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ALIJÓ: SIRESP FALHA OUTRA VEZ

O serviço de comunicações de emergência voltou a falhar no incêndio que deflagrou este domingo em Alijó, no concelho de Vila Real. Para colmatar as falhas no SIRESP em Alijó foi accionada uma estação móvel, que vem do Porto. A primeira informação sobre a existência de problemas tinha sido avançada pelo autarca Carlos Magalhães.

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O serviço de comunicações de emergência voltou a falhar no incêndio que deflagrou este domingo em Alijó, no concelho de Vila Real. A informação é de Patrícia Gaspar, adjunta do comando de operações da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC).

“Registámos algumas falhas momentâneas na rede SIRESP na zona de Alijó, onde lavra este incêndio”, explica Patrícia Gaspar.

“Não estamos a falhar de uma falha global do SIRESP, estamos a falar de falhas pontuais e momentâneas nesta rede”, sublinha a responsável da Protecção Civil. De acordo com a mesma fonte, os operacionais estão também a utilizar, como alternativa, a Rede Operacional dos Bombeiros (ROB), que “permite garantir estas comunicações no teatro de operações”.

Para colmatar as falhas no SIRESP em Alijó foi accionada uma estação móvel, que vem do Porto.

“Há muita gente no terreno e nem sempre se consegue falar”
A primeira informação sobre a existência de problemas tinha sido avançada pelo autarca Carlos Magalhães.

“Não sei se é o SIRESP, porque não sou especialista, mas vi que há dificuldades nas comunicações. Há muita gente no terreno e nem sempre se consegue falar”, afirma o presidente da Câmara de Alijó. Questionado se estas falhas estão a dificultar as operações no terreno, Carlos Magalhães admite que sim.

“O combate ao incêndio está a ser feito, mas se houvesse uma melhor coordenação ao nível das comunicações isto seria mais simples. Não era nada que impedisse de estarmos a demorar, onde é, onde não é, para onde vai esta equipa, para onde vai aquela”, refere o autarca.

Carlos Magalhães já fez chegar a sua preocupação com o sistema de comunicações à Protecção Civil.

As chamas ameaçaram este domingo à tarde a aldeia de Chã, em Alijó, no concelho de Vila Real. Crianças e idosos foram retirados de casa por precaução.

O fogo de Alijó chegou a ser dado como dominado, mas a situação complicou e tem agora duas frentes activas.
Às 19h30, 307 operacionais, apoiados por 90 viaturas e oito meios aéreos combatiam este incêndio, de acordo com a página Protecção Civil na internet.

Um helicóptero ligeiro que estava a ajudar a combater este incêndio caiu na margem de uma barragem, confirmou à Renascença fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Vila Real. O piloto escapou sem ferimentos, mas o helicóptero ficou inoperacional, avança o comandante Pedro Araújo.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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