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INTERNACIONAL

EUA: JÁ SE FALA EM “IMPEACHMENT”

Acusado de revelar informações sensíveis à Rússia e de tentar obstruir uma investigação do FBI, Trump está “debaixo de fogo” e a palavra “impeachment” paira como uma sombra sobre o 45º presidente dos EUA.

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Acusado de revelar informações sensíveis à Rússia e de tentar obstruir uma investigação do FBI, Trump está “debaixo de fogo” e a palavra “impeachment” paira como uma sombra sobre o 45º presidente dos EUA, que se diz o líder mais injustiçado da História dos Estados Unidos.

Apesar de continuar a ser uma possibilidade distante, o facto é que muito se tem falado sobre a possibilidade de Donald Trump, eleito em Novembro último e que assumiu funções em Janeiro deste ano, e ser alvo de um processo de impeachment, isto é, de destituição. Apesar de muito improvável, o cenário impõe-se como o “elefante” – curiosamente o símbolo tradicional do Partido Republicano – na sala.

No cento da polémica estão três casos:

O primeiro, noticiado pelo The Washington Post, visa revelações feitas por Trump sobre o autoproclamado Estado Islâmico ao ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov. Essa informação versava a intenção do grupo extremista instalar explosivos em computadores portáteis, com a finalidade de fazer explodir aviões comerciais. Enquanto a Casa Branca veio de imediato excluir a hipótese de Trump ter revelado informação sensível que compromete a segurança dos EUA, o próprio presidente veio defender, através do Twitter, o seu direito de partilhar informação com a Rússia. Caracterizando o caso de “esquizofrenia política”, o próprio Putin já se disponibilizou para revelar o teor desta conversa.

O segundo caso é referente a uma investigação do FBI ao ex-assessor de segurança nacional Michael Flynn, obrigado a demitir-se no dia 13 de fevereiro por omitir os repetidos contactos que manteve com o embaixador russo em Washington no ano passado, durante os quais abordou as sanções americanas a Moscovo. Trump terá pedido ao ex-diretor do FBI James Comey – entretanto demitido pelo Presidente – que abandonasse esta linha de investigação, o que pode configurar uma obstrução à Justiça.

O terceiro caso, cronologicamente anterior a estes dois, diz exatamente respeito à demissão de James Comey, muito polémica, vista pelos críticos como uma forma de travar uma investigação em curso sobre as alegadas interferências russas nas últimas eleições norte-americanas, vencidas por Trump. Neste âmbito, o Comité dos Serviços de Informação do Senado – que averigua a alegada ingerência russa – pediu ao FBI que entregue as notas redigidas pelo ex-diretor James Comey sobre as conversações tidas com a Casa Branca e com o Departamento de Justiça, e requisitou o testemunho de Comey perante o Senado. Além disso, foi nomeado pelo Departamento de Justiça da Administração Trump o ex-diretor do FBI Robert Mueller para dirigir esta investigação.

Trump reagiu às polémicas dizendo que nunca um presidente foi tão injustiçado. “Vejam como tenho sido tratado recentemente, sobretudo pelos media”, disse o Presidente num discurso proferido esta quarta-feira na Academia da Guarda Costeira, em Connecticut. “Nenhum político na História, e digo isto com grande certeza, foi tratado de forma tão injusta”, lamentou.

Enquanto isso, está em curso uma petição pela sua destituição, que soma já mais de um milhão de assinaturas.

Nenhum presidente americano foi afastado por impeachment. Dois foram destituídos pela Câmara de Representantes, mas absolvidos pelo Senado: Andrew Johnson, em 1868, e Bill Clinton, em 1998. Richard Nixon renunciou em 1974 para evitar a destituição iminente por causa do escândalo Watergate.

Como funciona o impeachment?

O impeachment é um processo de duas etapas.

Se os congressistas acharem que o Presidente é culpado do que a Constituição chama de “traição, suborno, ou outros delitos graves e ilegalidades” podem dar início ao procedimento, estando o processo sujeito à aprovação da Câmara dos Representantes. A primeira votação acontece neste âmbito, onde é necessária uma maioria simples.

