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ECONOMIA & FINANÇAS

SEMANA DE 4 DIAS REDUZ EM 13,7% EM MÉDIA HORAS DE TRABALHO SEMANAIS

As empresas que adotaram a semana de quatro dias de trabalho reportaram uma redução média de 13,7% das horas semanais laborais, para 34 horas, segundo os resultados do projeto-piloto hoje apresentado pelos coordenadores do estudo.

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As empresas que adotaram a semana de quatro dias de trabalho reportaram uma redução média de 13,7% das horas semanais laborais, para 34 horas, segundo os resultados do projeto-piloto hoje apresentado pelos coordenadores do estudo.

“Em média, a semana de quatro dias envolveu a redução das horas de trabalho semanais em 13,7% (de 39,3 para 34 horas, reportado pelas empresas)”, pode ler-se no relatório apresentado por Pedro Gomes, professor de economia na Universidade de Londres, e Rita Fontinha, professora de gestão estratégica de recursos humanos na Universidade de Reading.

Porém, os trabalhadores que participaram na experiência reportaram uma redução menor do número de horas semanais efetivamente trabalhadas em 11,3%, de 41,1 horas para 36,5 horas, indica o estudo.

De acordo com o documento, 41 empresas estão a experimentar a semana de quatro dias em Portugal, abrangendo mais de 1.000 trabalhadores, das quais 21 empresas começaram o teste em junho de 2023, com um total de 332 trabalhadores.

Na maioria das empresas (58,5%), os trabalhadores têm um dia livre por semana, tendo 41,5% das empresas optado por uma quinzena de nove dias, alternando uma semana de quatro dias com uma semana de cinco dias.

Em 20% das empresas, o dia livre é coordenado à sexta-feira, ou seja, “apenas em oito empresas a sexta-feira foi o novo sábado” e as restantes optaram por diferentes formatos, disse Pedro Gomes.

Mais de 70% das empresas adotaram mudanças organizacionais, como a redução do número e duração de reuniões, a criação de blocos de trabalho, ou a adoção de novo ‘software’, referem os coordenadores do estudo que aponta que 95% das empresas avaliam positivamente o teste.

A semana de quatro dias teve também impacto na saúde mental dos trabalhadores, com o índice de ansiedade a diminuir em 21%, o de fadiga em 23%, o de insónia ou problemas de sono em 19%, o de estados depressivos em 21%, o de tensão em 21% e o de solidão em 14%.

Os níveis de exaustão pelo trabalho reduziram em 19% e a percentagem de trabalhadores que sente ser difícil ou muito difícil a conciliação entre trabalho e família desceu de 46% para 8%.

A maioria (65%) dos trabalhadores passou mais tempo com a família após o início da redução horária.

O relatório indica ainda que 85% dos trabalhadores “apenas aceitaria mudar para uma empresa com um funcionamento a cinco dias, mediante um aumento salarial superior a 20%”.

Na apresentação do relatório, Pedro Gomes disse que as maiores dificuldades manifestadas pelas empresas na implementação do projeto foram a definição de métricas de produtividade, a gestão da semana de quatro dias durante os períodos de férias e a dificuldade em alterar a cultura interna para evitar o desperdício de tempo.

Para Pedro Gomes, “a semana de quatro dias, por muito radical que pareça, é uma prática de gestão legítima e pode solucionar problemas reais das empresas”.

A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, que encerrou a cerimónia de apresentação, agradeceu às 41 empresas e aos trabalhadores que se “aventuraram no desconhecido” ao aderirem à iniciativa e considerou que este é um projeto “vencedor” que já está a ser replicado na Bélgica.

O secretário de Estado do Trabalho, Miguel Fontes, defendeu que a semana de quatro dias de trabalho é “um dos projetos mais inovadores em Portugal”.

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INE CONFIRMA DESACELERAÇÃO DA SUBIDA DOS PREÇOS PARA 2,2% EM ABRIL

A taxa de inflação homóloga fixou-se nos 2,2% em abril, menos 0,1 pontos percentuais do que em março, confirmou, esta segunda-feira, o Instituto Nacional de Estatística (INE).

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A taxa de inflação homóloga fixou-se nos 2,2% em abril, menos 0,1 pontos percentuais do que em março, confirmou, esta segunda-feira, o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Com arredondamento a uma casa decimal, a taxa de variação do Índice de Preços no Consumidor (IPC), esta segunda-feira, avançada pelo INE, confirma o valor da estimativa rápida divulgada em 30 de abril.

