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VILA REAL: INVESTIMENTO DE 3,5 MILHÕES NO BLOCO DE PARTOS DO HOSPITAL (CHTMAD)

O Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD) vai investir 3,5 milhões de euros na reabilitação e ampliação do bloco de partos do hospital de Vila Real, obra que já foi consignada, segundo fonte da administração.

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O Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD) vai investir 3,5 milhões de euros na reabilitação e ampliação do bloco de partos do hospital de Vila Real, obra que já foi consignada, segundo fonte da administração.

Fernando Alves, vogal executivo do conselho de administração do CHTMAD para a área financeira, disse esta quinta-feira à agência Lusa que a verba de 3,5 milhões de euros é destinada à realização da obra e à aquisição de equipamentos.

Trata-se, segundo salientou o responsável, “de um investimento de grande urgência e grande necessidade”.

A obra, há muito reclamada, visa a criação de mais condições para as utentes, melhorando a qualidade, a capacidade, segurança e o conforto, possibilitando, inclusive, que os pais possam acompanhar os partos, como está estipulado na lei.

O projeto para o bloco de partos inclui uma intervenção no bloco operatório, a criação de cinco salas individuais de partos e de um novo espaço para a urgência de obstetrícia e ginecologia, com acesso direto ao exterior.

Fernando Alves explicou que a obra, que já foi consignada, tem a duração prevista de 12 meses e vai ser feita de forma faseada para ser possível manter a atividade no bloco de partos.

Neste momento, referiu, está a ser preparado o estaleiro para arranque das intervenções.

No hospital de Vila Real, sede social do CHTMAD, nasceram 1.145 bebés em 2022, mais do que os 1.057 verificados em 2021. Em 2016, foram realizados 1.384 partos nesta unidade hospitalar.

Entre janeiro e abril deste ano nasceram 336 bebés, menos que os 351 contabilizados em igual período do ano passado.

O centro hospitalar inclui ainda os hospitais de Chaves e Lamego.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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