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IPMA: ALERTA VERMELHO DE AGITAÇÃO MARITÍMA NO LITORAL NORTE

Todo o litoral norte e centro de Portugal continental estão sob aviso vermelho, o mais elevado, devido à previsão de agitação marítima.

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Todo o litoral norte e centro de Portugal continental estão sob aviso vermelho, o mais elevado, devido à previsão de agitação marítima.

De acordo com o Instituto do Mar e da Atmosfera (IPMA), o aviso para os distritos de Viana do Castelo, Braga, Porto, Aveiro, Coimbra e Leiria estão em vigor desde as 05h30 e até às 12h00.

São esperadas ondas de noroeste de 7 a 8 metros, podendo atingir uma altura máxima de 15 metros, indica o IPMA.

Os restantes distritos da costa portuguesa (Lisboa, Setúbal, Beja e Faro) estão sob aviso laranja até 21h00 de hoje, prevendo-se ondas de oeste ou noroeste com 5 a 6,5 metros de altura significativa, podendo atingir 14 metros de altura máxima.

Por causa da agitação marítima, 13 barras marítimas estão hoje fechadas a toda a navegação e cinco estão condicionadas, segundo informação disponível no ‘site’ da Marinha Portuguesa.

Segundo a Marinha, estão encerradas as barras de Caminha, Douro, Esposende, Figueira da Foz, Vila Praia de Âncora, Póvoa de Varzim, Vila do Conde, Ericeira, S. Martinho do Porto, Alvor, Vila Real de Santo António, Quarteira e Tavira.

As barras de Aveiro, Leixões, Viana do Castelo, Faro e Olhão estão condicionadas.

As restantes 29 barras marítimas estão abertas a toda a navegação.

O IPMA emitiu também aviso laranja para a Costa Norte da Madeira e Porto Santo por causa da agitação marítima entre as 21h00 de sábado e as 12h00 de domingo, passando depois a amarelo.

O arquipélago da Madeira está também sob aviso amarelo devido à previsão de períodos de chuva ou aguaceiros por vezes fortes e acompanhados de trovoada (entre 12h00 e as 21h00 de sábado) e vento forte de sudoeste com rajadas até 70 km/h, rodando para noroeste com rajadas até 90 km/h.

O aviso de vento vai estar em vigor entre as 15h00 de sábado e as 06h00 e domingo.

De acordo com o IPMA, o aviso vermelho é o mais grave de uma escala de três (vermelho, laranja e amarelo).

O aviso laranja é emitido sempre que existe uma “situação meteorológica de risco moderado a elevado” e o amarelo sempre que há uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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