O indicador de inflação subjacente (índice total excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos) registou uma variação homóloga de 2,0%, taxa inferior em 0,5 pontos percentuais à de março.

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PORTUGAL ENTRE OS PAÍSES QUE MAIS PROTEGEM DIREITOS DOS TRABALHADORES

Portugal é um dos cinco países que mais protegem os direitos dos trabalhadores, que estão entre os direitos humanos menos protegidos do mundo, indica um estudo divulgado hoje pela Universidade de Binghamton, nos Estados Unidos.

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Portugal é um dos cinco países que mais protegem os direitos dos trabalhadores, que estão entre os direitos humanos menos protegidos do mundo, indica um estudo divulgado hoje pela Universidade de Binghamton, nos Estados Unidos.

De acordo com o trabalho, publicado na revista académica Human Rights Quarterly, os cinco países com as melhores pontuações na proteção dos direitos dos trabalhadores são o Canadá, a Suécia, a Nova Zelândia, a Noruega e Portugal. Os cinco piores são o Irão, a Síria, a Coreia do Norte, a China e o Iraque.

Em comunicado, a universidade adianta que os dados integram o relatório anual de 2023 do CIRIGHTS Data Project, “o maior conjunto de dados sobre direitos humanos do mundo”.

“O projeto classifica países de todo o mundo [195] quanto ao respeito pelos direitos humanos”, tendo por base “25 direitos humanos internacionalmente reconhecidos”, e é coliderado por David Cingranelli, professor de Ciência Política na Universidade de Binghamton, no estado de Nova Iorque.

Na avaliação dos direitos dos trabalhadores são tidos em conta dados sobre sindicalização, negociação coletiva, a existência de um horário de trabalho, o trabalho forçado, trabalho infantil, salário mínimo, condições de trabalho seguras e tráfico humano.

O direito de formar um sindicato e o da negociação coletiva, “estão entre os direitos humanos menos protegidos” e são “sempre violados até certo ponto”, escreveram os investigadores.

Por exemplo, em relação ao respeito pela negociação coletiva, 51% dos países receberam uma pontuação de zero, o que significa violações generalizadas deste direito, e apenas 16 “pontuaram dois”, ou seja, os investigadores não encontraram qualquer indicação de violação. No caso do trabalho infantil, o relatório indica que “cerca de 87% dos países” em todo o mundo registaram casos de emprego de crianças e adolescentes e que “num terço dos países as violações foram generalizadas”.

“Investigações anteriores mostram que é improvável que os governos protejam os direitos a um salário mínimo adequado, à saúde e segurança no trabalho ou a limites razoáveis das horas de trabalho (incluindo horas extraordinárias voluntárias), a menos que seja permitido aos trabalhadores formar sindicatos independentes e negociar coletivamente”, disse Cingranelli, citado no comunicado.

“O direito à sindicalização, à negociação e à greve são os direitos de acesso. Se forem protegidos, é provável que todos os outros direitos laborais também sejam protegidos. Mas os direitos de acesso estão em declínio a nível mundial”, acrescentou.

Cignarelli indicou que, embora os países democráticos e ricos protejam os direitos laborais mais do que outros, a desigualdade económica aumentou em quase todo o lado.

“A globalização económica aumentou a concorrência entre as nações, o que tem levado os governos a favorecer as empresas em detrimento dos trabalhadores nos conflitos entre os dois”, explicou o professor.

Segundo Cignarelli, nos países economicamente menos desenvolvidos, as grandes empresas agrícolas, mineiras e de extração de petróleo fazem o que querem em relação aos trabalhadores.

Disse ainda ser “importante lembrar que as empresas e os trabalhadores normalmente assumem posições antagónicas sobre quanta atenção os líderes empresariais devem prestar ao que os trabalhadores querem em relação aos termos e condições do seu trabalho”, acrescentando que os primeiros “preferem normalmente distribuir a maior parte do lucro (…) aos acionistas e não aos trabalhadores”.

A existência num país de uma lei do trabalho exigente pode levar empresas a deslocalizarem-se, mas Cignarelli observou que o governo tem o papel de garantir que os trabalhadores tenham uma oportunidade justa de fazer ouvir as suas preocupações.

“Sem políticas governamentais que protejam os trabalhadores, as empresas podem fazer o que quiserem para manter os sindicatos afastados”, declarou o investigador.

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