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NORTE QUER POTENCIAR “CAMINHOS DE SANTIAGO”

Os Caminhos de Santiago podem ser um importante produto turístico da região norte de Portugal, mas isso obriga à requalificação das infraestruturas, homogeneização da sinalética, formação de acolhimento ao peregrino e coordenação de investimentos entre entidades.

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Os Caminhos de Santiago podem ser um importante produto turístico da região norte de Portugal, mas isso obriga à requalificação das infraestruturas, homogeneização da sinalética, formação de acolhimento ao peregrino e coordenação de investimentos entre entidades, salienta um estudo.

“Podem constituir um importante produto turístico da região norte se desenvolvido de forma a garantir, ao longo de toda a sua extensão, uma experiência turística integral e de qualidade”, conclui o documento “Caminho Português de Santiago no Norte de Portugal”, que compila três estudos elaborados pela Hidria, Naturbarroso e arquiteto Rui Ramos Loza, cofinanciados por fundos comunitários.

Uma das conclusões é de que existe uma grande “diversidade e variabilidade” dos tipos de marcas utilizadas na sinalização dos caminhos, sendo muito delas usadas para a mesma função variando em formas e materiais de construção.

Por isso, é essencial uma homogeneização da sinalética associada a estes traçados, guiando-se pelas normas em vigor para a região da Galiza, sustenta.

“Associado ao processo de substituição das marcas atualmente existentes a realizar com esse objectivo deve estar o desenvolvimento de um manual de identidade que estipule as regras de utilização, localização e colocação das novas marcas a distribuir a todas as entidades que venham a ser responsabilizadas pela sinalização dos Caminhos de Santiago na região (associações, juntas de freguesia, municípios ou outras)”, salienta o documento.

O grau de utilização, as condições climatéricas, o desgaste da sinalética e o possível vandalismo obriga a uma manutenção, no mínimo anual, indica.

Outra das alterações apontadas é uma maior formação daqueles que acolhem os peregrinos, de modo a poderem responder, da melhor forma, às necessidades deste “tipo de turista”.

A remodelação e potenciação das infraestruturas de apoio ao peregrino, como por exemplo o acesso à Internet, também integra a lista das mudanças a implementar para potenciar os caminhos no Norte do país.

É preciso uma maior coordenação de investimentos e acções entre as diferentes entidades que têm competência nos caminhos, nomeadamente autarquias locais, entidades que, actualmente, estão sensibilizadas e dispostas a intervir no desenvolvimento dos caminhos no seu território.

Outra das conclusões do estudo é que para que a candidatura do Caminho Português de Peregrinação a Santiago a Património da Humanidade, pelos municípios do Eixo Atlântico, seja bem-sucedida é indispensável a criação de uma entidade gestora com “capacidade agregadora e de liderança”, algo que ainda não tem.

Neste momento, há um movimento significativo de entidades interessadas em promover a candidatura, mas não há uma plataforma de articulação dessas entidades, referiu.

“A previsão de um timing e de um orçamento alerta para a necessidade de dois anos e meio e de cerca de 350 mil euros, em recursos financeiros ou serviços prestados pelos parceiros, para elaborar um processo de candidatura consistente”, sublinhou.

O estudo salienta que o caminho português tem “carácter e autenticidade” que lhe permitirá ser candidatado à inclusão na lista da Unesco do património imaterial da humanidade.

O bem a candidatar não tem apenas características exclusivamente imateriais, mas também um importante conjunto de bens materiais associados a ele, que valorizam a candidatura, considera.

Os Caminhos de Santiago estão classificados como Património da Humanidade pela Unesco, em Espanha e França. Em Portugal detêm o estatuto de Itinerário Cultural Europeu.

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CTT: LUCROS CAÍRAM 54% PARA 7,4 MILHÕES NO PRIMEIRO TRIMESTRE

Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.

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Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.

Na nota, publicada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a empresa indicou que registou, nos primeiros três meses deste ano, “um resultado líquido consolidado atribuível a detentores de capital do grupo CTT de 7,4 milhões de euros, 8,7 milhões de euros abaixo do obtido” no primeiro trimestre do ano passado.

Os rendimentos operacionais do segmento de Serviços Financeiros e Retalho atingiram 5,5 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, uma queda de 80,8%, indicou o grupo.

“Este desempenho desfavorável, quando comparado com período homólogo, advém na sua maior parte do comportamento dos títulos de dívida pública”, destacou.

Segundo os CTT, “no primeiro trimestre de 2023, os títulos de dívida pública atingiram níveis máximos históricos de colocação, induzidos pela maior atratividade do produto quando comparado com os depósitos bancários”, mas a “alteração das condições de comercialização em junho de 2023 reduziu a atratividade deste produto para o aforrador, devido à redução das taxas de juro, e limitou a capacidade de comercialização, devido à diminuição drástica dos limites máximos de aplicação por subscritor”.

Assim, no período em análise, foram efetuadas subscrições destes instrumentos “no montante de 294,8 milhões de euros o que compara com 7,5 mil milhões de euros de subscrição” no primeiro trimestre de 2023, destacou.

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RENOVÁVEIS ABASTECEM 90% DO CONSUMO DE ELETRICIDADE ATÉ ABRIL

A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.

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A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.

Nos primeiros quatro meses do ano, a produção hidroelétrica abasteceu 48% do consumo, a eólica 30%, a fotovoltaica 7% e a biomassa 6%, detalhou, em comunicado, hoje divulgado, a gestora dos sistemas nacionais de eletricidade e de gás natural.

Já a produção a gás natural abasteceu 9% do consumo, enquanto o saldo de trocas com o estrangeiro foi praticamente nulo.

Numa análise ao mês de abril, observou-se que a produção renovável foi responsável por abastecer 94,9% do consumo de eletricidade, tratando-se da quarta vez consecutiva com valores mensais acima dos 80%, depois dos 91% em março, 88% em fevereiro e 81% em janeiro.

Em abril, o consumo de energia elétrica cresceu 3,4%, representando uma subida de 0,2% considerando a correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis.

No mês em análise, o índice de produtibilidade hidroelétrico atingiu 1,49, o eólico 1,08 e o solar 1,01 (médias históricas de 1), enquanto a componente solar, embora seja a menos significativa das três, continuou a crescer significativamente, tendo atingido em abril o peso mensal mais elevado de sempre, correspondendo a 10,5% do consumo.

Já a produção de eletricidade através de gás natural manteve uma tendência de redução do consumo, com uma descida mensal homóloga de 86%, uma vez que fica condicionada pela elevada disponibilidade de energia renovável.

No sentido oposto, o consumo de gás natural no segmento convencional registou uma subida homóloga próxima dos 5%.

No final de abril, o consumo acumulado anual de gás registou uma variação homóloga negativa de 12%, com o segmento de produção de energia elétrica a contrair 50% e o segmento convencional a crescer 5,6%.

Segundo a REN, trata-se do consumo mais baixo desde 2004 para o período em causa.

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