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CIÊNCIA & TECNOLOGIA

FC PORTO COM WI-FI NOS JOGOS

A plataforma de wi-fi Cisco prevê proporcionar uma experiência única e inovadora a parceiros e adeptos que assistam a jogos de futebol e outros espetáculos na área empresarial do estádio do Dragão. Para já, a solução está disponível para sete mil espetadores das bancadas VIP.

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A plataforma de wi-fi Cisco prevê proporcionar uma experiência única e inovadora a parceiros e adeptos que assistam a jogos de futebol e outros espectáculos na área empresarial do estádio do Dragão. Para já, a solução está disponível para sete mil espectadores das bancadas VIP.

O estádio do Dragão vai se tornar num modelo de inovação tecnológica, combinando a dinâmica própria deste complexo desportivo e de espectáculos com a plataforma de última geração Cisco Connected Sports & Entertainment Solutions. O objectivo é oferecer ao público uma experiência personalizada e totalmente inovadora.

Desenvolvida para entretenimento e desporto, esta plataforma combina a última tecnologia wireless Cisco, software especializado e serviços profissionais optimizados para estádios e salas onde se concentram multidões para espectáculos. No caso do Estádio do Dragão, esta plataforma está a ser implementada na área empresarial do complexo desportivo.

Esta medida, que visa ajudar a descongestionar as redes telefónicas móveis, coloca o estádio dos azuis e brancos como o primeiro complexo desportivo português a implementar esta solução wi-fi, onde os fãs poderão utilizar os seus smartphones ou outros dispositivos móveis para aceder facilmente a diferentes aplicações concebidas para a interacção no espaço. As redes sociais também estão disponíveis ao longo dos jogos.

“Estamos muito satisfeitos por poder trabalhar com o FC Porto para fazer do Dragão um estádio inovador e um modelo de referência em Portugal. Os líderes do sector devem procurar fórmulas inovadora de tirar partido do enorme potencial da rede como plataforma capaz de mudar as regras do jogo e atrair mais fãs, algo que o Porto está a demonstrar com a sua liderança e inovação no Estádio do Dragão”, congratulou Miguel Almeida, Sales Manager da Cisco Portugal

Para poder oferecer todas estas experiências, a rede Cisco Connected Stadium, implementada no Dragão, suportará os altos volumes de tráfego w-fi e vídeo em alta definição que são gerados durante os espectáculos. Adicionalmente, há um novo leque de possibilidades de interacção e acesso a conteúdos por parte dos visitantes do estádio também noutros dias em que não há jogos ou espetáculos. Actualmente este projecto já se encontra disponível para sete mil espectadores das bancadas VIP.

Rui Lousa, administrador da Porto Comercial alega: “Com o objectivo de oferecer aos nossos parceiros e seus convidados uma experiência única, tentamos recorrer sempre a tecnologias de última geração. Quando implementarmos a plataforma Cisco Connected Sports & Entertainment Solution no Estádio do Dragão, vamos poder elevar a experiência dos espectadores a um novo nível”.

CIÊNCIA & TECNOLOGIA

MARTE TEVE PERÍODOS QUENTES E ÁGUA DURANTE 40 MILHÕES DE ANOS

Cientistas de Harvard determinaram os mecanismos químicos através dos quais Marte era capaz de manter calor suficiente nos seus primórdios para sustentar água e possivelmente vida.

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Cientistas de Harvard determinaram os mecanismos químicos através dos quais Marte era capaz de manter calor suficiente nos seus primórdios para sustentar água e possivelmente vida.

O facto de atualmente Marte ser frio e seco mas ter tido rios e lagos há vários milhares de milhões de anos intriga os cientistas há décadas.

“Tem sido um verdadeiro mistério que houvesse água líquida em Marte, porque Marte está mais longe do Sol e, além disso, o Sol era mais fraco no início”, explicou, em comunicado, Danica Adams, investigadora de pós-doutoramento da NASA na Escola de Engenharia e Ciências Aplicadas John A. Paulson (SEAS) de Harvard e principal autora do novo artigo publicado na Nature Geoscience.

