à Lusa que o aviso do concurso, cofinanciado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) e pelas universidades, será lançado em julho, sem adiantar o financiamento e quando decorrerá o prazo para a submissão de candidaturas nem quantas vagas serão abertas.

A ministra referiu que o novo concurso da FCT, cuja periodicidade está também por definir, visa garantir a “flexibilidade entre carreiras” docente e de investigação científica, permitindo suprir também as aposentações de professores universitários.

Ao abrigo da lei de estímulo ao emprego científico, os contratos de trabalho têm um prazo máximo de seis anos, findos os quais os investigadores têm a possibilidade de ingressar na carreira de investigação científica, processo que tem enfrentado a resistência de universidades, que alegam subfinanciamento para abrir concursos e preferem contratar para a carreira docente.

O ingresso na carreira científica, de forma mais consistente, tem sido reclamado pelos investigadores há vários anos.

Bárbara Carvalho sublinhou que a manifestação de terça-feira, à tarde, pretende ser “uma grande demonstração de força de todos os trabalhadores em ciência para reivindicar respostas muito concretas e definitivas para a precariedade”, cujo “combate não é uma prioridade do ministério” da tutela.

“É isso que queremos mudar, mostrar com esta manifestação que o combate à precariedade é central para os trabalhadores científicos e para a ciência que o país precisa e merece”, sentenciou a presidente da Associação de Bolseiros de Investigação Científica.

No dia da manifestação, ao final da tarde, a ministra da Ciência, Tecnologia e do Ensino Superior, Elvira Fortunato, participa numa conferência em Évora promovida pela Ciência Viva — Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica, de acordo com o programa da iniciativa.

A Fundação para a Ciência e Tecnologia é a principal entidade, na dependência do Governo, que financia a investigação científica em Portugal, nomeadamente através de bolsas e contratos de trabalho a termo para investigadores e apoios diretos a projetos e laboratórios.

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AÇORES: AVISO AMARELO DE CHUVA FORTE E TROVOADA – IPMA

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu hoje avisos amarelos para as nove ilhas dos Açores, devido às previsões de “precipitação por vezes forte, podendo ser acompanhada de trovoada”, a partir da madrugada.

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O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu hoje avisos amarelos para as nove ilhas dos Açores, devido às previsões de “precipitação por vezes forte, podendo ser acompanhada de trovoada”, a partir da madrugada.

Segundo o IPMA, para as ilhas do grupo Central (Terceira, São Jorge, Pico, Graciosa e Faial) o aviso vai vigorar entre as 00:00 de segunda-feira e as 06:00 de terça-feira.

No grupo Ocidental (Corvo e Flores) entre as 06:00 de segunda-feira e as 15:00 de terça-feira.

No grupo Oriental (Santa Maria e São Miguel), o aviso amarelo é válido entre as 06:00 de segunda-feira e as 12:00 de terça-feira.

O aviso amarelo, o menos grave de uma escala de três, é emitido sempre que existe uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.

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FUNDÃO: TEMPERATURAS BAIXAS NA FLORAÇÃO PROVOCAM QUEBRAS DE 70% NA CEREJA

Uma quebra de cerca de 70% na produção da cereja do Fundão em relação a anos normais é a expectativa dos produtores para esta campanha, devido ao longo período de temperaturas baixas durante a floração.

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Uma quebra de cerca de 70% na produção da cereja do Fundão em relação a anos normais é a expectativa dos produtores para esta campanha, devido ao longo período de temperaturas baixas durante a floração.

O gerente da associação de fruticultores Cerfundão, Filipe Costa, disse que as árvores têm pouco fruto e que a situação é transversal a todas as variedades, embora tenha sublinhado que a qualidade da cereja está assegurada.

“As perspetivas são de uma quebra de produção bastante significativa em comparação com anos normais de produção, a rondar os 70% de quebra, motivada pelas condições climáticas muito nefastas no período de floração e do vingamento das cerejeiras, que resultaram em pouca fruta nas árvores”, explicou, em declarações à agência Lusa, Filipe Costa.

Segundo o engenheiro agrónomo, além das temperaturas muito baixas, registaram-se alguns episódios pontuais de granizo.

Filipe Costa acrescentou que se verificou a necrose dos tecidos da flor e a impossibilidade de vingamento do fruto, mas que “as temperaturas baixas fazem também com que os insetos polinizadores não estejam disponíveis para fazer o seu trabalho”.

“Não havendo vingamento do fruto, não há produção de uma forma transversal em todas as variedades, porque este período de temperaturas muito baixas prolongou-se por muito tempo durante a floração”, lamentou o gerente da Cerfundão.

No caso da Cerfundão, que tem 25 associados e 300 hectares de pomares de cereja, embora nem todos estejam em plena produção, e uma capacidade instalada para trabalhar com 1.200 toneladas em anos normais de produção, este ano o responsável antecipa que “não ultrapasse as 400 toneladas” na associação de fruticultores, no distrito de Castelo Branco.

Filipe Costa destacou que as condições registadas “não têm qualquer impacto na qualidade, pelo contrário”.

“Vamos ter fruto com melhor sabor, com melhor açúcar, com melhor acidez, com maior calibre. A qualidade será potenciada devido ao facto de haver menos fruta nas árvores. Há menos competição dos frutos uns com os outros e a qualidade será beneficiada na comercialização”, referiu o engenheiro agrónomo.

Apesar de prever um aumento do preço, Filipe Costa antecipou uma perda de rentabilidade.

“A quebra de produção que existe não tem elasticidade suficiente para colmatar a quebra de produção que os produtores têm nos teus pomares, de maneira que vai ser uma campanha negativa em termos de rentabilidade económica”, sublinhou, em declarações à Lusa, o gerente da Cerfundão.

Filipe Costa lembrou que desde 2020 têm sido anos “complicados para a fileira da cereja”, com o impacto económico e social que tem na região.

“Os últimos anos têm tido um impacto económico difícil de gerir”, comentou o produtor.

A Cerfundão começou esta semana a comercializar cereja, uma semana mais cedo em relação ao ano passado, e nos pomares a sul da serra da Gardunha há produtores que iniciaram a apanha na semana passada.

Filipe Costa informou que tal se deve “à própria fenologia da cultura” e às temperaturas um pouco mais amenas em dezembro e janeiro, que fizeram antecipar o ciclo vegetativo.

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