No caso de aprovação, o debate segue para o Senado, encarregado de levar a cabo um julgamento, com o líder do Supremo Tribunal de Justiça a presidir os trabalhos. O caso é posteriormente votado, sendo necessária uma maioria de dois terços para efetivar a destituição. Neste contexto, o Presidente é destituído e não lhe é permitido recorrer da decisão. Caso contrário, é absolvido e permanece no cargo.

Qual é o papel dos tribunais?

Nenhum. “Não está prevista uma confirmação judicial do impeachment”, explicou à AFP o professor de Direito e decano da Faculdade de Direito da Cornell Law School, Jens David Ohlin. O Congresso – composto pela Câmara dos Representantes e pelo Senado, é “o juiz”, completou. Assim sendo, o impeachment está fronteira – porosa – entre a Política e o Direito, não sendo sequer necessário que o Presidente seja condenado por um crime, acrescenta Ohlin.

O que falta para um impeachment?

O processo para a destituição de Trump não começou, e pode mesmo não começar.

Dois representantes democratas, Maxine Waters e Al Green, convocaram a aplicação de artigos do impeachment, mas a maioria dos congressistas é mais cautelosa, temendo que o processo se transforme num exercício partidarista.

Líderes democratas consideram mesmo que é cedo para convocar um impeachment e que se deve, em primeiro lugar, estabelecer a veracidade dos factos denunciados. “Isto não deve ser visto como um esforço para anular a eleição (presidencial de novembro passado) por outras vias”, defendeu o líder democrata Comité dos Serviços de Informação da Câmara dos Representantes, Adam Schiff.

Acresce a isto a “equação política” do Congresso, com os Republicanos – partido de Trump – com maioria em ambas as Câmaras, o que torna pouco provável que se persiga um processo de destituição do Presidente, sob pena de isso ser altamente prejudicial ao partido. No entanto, Trump deverá estar atento, porque as apostas não o favorecem. Há cada vez mais gente convencida que o empresário não aguentará até ao final do mandato.

INTERNACIONAL

GUERRA: RÚSSIA VAI FAZER EXERCÍCIOS NUCLEARES PERTO DA UCRANIA

O presidente russo, Vladimir Putin, ordenou exercícios nucleares que serão realizados num futuro próximo e envolverão tropas localizadas perto da Ucrânia, em resposta a alegadas ameaças de líderes ocidentais contra Moscovo, anunciou hoje o Ministério da Defesa russo.

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O presidente russo, Vladimir Putin, ordenou exercícios nucleares que serão realizados num futuro próximo e envolverão tropas localizadas perto da Ucrânia, em resposta a alegadas ameaças de líderes ocidentais contra Moscovo, anunciou hoje o Ministério da Defesa russo.

“Durante o exercício, será tomada uma série de medidas para treinar a preparação e a utilização de armas nucleares não estratégicas”, afirmou o Ministério russo num comunicado publicado na rede social Telegram.

Acrescentou que essa medida foi tomada “por instrução do comandante-em-chefe supremo das forças armadas da Federação Russa”, Vladimir Putin.

Esse treino pretende “manter a prontidão” do exército para proteger o país, “em resposta às declarações com provocações e ameaças feitas contra a Rússia por certos responsáveis ocidentais”, acrescentou o ministério russo.

Os exercícios envolverão a força aérea, a marinha e as forças do distrito militar do sul, que se localiza muito perto da Ucrânia e cobre as regiões que Moscovo anexou.

A data e o local desses exercícios não foram anunciados.

Em outubro de 2023, a Rússia anunciou que Vladimir Putin supervisionou lançamentos de mísseis balísticos durante manobras militares destinadas a simular um “ataque nuclear massivo” a Moscovo.

Durante estes exercícios, um míssil balístico intercontinental Iars foi disparado da base espacial de Plesetsk, no norte da Rússia, e outro míssil balístico Sineva foi lançado a partir de um submarino no Mar de Barents.

A sua organização foi tornada pública no mesmo dia que a câmara alta do Parlamento Russo, o Conselho da Federação, aprovou a revogação da ratificação do Tratado de Proibição de Testes Nucleares (CTBT).

Desde o início do conflito na Ucrânia, em fevereiro de 2022, o presidente russo tem falado sobre um possível uso de armas nucleares.

