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PEDRO DIAS: “PISTOLA DO POLÍCIA QUE MATEI”

Depois de assassinar o militar Carlos Caetano e Luís Pinto, Pedro Dias ameaçou de morte mais vítimas, assim como tentou matar mais militar da GNR e a jovem Liliane Pinto. Ainda sequestrou uma mulher que ameaçou de morte.

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Pormenores da acusação revelados na imprensa desta sexta-feira indicam que o suspeito dos crimes de Aguiar da Beira agiu de forma fria e calculista. Acusação do Ministério Público destaca frieza de “Piloto”. GNR sobrevivente continua com proteção policial.

Pedro Dias foi acusado de dois crimes de homicídio qualificado sob a forma consumada, dois crimes de homicídio qualificado sob a forma tentada e três crimes de sequestro. A acusação ao principal suspeito dos crimes de Aguiar da Beira foi conhecida ontem, quinta-feira, e os pormenores, revela esta sexta-feira o Jornal de Notícias, indicam que Pedro Dias agiu de forma fria e calculista: depois de ter disparado contra dois militares da GNR, terá dito a uma mulher que sequestrou em Arouca, durante os 29 dias que esteve em fuga: “Está quieta. Não sabes que esta pistola era de um polícia que eu matei?”.

Segundo o JN, na base da acusação está o testemunho de António Ferreira, o GNR que sobreviveu apesar de ter sido algemado a uma árvore e atingido com um tiro na cabeça. Depois de os dois militares terem abordado o homem conhecido como “Piloto”, a quem pediram os documentos do automóvel em que se encontrava junto ao Hotel Caldas da Cavaca, este aproveitou um momento de distração para disparar contra um deles, Carlos Caetano, que acabou por morrer. A António Ferreira, roubou a arma e obrigou-o a circular sob coação, tendo-lhe exigido que colocasse o cadáver do colega na bagageira do carro.

Depois, obrigou-o a algemar-se ao tronco de um pinheiro e deu-lhe um tiro na cabeça, deixando-o como morto. Mas o militar da GNR recuperou os sentidos e pediu ajuda. Tem agora uma bala alojada no cérebro e é testemunha chave no processo, tanto que foi colocado sob proteção policial: o Ministério Público e a PJ, escreve o JN, recearam que Pedro Dias conseguisse ordenar da cadeia o homicídio do sobrevivente.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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