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INCÊNDIOS: NINGUÉM ASSUME RESPONSABILIDADES

O incêndio devastador de Pedrógão Grande continua envolto em dúvidas, com sucessivos relatórios e informações a apontarem o dedo entre entidades.

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O incêndio devastador de Pedrógão Grande continua envolto em dúvidas, com sucessivos relatórios e informações a apontarem o dedo entre entidades. O relatório do SIRESP garante que “esteve à altura da complexidade do teatro das operações”, embora a Protecção Civil tenha falado em falhas. Agora é a vez da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna acusar a Protecção Civil, ao dizer que deveria ter solicitado “em tempo útil” uma estação móvel do sistema de comunicações.

O incêndio de Pedrógão Grande, que provocou mais de 60 mortos, foi dado como extinto no sábado, uma semana depois de ter deflagrado. O que aconteceu? Numa carta dirigida a António Costa, citada pela Lusa na quarta-feira passada, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) considerou que foi a “dinâmica” gerada pela conjugação entre incêndio e instabilidade climatérica que, no sábado anterior, gerou no terreno condições excepcionais para a propagação das chamas.

ANPC devia ter pedido estação móvel “em tempo útil”:

Na última sexta-feira, a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) apontou para falhas na rede SIRESP (Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal), acrescentando, porém, que estas foram supridas por “comunicações de redundância”. O primeiro-ministro veio depois exigir à ministra da Administração Interna o “cabal esclarecimento” sobre as falhas em causa. E Constança Urbano de Sousa, por seu turno, exigiu um estudo independente ao funcionamento do SIRESP e uma auditoria pela Inspecção-Geral da Administração Interna à Secretaria-Geral da Administração Interna.

Já na terça-feira, alguns jornais davam conta de que a “fita do tempo” das comunicações registadas pela ANPC apontava para cerca de 10 falhas críticas no sistema de comunicações SIRESP durante as primeiras 48 horas do incêndio. Falhas essas que teriam deixado pelo menos 10 pessoas sem socorro.

No mesmo dia é conhecido o relatório do SIRESP, garantindo que o seu desempenho “correspondeu e esteve à altura da complexidade do teatro das operações, assegurando as comunicações e a interoperabilidade das forças de emergência e segurança”. “Não houve interrupção no funcionamento da rede SIRESP, nem houve nenhuma Estação Base que tenha ficado fora de serviço em sequência do incêndio“, indica ainda o documento.
SIRESP diz que não houve falhas em Pedrógão Grande.

Já esta quarta-feira é conhecido o relatório da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna (SGMAI), publicado no Portal do Governo. E aqui é a ANPC que está em destaque. “A ANPC ao verificar que a situação se estava a tornar excepcional requisitando mais meios de combate ao incêndio, deveria também em simultâneo ter solicitado preventivamente a mobilização da estação móvel em tempo útil, mesmo antes de alguma estação rádio fixa se encontrar em modo local”, diz o relatório.

O documento indica que o pedido para activar estação móvel (EM) foi feito às 21h15 pelo chefe de gabinete do secretário de Estado da Administração Interna e às 21h29 pela ANPC. “Nesse momento era já impossível ter a EM em Pedrogão Grande a tempo de ajudar a minorar as ocorrências que resultaram em mortes. O tempo necessário optimizado para que a EM se deslocasse e iniciasse serviço é de 4h00. A EM face à hora em que foi solicitada nunca poderia ter chegado a Pedrogão Grande antes das 01h15. As mortes, pela análise da fita do tempo da ANPC terão ocorrido até as 22h30″, adianta ainda.

O relatório também nota que a SGMAI não sabia que a estação móvel da PSP “já se encontrava na oficina, para revisão mecânica agendada para dia 19”, “sem ter sido salvaguardada pela PSP a possibilidade da viatura poder ser mobilizada logo que necessária”.

NACIONAL

PORTUGAL CONTINENTAL TEM QUASE UM MILHÃO DE ANIMAIS ERRANTES

Portugal continental tem mais de 930 mil animais errantes, entre os quais 830.541 gatos e 101.015 cães, segundo dados do primeiro Censo Nacional de Animais Errantes divulgado hoje pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.