Anteriormente, existia a teoria de que o hidrogénio era o ingrediente mágico que, quando misturado com o dióxido de carbono da atmosfera marciana, desencadeava episódios de aquecimento global. Mas a vida útil do hidrogénio atmosférico é curta, pelo que foi necessária uma análise mais detalhada.

Agora, Adams, o professor Robin Wordsworth de Ciências Ambientais e Engenharia na SEAS, e a sua equipa realizaram modelação fotoquímica (semelhante aos métodos utilizados hoje em dia para rastrear poluentes atmosféricos) para preencher os detalhes da relação da atmosfera marciana primitiva com o hidrogénio e como este relacionamento mudou ao longo do tempo.

“Marte antiga é um mundo perdido, mas pode ser reconstruído em detalhe se fizermos as perguntas certas”, frisou Wordsworth.

“Este estudo sintetiza a química atmosférica e o clima pela primeira vez para fazer algumas previsões surpreendentes que podem ser testadas quando trouxermos rochas de Marte para a Terra”, acrescentou.

Adams modificou um modelo chamado CINETICA para simular como uma combinação de hidrogénio e outros gases que reagem com o solo e o ar controlavam o clima marciano primitivo.

Descobriu que durante os períodos Noachiano e Hesperian, entre há 4 e 3 mil milhões de anos, Marte passou por períodos quentes episódicos ao longo de cerca de 40 milhões de anos, com cada evento a durar 100.000 anos ou mais.

Estas estimativas são consistentes com as características geológicas de Marte atualmente. Os períodos quentes e húmidos eram causados pela hidratação da crosta, ou perda de água do solo, que fornecia hidrogénio suficiente para se acumular na atmosfera durante milhões de anos.

“Identificámos escalas de tempo para todas estas alternâncias. E descrevemos todas as peças no mesmo modelo fotoquímico”, sublinhou Adams.

O trabalho de modelação fornece novas perspetivas potenciais sobre as condições que sustentaram a química prebiótica (os fundamentos da vida posterior como a conhecemos) durante os períodos quentes, e os desafios para a persistência dessa vida durante os intervalos frios e oxidativos.

Adams e outros cientistas estão a começar a trabalhar para encontrar evidências destas alternâncias utilizando modelos químicos isotópicos e planeiam comparar estes resultados com rochas da próxima missão Mars Sample Return (MRS).

Como Marte não possui placas tectónicas, ao contrário da Terra, a superfície visível atualmente é semelhante à de antigamente, tornando a sua história dos lagos e rios muito mais intrigante, realçou ainda.

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CIÊNCIA & TECNOLOGIA

ASTEROIDE BENNU REVELOU EXISTÊNCIA DE MOLÉCULAS DE ADN

Cientistas japoneses detetaram numa amostra do asteroide Bennu as moléculas necessárias para a formação de ADN e ARN, suportando a teoria de que os asteroides podem ter transportado, por impacto, os blocos de construção da vida para a Terra.

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Cientistas japoneses detetaram numa amostra do asteroide Bennu as moléculas necessárias para a formação de ADN e ARN, suportando a teoria de que os asteroides podem ter transportado, por impacto, os blocos de construção da vida para a Terra.

De acordo com o trabalho publicado esta quarta-feira na revista científica Nature Astronomy, as amostras analisadas revelaram a presença das cinco bases nitrogenadas — adenina, guanina, citosina, timina e uracilo — necessárias para a construção de ADN e ARN.

Foram igualmente identificados pelos investigadores da Universidade Hokkaido, no Japão, os compostos xantina, hipoxantina e ácido nicotínico (vitamina B3).

Uma amostra de 121,6 gramas do asteroide Bennu chegou à Terra em 2023 à “boleia” da missão Osiris-Rex, da agência espacial norte-americana (NASA).

Tratou-se da maior amostra extraterrestre recolhida e enviada para a Terra.

Segundo uma das teses, os asteroides (corpos rochosos do Sistema Solar) contribuíram com água e componentes químicos essenciais para a vida na Terra há milhares de milhões de anos.

Embora os meteoritos na Terra provenham de asteroides, a interpretação dos seus dados “é desafiante” face à “exposição à humidade” da atmosfera e a “uma biosfera descontrolada”, refere a Universidade Hokkaido em comunicado, assinalando que “amostras imaculadas recolhidas de asteroides no espaço são os candidatos ideais”.

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