ECONOMIA & FINANÇAS
HÁ MAIS CLIENTES DA “TELEVISÃO PAGA”
O número de clientes de televisão paga (por subscrição) em Portugal aumentou 3,8% no primeiro trimestre, face a igual período do ano passado, para 3,7 milhões, divulgou hoje a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom).
O número de clientes de televisão paga (por subscrição) em Portugal aumentou 3,8% no primeiro trimestre, face a igual período do ano passado, para 3,7 milhões, divulgou hoje a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom).
No final do primeiro trimestre de 2017 existiam cerca de 3,7 milhões de assinantes do serviço de televisão por subscrição, mais 22 mil do que no trimestre anterior e mais 135 mil (3,8%) do que no período homólogo”, refere o regulador das telecomunicações.
“O crescimento verificado deveu-se, sobretudo, às ofertas suportadas em fibra ótica, cujo número de subscritores aumentou 6,3% em relação ao trimestre anterior e 29,4% em termos homólogos”, adiantou.
Sobre a distribuição dos assinantes pelas várias tecnologias, o serviço por cabo representava mais de um terço (36,6%) do total de clientes, seguido da fibra ótica (30,4%), o xDSL (17,4%) e o DTH (15,6%).
No final de março, a operadora de telecomunicações NOS tinha uma quota de 43,5%, seguida da Meo (Altice), com 38,4%, da Vodafone Portugal, com 13,2%, e da NOWO, com 4,8%.
“A Vodafone foi o prestador que, em termos líquidos, mais assinantes captou no primeiro trimestre”, refere a Anacom.
As receitas do serviço de televisão paga (‘stand-alone’ [oferta apenas de televisão] e pacotes que englobam o serviço) aumentaram 4,9% face ao período homólogo, para cerca de 470 milhões de euros.
“No final de Março, cerca de 15,8% dos lares que dispunham deste serviço tinham acesso a canais ‘premium’ (uma diminuição de dois pontos percentuais face ao período homólogo), enquanto 78,3% dispunham de mais de 80 canais (um aumento de dois pontos percentuais em termos homólogos)”, refere o regulador.
Sobre o nível de utilização das funcionalidades do serviço de distribuição de sinais de televisão paga “diminuiu um ponto percentual no primeiro trimestre deste ano, verificando-se que cerca de 71% dos assinantes utilizaram, pelo menos, uma das funcionalidades disponíveis”.
As gravações automáticas foram o serviço mais usado, seguidas do guia de programação de televisão, dos canais de alta definição e das gravações manuais.
“No primeiro trimestre, cerca de 4,3% dos indivíduos com 10 ou mais anos tinha subscrito serviços de ‘streaming on demand’ (ou seja, Netflix, Fox Play, NPlay ou Amazon Prime Vídeo)”, concluiu.
ECONOMIA & FINANÇAS
CTT: LUCROS CAÍRAM 54% PARA 7,4 MILHÕES NO PRIMEIRO TRIMESTRE
Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.
Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.
Na nota, publicada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a empresa indicou que registou, nos primeiros três meses deste ano, “um resultado líquido consolidado atribuível a detentores de capital do grupo CTT de 7,4 milhões de euros, 8,7 milhões de euros abaixo do obtido” no primeiro trimestre do ano passado.
Os rendimentos operacionais do segmento de Serviços Financeiros e Retalho atingiram 5,5 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, uma queda de 80,8%, indicou o grupo.
“Este desempenho desfavorável, quando comparado com período homólogo, advém na sua maior parte do comportamento dos títulos de dívida pública”, destacou.
Segundo os CTT, “no primeiro trimestre de 2023, os títulos de dívida pública atingiram níveis máximos históricos de colocação, induzidos pela maior atratividade do produto quando comparado com os depósitos bancários”, mas a “alteração das condições de comercialização em junho de 2023 reduziu a atratividade deste produto para o aforrador, devido à redução das taxas de juro, e limitou a capacidade de comercialização, devido à diminuição drástica dos limites máximos de aplicação por subscritor”.
Assim, no período em análise, foram efetuadas subscrições destes instrumentos “no montante de 294,8 milhões de euros o que compara com 7,5 mil milhões de euros de subscrição” no primeiro trimestre de 2023, destacou.
ECONOMIA & FINANÇAS
RENOVÁVEIS ABASTECEM 90% DO CONSUMO DE ELETRICIDADE ATÉ ABRIL
A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.
A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.
Nos primeiros quatro meses do ano, a produção hidroelétrica abasteceu 48% do consumo, a eólica 30%, a fotovoltaica 7% e a biomassa 6%, detalhou, em comunicado, hoje divulgado, a gestora dos sistemas nacionais de eletricidade e de gás natural.
Já a produção a gás natural abasteceu 9% do consumo, enquanto o saldo de trocas com o estrangeiro foi praticamente nulo.
Numa análise ao mês de abril, observou-se que a produção renovável foi responsável por abastecer 94,9% do consumo de eletricidade, tratando-se da quarta vez consecutiva com valores mensais acima dos 80%, depois dos 91% em março, 88% em fevereiro e 81% em janeiro.
Em abril, o consumo de energia elétrica cresceu 3,4%, representando uma subida de 0,2% considerando a correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis.
No mês em análise, o índice de produtibilidade hidroelétrico atingiu 1,49, o eólico 1,08 e o solar 1,01 (médias históricas de 1), enquanto a componente solar, embora seja a menos significativa das três, continuou a crescer significativamente, tendo atingido em abril o peso mensal mais elevado de sempre, correspondendo a 10,5% do consumo.
Já a produção de eletricidade através de gás natural manteve uma tendência de redução do consumo, com uma descida mensal homóloga de 86%, uma vez que fica condicionada pela elevada disponibilidade de energia renovável.
No sentido oposto, o consumo de gás natural no segmento convencional registou uma subida homóloga próxima dos 5%.
No final de abril, o consumo acumulado anual de gás registou uma variação homóloga negativa de 12%, com o segmento de produção de energia elétrica a contrair 50% e o segmento convencional a crescer 5,6%.
Segundo a REN, trata-se do consumo mais baixo desde 2004 para o período em causa.
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