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VALPAÇOS: GRANIZO TERÁ PROVOCADO PREJUÍZO DE 1,5 MILHÕES AOS OLIVICULTORES

A Cooperativa dos Olivicultores de Valpaços estima um prejuízo que pode ascender aos 1,5 milhões de euros na produção de azeitona em consequência da tempestade de granizo, disse ontem o presidente da direção.

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A Cooperativa dos Olivicultores de Valpaços estima um prejuízo que pode ascender aos 1,5 milhões de euros na produção de azeitona em consequência da tempestade de granizo, disse ontem o presidente da direção.

“Calculamos em cerca de 1,5 milhões de euros de prejuízo”, afirmou Paulo Ribeiro à agência Lusa, referindo-se às consequências da chuva intensa, acompanhada de granizo e de vento, no sábado, nos olivais do concelho de Valpaços, no distrito de Vila Real.

O responsável mostrou-se preocupado com o setor da olivicultura que contabiliza dois anos consecutivos de uma grande quebra de produção e detalhou que, em 2021, a cooperativa recebeu cerca de 13 milhões de quilos de azeitona, valor que desceu para os seis milhões em 2022 devido à seca que afetou a colheita.

“Este ano contávamos ter mais alguma coisa, não muito, porque a seca foi grande e as oliveiras não desenvolveram”, apontou.

Agora, descreveu, a tempestade de granizo, que segundo os relatos durou cerca de 20 a 30 minutos e com pedras de gelo de grande dimensão, deixou as “oliveiras depenadas”.

“O granizo levou azeitona, levou folha e os ramos novos, as crescenças que tinha este ano e que para o ano iam dar azeitona. Portanto, 2024 vai voltar a ser um ano péssimo”, lamentou.

Paulo Ribeiro alertou que a oliveira agora “tem que ser tratada” para cicatrizar, através da aplicação de cálcio.

“O agricultor está com dificuldades financeiras porque no ano passado teve metade da azeitona e recebeu pouco, mas para o ano ainda vai receber menos. Vai ser muito difícil para os agricultores que vivem exclusivamente da agricultura”, considerou.

Por isso mesmo, defendeu que o Governo devia ajudar os produtores, apoios que, na sua opinião, poderiam ir de “uma percentagem em dinheiro para os pequenos” até “empréstimos a juros bonificados para os grandes”.

Quanto a seguros, Paulo Ribeiro disse que “não há” e salientou que os agricultores “não têm dinheiro para pagar”.

O mau tempo afetou também vinha, amendoal e outras árvores de fruto e ainda hortícolas.

O presidente da Câmara de Valpaços, Amílcar Almeida, adiantou que, no concelho, o mau tempo atingiu uma área total de 34 hectares (34% do concelho), afetou uma área agrícola de 10 mil hectares (olival, vinha, amendoal e hortícolas) e nove freguesias.

“Temos localidades em que há uma perda na produção de azeitona de 100%. Ou seja, 80% no chão e 20% na árvore, mas que vai acabar por cair porque está afetada”, referiu.

Quanto à vinha, disse, a vindima tem que ser antecipada e é preciso também proceder à apanha da amêndoa que caiu, o que dificulta um trabalho que já costuma ser feito através de máquinas agrícolas.

No sábado, o mau tempo atingiu ainda os municípios de Mirandela e de Macedo de Cavaleiros, já no distrito de Bragança.

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PORTO: FREGUESIA DE RAMALDE PEDE MAIS POLÍCIA DEVIDO A “ONDA DE ASSALTOS”

A presidente da Junta de Freguesia de Ramalde, no Porto, defendeu hoje a necessidade de a PSP ser reforçada face à “onda de assaltos contínua” e de se reabrir uma esquadra “para garantir a segurança” dos mais de 38.000 habitantes.

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A presidente da Junta de Freguesia de Ramalde, no Porto, defendeu hoje a necessidade de a PSP ser reforçada face à “onda de assaltos contínua” e de se reabrir uma esquadra “para garantir a segurança” dos mais de 38.000 habitantes.

Em declarações à Lusa, a presidente da junta de freguesia, Patrícia Rapazote, afirmou que, apesar de ter aumentado, o número de efetivos da PSP “não é suficiente” para garantir policiamento nas ruas.

“São necessários mais efetivos”, defendeu, dizendo que recebe frequentemente queixas de moradores e de comerciantes a propósito da “onda de assaltos contínua”.

“Roubam tudo o que encontram pelo caminho”, referiu.

Em Ramalde, que, segundo os Censos de 2021, é a segunda freguesia com mais população do concelho do Porto já chegaram a existir três esquadras da PSP (Pinheiro Manso, João de Deus e Francos), mas atualmente só existe uma, a Esquadra do Viso.

“Temos quase 39 mil habitantes, temos três estações de metro, temos quatro agrupamentos de escolas e uma zona industrial imensa. A população flutuante é imensa e quase que dobra a população residente. Neste momento, temos uma esquadra, que não tem o efetivo na totalidade, e um carro patrulha que ainda não está 24 sob 24 horas”, detalhou.

