REGIÕES
LIGAÇÃO BRAGANÇA-PORTIMÃO INTERROMPIDA
A ligação aérea Bragança-Portimão esteve interrompida devido à proibição de reabastecimento de combustível no aeródromo de Tires, na sequência do acidente que provocou cinco mortos.
A ligação aérea Bragança-Portimão da Aero Vip esteve interrompida durante toda a tarde de hoje devido à proibição de reabastecimento de combustível no aeródromo de Tires, na sequência do acidente que provocou cinco mortos, disse fonte da companhia.
Cinco pessoas morreram após a queda de uma aeronave com matrícula suíça em Tires, no concelho de Cascais, junto ao parque de descargas de um supermercado.
A aeronave descolou do aeródromo de Tires pelas 12:00, tendo-se despenhado cerca de dois mil metros depois da descolagem, provocando a morte dos quatro ocupantes e de uma pessoa que se encontrava no parque de descargas do supermercado Lidl.
O aeródromo acabou por ser reaberto pelas 14:20, mas as aeronaves que precisaram estiveram impedidas de reabastecer combustível, o que impediu o voo da Aero Vip que fazia a ligação entre Bragança e Portimão, com paragem em Tires, entre outras, de seguir viagem, às 16:30.
“Não houve combustível da parte da tarde, depois do acidente”, disse à Lusa o presidente do conselho de administração da Aero Vip, Pedro Leal, acrescentando que seguiam com destino ao Algarve 18 passageiros.
O responsável explicou que a proibição de reabastecimento é um procedimento normalmente adotado sempre que se verificam acidentes de aviação, designadamente enquanto se procede à análise do combustível.
Os passageiros afetados, acrescentou, foram alojados em hotéis ou seguiram de carro para o seu destino. Os que optaram por ficar no alojamento providenciado pela companhia deverão seguir na terça-feira para Portimão, noutros voos da Aero Vip.
“O avião deve seguir amanhã [terça-feira] de manhã vazio para Bragança, para retomar normalmente a linha [Bragança-Portimão]”, acrescentou Pedro Leal.
Segundo fonte da Proteção Civil, o aparelho que se despenhou dirigia-se para Marselha, em França.
Além das vítimas mortais, há ainda a registar quatro feridos ligeiros, por inalação de fumo, dois dos quais foram assistidos no local e os outros dois transportados para o hospital de Cascais.
A aeronave atingiu ainda uma habitação e um anexo situados junto ao supermercado, tendo os seus habitantes — nove pessoas — ficado desalojados.
“Mas não foi preciso realojá-las porque vão ficar com familiares”, afirmou o comandante municipal da Proteção Civil, Pedro Mendonça.
Fonte da cadeia de supermercados confirmou à Lusa que a aeronave caiu junto dos armazéns da loja de Tires e especificou que não há vítimas entre os funcionários do LIDL.
O supermercado encontrava-se, na altura do acidente, com alguns clientes, mas, segundo André Fernandes, as pessoas saíram do estabelecimento sem problemas de maior, depois de ativados os procedimentos de segurança.
No local esteve o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, a acompanhar as operações de socorro, que mobilizaram 93 operacionais e 33 viaturas.
O acidente obrigou ainda ao corte do trânsito na Avenida Amália Rodrigues, em Tires, à montagem de um perímetro de segurança e ao encerramento temporário do aeródromo de Tires, que reabriu às 14:20.
Uma extensa coluna de fumo ergueu-se por entre as casas da zona, com dezenas de pessoas a assistir às operações.
Fonte do setor aeronáutico indicou à Lusa que o aparelho acidentado é um Piper, modelo Cheyenne II, bimotor.
REGIÕES
LISBOA-SEIXAL: POLÍCIA DESMANTELA “ESQUEMA” DE TRÁFICO DE DROGA
A PSP anunciou hoje o desmantelamento de uma célula de tráfico de droga que abastecia os concelhos de Lisboa e do Seixal, no distrito de Setúbal, tendo sido detidas duas pessoas e apreendidas várias armas.
A PSP anunciou hoje o desmantelamento de uma célula de tráfico de droga que abastecia os concelhos de Lisboa e do Seixal, no distrito de Setúbal, tendo sido detidas duas pessoas e apreendidas várias armas.
Em comunicado, o Comando Metropolitano de Lisboa da PSP (Cometlis) refere que efetuou na quinta-feira buscas domiciliárias nas freguesias do Lumiar (Lisboa) e de Fernão Ferro (Seixal), tendo detido dois homens, de 37 e 51 anos, suspeitos de tráfico de droga.
Na sequência desta operação, as autoridades apreenderam 8.931 doses de cocaína, 82.204 de haxixe, assim como 366.280 euros, três armas de fogo, 37 munições, três automóveis e dois motociclos de alta cilindrada, entre outros objetos.
Os detidos foram presentes ao Tribunal Judicial de Lisboa para primeiro interrogatório, aguardando medida de coação.
“A PSP tem vindo, de forma incisiva, a combater o tráfico na capital e a quem a ele se dedica, estratégia que se materializa na prossecução de dezenas de operações de investigação criminal nesta área”, sublinha a nota do Cometlis.
REGIÕES
PORTO: DUAS FAMÍLIAS DESPEJADAS DE CASAS MUNICIPAIS DEVIDO AO TRÁFICO DE DROGA
A Câmara do Porto despejou, na quinta-feira, duas famílias de casas municipais nos bairros de Pinheiro Torres e de Lordelo, que utilizavam a habitação para o tráfico de droga, foi revelado esta sexta-feira.
A Câmara do Porto despejou, na quinta-feira, duas famílias de casas municipais nos bairros de Pinheiro Torres e de Lordelo, que utilizavam a habitação para o tráfico de droga, foi revelado esta sexta-feira.
Fonte da autarquia esclareceu esta sexta-feira à Lusa que as duas famílias foram notificadas a 10 de maio pela empresa municipal responsável pela gestão do parque habitacional, Domus Social, de que teriam de sair das habitações.
A “ordem de despejo” foi acionada depois de um dos elementos das respetivas famílias ter sido condenado em tribunal.
“Num dos casos ficou ainda provado que a arguida pertencia a um grupo organizado, cabendo-lhe especificamente a função de armazenar a droga na habitação municipal e de fornecer outros traficantes com estupefacientes ali guardados”, refere.
Segundo o município, a família terá recorrido da ordem de despejo, mas o tribunal deu razão à Câmara do Porto.
“O município do Porto não permitirá a utilização das casas de habitação social para tráfico de droga e/ou quaisquer outros fins ilícitos”, salienta.
No final de março, a Câmara do Porto despejou outras quatro famílias, três no Agrupamento da Pasteleira e uma no bairro Dr. Pinheiro Torres, que também eram usadas para tráfico de droga.
“A resolução deste tipo de situações, para além de proteger e zelar pelo património municipal, visa, acima de tudo, garantir a segurança e qualidade de vida dos restantes moradores do parque de habitação pública e dos munícipes em geral”, acrescenta.
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