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JMJ: A ‘SUSTENTABILIDADE’ QUE DEIXOU PARA TRÁS 117 TONELADAS DE LIXO NO TEJO

O município de Lisboa recolheu 117 toneladas de lixo no Parque Tejo, 72% das quais foram para reciclagem, após a limpeza da parte lisboeta do recinto utilizado durante a Jornada Mundial da Juventude, informou hoje o vice-presidente da Câmara.

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O município de Lisboa recolheu 117 toneladas de lixo no Parque Tejo, 72% das quais foram para reciclagem, após a limpeza da parte lisboeta do recinto utilizado durante a Jornada Mundial da Juventude, informou hoje o vice-presidente da Câmara.

Segundo Filipe Anacoreta Correia, vice-presidente da Câmara de Lisboa (CML) e coordenador da autarquia para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), todo o lixo na parte de Lisboa do Parque Tejo foi recolhido e as 117 toneladas estão “em linha” com o que a CML esperava.

Anacoreta Correia destacou o trabalho e a preparação das equipas de higiene da CML e também o facto de os peregrinos terem correspondido aos apelos de preocupação ambiental, contribuindo para a recolha seletiva.

“Relativamente aos resíduos do Parque Tejo, tenho informação que 72% dos resíduos foram recolhidos com sucesso de forma seletiva, o que é uma proporção muito elevada em relação àquilo que é habitual: 52% destes são embalagens, 11% papel e 9% biorresíduos. Portanto, no meio de um evento de grande multidão, de presença muito alargada, houve uma preocupação ambiental muito grande, e o facto de haver contentores espalhados em todo o recinto foi decisivo”, disse, em declarações à Lusa.

Esta percentagem de recolha seletiva está “muito acima da média da recolha seletiva diária” feita em Lisboa pelos serviços de higiene urbana, acrescentou a Câmara Municipal.

O autarca disse que o tratamento do lixo, as regas com água não-potável e o investimento no saneamento das casas de banho, das quais cerca de três quartos estiveram ligadas a estruturas de saneamento básico, fizeram parte da preocupação de sustentabilidade da autarquia no Parque Tejo.

Segundo a autarquia, no total, o recinto do Parque Tejo de Lisboa tinha 6.000 contentores, e foram desenhados circuitos especificamente para apoio ao evento, com cada um dos 34 setores do Parque na zona de Lisboa a disponibilizar, em média, cerca de 150 contentores para resíduos diferenciados.

Na parte do Parque Tejo da responsabilidade do município de Loures foram recolhidas 120 toneladas de resíduos indiferenciados e cinco toneladas de embalagens, segundo um comunicado da Câmara Municipal de Loures, divulgado na quinta-feira.

A JMJ de Lisboa, que terminou no domingo, juntou cerca de 1,5 milhões de jovens no Parque Tejo (Lisboa) para uma missa e uma vigília, com a presença do Papa Francisco.

A próxima JMJ realiza-se dentro de quatro anos em Seul, na Coreia do Sul.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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