Face à “onda de assaltos”, Patrícia Rapazote salientou a necessidade de se abrirem “mais esquadras”, sobretudo na zona de Pinheiro Manso, onde vários moradores se juntaram para criar uma associação e alertar as entidades públicas, como a Câmara do Porto e o Ministério da Administração Interna, para o aumento da criminalidade.

À Lusa, a autarca afirmou que a junta tem promovido a limpeza da via pública, o reforço da iluminação e a vedação de casas devolutas, que eram sobretudo ocupadas por toxicodependentes, apesar de tais medidas não serem suficientes para assegurar a segurança da população.

“O importante é dar dignidade e sensação de segurança a todos”, observou, salientando que, através da criação da associação, os moradores passam a ter “uma voz mais ativa e representatividade”.

A par do reforço dos efetivos e esquadras da PSP, Patrícia Rapazote salientou a importância do sistema de videovigilância, que opera desde junho de 2023 na cidade, ser alargado a Ramalde.

“Era muito importante, não como uma substituição da PSP, mas como uma ferramenta útil e de auxílio aos profissionais”, observou, dizendo que o sistema poderia também ser dissuasor da criminalidade.

Na quarta-feira, em declarações à Lusa, João Pedro Mortágua, morador na zona de Pinheiro Manso desde 2009, contou que há cerca de um mês os assaltos, realizados “sobretudo por toxicodependentes”, são diários.

“Estão tão desorientados que qualquer objeto que roubem lhes dá mais cinco euros para consumirem droga”, afirmou.

Além de assaltarem carros, também roubam tampas de esgotos, grelhas de sarjetas, telhas e placas de zinco, como aconteceu a um vizinho de João.

Alegadamente, estes objetos e materiais são posteriormente vendidos a um sucateiro que existe nas proximidades daquela freguesia.

“Não há um dia em que não exista um assalto”, observou o morador, acrescentando que “o nível de degradação social, violência e insegurança é imenso”.

Em outubro de 2023, o Comando Metropolitano da PSP do Porto adiantava que a criminalidade violenta e grave naquela zona do Porto tinha aumentado comparativamente a 2022, bem como o número de detenções relacionadas com o tráfico de estupefacientes.

No entanto, a criminalidade geral participada diminuiu, tendo sido participados 358 crimes em 2022 e 323 em 2023.

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BRAGANÇA: GNR LOCALIZA IDOSO DESAPARECIDO DO HOSPITAL

O homem de 70 anos que desapareceu do Hospital de Bragança na quarta-feira foi localizado pela GNR na Autoestrada A4 entre São Pedro e Samil, no concelho de Bragança, disse hoje à Lusa fonte da Guarda.

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O homem de 70 anos que desapareceu do Hospital de Bragança na quarta-feira foi localizado pela GNR na Autoestrada A4 entre São Pedro e Samil, no concelho de Bragança, disse hoje à Lusa fonte da Guarda.

Segundo a GNR o septuagenário foi localizado por volta das 17h00 de hoje na A-4, e aparentava estar bem de saúde, sendo depois conduzido à unidade hospitalar de Bragança.

As autoridades concentraram as buscas com principal incidência em Bragança e no trajeto que liga esta cidade a Sendim, numa distância de cerca de 100 quilómetros.

Uma filha do idoso disse à Lusa que o pai, residente em Sendim, no concelho de Miranda do Douro, foi transportado de ambulância pelos bombeiros locais até ao hospital de Bragança, onde entrou ao início da noite de terça-feira, no serviço de urgência, com vários ferimentos no rosto e que a família não tinha notícias do familiar desde as 14:00 de quarta-feira.

Num esclarecimento solicitado pela Lusa, a Unidade Local de Saúde do Nordeste, entidade gestora do Hospital de Bragança, avançou que, ao início da tarde de quarta-feira, o doente “abandonou, por sua livre vontade, o Serviço de Urgência, munido dos seus pertences, apesar de interpelado por diversas vezes para permanecer no Serviço”, quando se mostrava “consciente, colaborante e orientado no tempo e espaço e, portanto, capaz de tomar as suas decisões autonomamente”.

Face a esta situação, a ULS Nordeste esclareceu que de imediato foram avisadas as autoridades competentes, assim como a respetiva família do doente, conforme protocolado internamente.

A ULS referiu que o homem, “ao início da noite de terça-feira, deu entrada no referido Serviço de Urgência”, vítima de uma queda na via pública e entrou “sem critérios clínicos de gravidade”.

Segundo a ULS, o doente foi prontamente atendido, avaliado e tratado, tendo sido efetuados todos os procedimentos necessários à sua estabilização e recuperação.

Por indicação clínica, o doente ficou em observações no Serviço de Urgência, acrescentou.

A família do septuagenário indicou que apresentou uma participação pelo desaparecimento do septuagenário no posto da GNR de Sendim.

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