A Rússia implantou armas nucleares táticas na Bielorrússia, o seu aliado mais próximo e vizinho da União Europeia, no verão de 2023.

A doutrina nuclear russa prevê um uso “estritamente defensivo” de armas atómicas, no caso de um ataque à Rússia com armas de destruição em massa ou em caso de agressão com armas convencionais “que ameacem a própria existência do Estado”.

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INTERNACIONAL

ARPÃO É PRIMEIRO SUBMARINO PORTUGUÊS A NAVEGAR DEBAIXO DE GELO NO ÁRTICO

O submarino Arpão navegou durante quatro dias debaixo da placa de gelo do Ártico, tornando-se no primeiro navio português a fazê-lo, informou hoje a Marinha.

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O submarino Arpão navegou durante quatro dias debaixo da placa de gelo do Ártico, tornando-se no primeiro navio português a fazê-lo, informou hoje a Marinha.

“O NRP Arpão tornou-se, se não no primeiro, num dos muito poucos submarinos convencionais a navegar debaixo do gelo, uma área normalmente reservada aos submarinos de propulsão nuclear. Permaneceu debaixo da placa de gelo num total de cerca de quatro dias, tendo também explorado a operação na Marginal Ice Zone, com grande densidade de gelo solto, zona essa com elevado valor tácito, área em que nenhum outro submarino do ocidente se atreveu a operar, desde a II grande Guerra, com total sucesso”, indica aquele ramo.

O submarino ‘Arpão’ partiu da Base Naval de Lisboa no dia 03 de abril, com 36 militares a bordo, para participar na operação ‘Brilliant Shield’, da Aliança Atlântica. Na ocasião, o Chefe do Estado-Maior da Armada, almirante Henrique Gouveia e Melo, salientou que a “importância elevada” desta missão por se tratar da primeira vez que um submarino português vai operar “por baixo do gelo Ártico”.

Em comunicado, a Marinha indica que em 28 de abril, o ‘Arpão’ largou do porto de Nuuk, na Gronelândia, “para a realização da Operação ÁRTICO 2024”, que contou com a presença a bordo de Gouveia e Melo, “decano dos submarinistas no ativo”.

No dia seguinte, passou o “mítico paralelo 66º33’N, que marca a fronteira do Círculo Polar Ártico, algo que à semelhança da passagem do Equador, é uma marca relevante para todos os marinheiros”, destaca a Marinha, assinalando que “esta marca ainda não tinha sido alcançada pelos submarinistas portugueses”.

O submarino voltou à superfície “em segurança” em 03 de abril e a Marinha salienta que esta foi “uma das maiores aventuras” deste navio até à data.

A nota divulgada aos jornalistas refere que, “além de adicionar uma nova capacidade aos submarinos portugueses e, consequentemente, à Marinha, o Arpão pôs mais uma vez em prática a “arte de bem fazer”, o que demonstrou que mesmo com todas as condicionantes, mas com dedicação, competência e força de vontade é possível continuar a ultrapassar novos desafios alcançando objetivos considerados por muitos, incluindo aliados, inultrapassáveis”.

A Martinha explica que para navegar debaixo do gelo “foi necessário um intenso período de preparação e estudo, em que a guarnição quase que teve que ‘reaprender’ a operar o navio, uma vez que a navegação submarina nas altas latitudes apresenta condições ambientais, sonoras e perigos à navegação, como a existência de icebergs e gelo solto, obrigando assim a adaptar muitos dos normais procedimentos e técnicas normalmente usadas pelos submarinos, quando a navegar em latitudes mais baixas”.

No comunicado, é indicado também que nos “quase sete meses de preparação”, o Arpão passou por um processo de manutenção “adaptado para fazer face às especificidades da missão, nomeadamente a instalação de uma proteção na torre para os mastros” e de “um sonar de alta frequência na torre do submarino”.

A Marinha refere ainda que no ano passado “o Arpão navegou 212 dias, atravessou o Atlântico duas vezes, esteve presente em sítios tão longínquos como o Rio de Janeiro, no Brasil e a Cidade do Cabo, na África do Sul, e ainda terminou o ano operacional com uma patrulha no Mediterrâneo”.

Nesta operação, os militares portugueses contaram com o apoio das marinhas dos Estados Unidos da América, Dinamarca e Canadá.

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