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FÁTIMA: PROIBIDO ACAMPAR JUNTO A SANTUÁRIO

Os peregrinos que costumam montar as suas tendas de campismo nos espaços envolventes do Santuário de Fátima vão ficar proibidos de o fazer na próxima peregrinação de 12 e 13 de maio, por questões de segurança relacionadas com a visita do papa Francisco.

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Os peregrinos que costumam montar as suas tendas de campismo nos espaços envolventes do Santuário de Fátima vão ficar proibidos de o fazer na próxima peregrinação de 12 e 13 de maio, por questões de segurança relacionadas com a visita do papa Francisco, informaram esta manhã, em conferência de imprensa, os responsáveis do templo mariano.

Nas grandes peregrinações internacionais aniversárias, entre maio e outubro, é habitual que os peregrinos montem centenas de tendas nos espaços verdes em redor do santuário, começando a chegar, em muitos casos, uma a duas semanas antes do início das celebrações. Este ano, isso não vai ser possível.
Segundo os responsáveis do santuário, em alternativa, irá ser disponibilizado um terreno pela Câmara Municipal de Ourém, junto ao campo de jogos de Fátima, para onde os peregrinos campistas irão ser canalizados. O espaço terá instalações sanitárias provisórias, onde os utentes podem fazer a sua higiene diária.

Na sessão, o presidente da Câmara de Ourém, anunciou que vão ser criadas duas dezenas de bolsas de estacionamento num raio até 20 quilómetros da Cova da Iria, que serão servidos por 75 tranfers gratuitos, de forma contínua. Serão ainda instalados quatro ecrãs gigantes na cidade, para os pergrinos que não conseguirem entrar no recinto poderem seguir as celebrações. Para ajudar os visitantes, vai ser criado também um Gabinete de Apoio ao Peregrino, nas instalações do Posto de Turismo de Fátima.

Em termos de segurança, a GNR revelou que vai iniciar a operação de acompanhamento dos peregrinos a pé no dia 1 de maio, alertando para as restrições de trânsito que vão ser implementadas nos dias 12 e 13 de maio, no interior da cidade de Fátima.

“Todos sabemos que hoje a segurança está na ordem do dia, mas as várias entidades envolvidas na preparação da visita do papa tudo estão a fazer para garantir a segurança dos que aqui estarão. Fátima é um lugar seguro”, afirmou o reitor do Santuário de Fátima, padre Carlos Cabecinhas.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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