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Portugal continental tem mais de 930 mil animais errantes, entre os quais 830.541 gatos e 101.015 cães, segundo dados do primeiro Censo Nacional de Animais Errantes divulgado hoje pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.

O Censo Nacional de Animais Errantes 2023 foi desenvolvido pela Universidade de Aveiro para Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e financiado pelo Fundo Ambiental.

Dados da Guarda Nacional Republicana (GNR), compilados no estudo e relacionados com a sinistralidade rodoviária, revelam que foram reportados 4.640 atropelamentos, sendo de 4.443 cães e 197 gatos entre 2019 e 2022, tendo 2020 sido o ano em que se reportaram mais atropelamentos (1.428 e 84, respetivamente).

Quanto aos gatos errantes, apenas 5,3% dos inquiridos referem que já se sentiram fisicamente ameaçados e 5,9% já foram efetivamente atacados.

No que diz respeito à prestação de cuidados a estes felinos, 83,4% dos inquiridos já providenciaram alimento, 78,6% água, 48,3% abrigo, e 14,1% já prestou outros cuidados.

Quanto aos cães errantes, 27,2% dos inquiridos referem já se terem sentido fisicamente ameaçados por um cão errante, dos quais 7,2% já foram atacados.

Mais de dois terços (70,5%) dos inquiridos já providenciaram alimento a cães errantes, 65,2% já providenciaram água, 37,1% abrigo, e 17,1% já prestaram outros cuidados

Este estudo refere também que os donos de gatos têm menores índices de responsabilidade do que os de cães, especialmente ao nível da identificação individual e do acesso ao exterior sem supervisão.

A maioria (26,8%) tem apenas um ou dois gatos, mas alguns detinham três (17,2%), quatro (7,8%), cinco (5,4%), ou mais de cinco (14,7%), sendo o principal motivo a companhia (78%).

“A obtenção de gatos foi referida como sendo principalmente de animais encontrados (68,6%), adotados em abrigos (29,5%) ou oferecidos por amigos ou familiares (19,6%)”, segundos dados.

Uma pequena parte dos inquiridos aponta a aquisição de animais a criadores (4%) através da internet (3,8%), ou por criação própria (2,7%).

Já os cães registam elevados índices de detenção responsável: 92% dos donos identificam e registam todos os seus animais e 92% nunca permitem o acesso ao exterior sem supervisão, enquanto 25% referem que não usam nenhuma forma de contraceção nos seus animais e 28% relatam que já caçaram.

A maioria dos inquiridos tinha apenas um (45,2%) ou dois (24,1%) cães e a principal motivação para a detenção de cães foi a companhia (88%).

Aproximadamente um em cada quatro pessoas (23,9%) adquiriu animais a criadores (17,2%), através da internet (5,3%) ou em lojas de animais (1,4%).

No âmbito deste estudo, foi ainda criada a aplicação Errantes que permite que cada utilizador registe os seus dados e os dados dos seus animais de estimação, bem como avistamentos de animais que circulam livremente, ou de presas capturadas por animais com ou sem detentor.

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NACIONAL

GOVERNO PROPÔS SUPLEMENTO DE MISSÃO PARA PSP E GNR ENTRE 365 E OS 625 EUROS

O Governo propôs hoje um suplemento de missão os elementos da PSP e da GNR entre os 365,13 e os 625,94 euros, significando um aumento até 75 euros, revelou o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda.

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O Governo propôs hoje um suplemento de missão os elementos da PSP e da GNR entre os 365,13 e os 625,94 euros, significando um aumento até 75 euros, revelou o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda.

César Nogueira avançou aos jornalistas que este novo suplemento de missão, que tem como referência o vencimento base do comandante-geral da Guarda Nacional Republicana, vai substituir o atual suplemento por serviço e risco nas forças de segurança.

No final da reunião com a ministra da Administração Interna, o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR) classificou esta primeira proposta do Governo de “muito má”, indicando que os elementos das forças de segurança teriam, com esta proposta, um aumento até 75 euros.

Segundo a proposta apresentada às cinco associações socioprofissionais da GNR, os oficiais passariam a ter um suplemento de missão de 12% da remuneração base do comandante-geral da GNR, que é de 5.216,23 euros, enquanto a percentagem para os sargentos é de 9% e para os guardas de 7%.

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