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SC BRAGA X SL BENFICA: ANÁLISE DE JOSÉ AUGUSTO SANTOS

Benfica foi premiado com a eficácia de Anatholy Trubin que defendeu tudo o que havia para defender e o Braga a ser penalizado pelo erro de Zalazar, com perda de bola em zona proibida que permitiu ao ponta-de-lança Tengstedt, assistido por Kokçu, fazer a diferença ao marcar o único golo de um jogo em que o Benfica foi melhor na primeira parte e o Braga muito superior na segunda. O empate refletia com mais justiça o excelente jogo das duas equipas.

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Benfica foi premiado com a eficácia de Anatholy Trubin que defendeu tudo o que havia para defender e o Braga a ser penalizado pelo erro de Zalazar, com perda de bola em zona proibida que permitiu ao ponta-de-lança Tengstedt, assistido por Kokçu, fazer a diferença ao marcar o único golo de um jogo em que o Benfica foi melhor na primeira parte e o Braga muito superior na segunda. O empate refletia com mais justiça o excelente jogo das duas equipas.

A equipa lisboeta embalada pelo erro de Zalazar e a aproveitar o descontrolo emocional do médio que deixou quase sempre João Moutinho muito desacompanhado no corredor central, teve capacidade para criar oportunidades para marcar ao segundo golo, nomeadamente no fantástico remate de Di Maria à barra e na sequência de uma fase em que Rafa (excelente golo, bem anulado), João Mário, Tengstedt e Di Maria tiveram muito espaço provocando situações de igualdade e até de superioridade numérica que foram sucessivamente desaproveitadas.

Artur Jorge mexeu bem na equipa com o “castigo” a Zalazar por troca com André Horta que permitiu ter maior capacidade na posse de bola, maior critério no passe em organização ofensiva e uma maior cobertura defensiva no corredor central com a aproximação de Horta a Moutinho e aos poucos foi assumindo o domínio de jogo nos últimos 10 minutos da primeira parte e na segunda parte dominou de forma clara, em algumas fases conseguiu sufocar o Benfica. Foi criando e desperdiçando oportunidades para poder empatar, apesar de no início da 2ª parte depois de excelente iniciativa individual de Rafa, João Mário desperdiçar uma clara oportunidade para fazer o 2º golo.

Com a substituição de Serdar que estava amarelado e com a entrada de Niakaté a equipa ainda ficou mais segura e capaz de jogar praticamente toda a segunda parte no meio-campo encarnado, em organização ofensiva, com Bruma, Ricardo Horta e Banza a subirem de rendimento, o que retardou as entradas de Abel Ruiz e Rony Lopes.

Roger Schmidt trocou Tengstedt por Petar Musa na tentativa de refrescar o ataque, mas correu riscos ao demorar a equilibrar o meio-campo e quando o fez, o Braga já era dono e senhor do jogo, mesmo assim com a entrada de Florentino e Gonçalo Guedes a equipa conseguiu defender melhor, porque Rafa estava muito desgastado e não conseguia transportar a bola para o ataque, nem pressionar Moutinho e Di Maria também não, este com a agravante de raramente acompanhar Borja e ajudar o improvisado, mas excelente lateral direito Aursnes. Acabou por, com alguma sorte e mérito de Trubin conquistar 3 importantes pontos num estádio extremamente difícil de vencer.

Os números não deixam dúvidas e o Benfica mesmo não tendo nota artística na 1ª volta vence FC Porto, Sporting CP e SC Braga, mas é inegável que tem problemas nas laterais da sua defesa e um ponta-de-lança por afinar (Tengstedt ? Arthur Cabral ?) ou ir ao mercado.

 SC de Braga empata na receção ao Sporting, perde com o Benfica, e precisa nesse processo de aproximação aos 3 principais clubes de começar a vencer esses adversários na Pedreira. É a equipa mais versátil e criativa no processo ofensivo, sendo o melhor ataque do campeonato. Tem excelentes jogadores no meio-campo, Pizzi e Al Musrati, não foram utilizados com o Benfica, mas é nítido que precisa de um central de topo (sósia de Pepe, Otamendi ou Coates) que faça a equipa ser mais sólida defensivamente. Mesmo assim tem dado indicações que pode lutar pelo título de campeão já esta época.

Os melhores no Braga foram João Moutinho (37 anos), a ganhar o excelente duelo com João Neves (19 anos) e a comandar todas as iniciativas ofensivas do Braga com uma qualidade acima da média. Borja também se exibiu a excelente nível (a aproveitar a menor capacidade defensiva e de acompanhamento de Di Maria) e Alvaro Djaló com arrancadas que causaram inúmeros problemas aos defesas benfiquistas.

No Benfica Trubin foi o melhor do Benfica e do jogo, a defesa a remate de Banza é incrível, Otamendi e Aursnes também se exibiram bem e Tengstedt, para além de decisivo, teve movimentações interessantes na melhor fase do Benfica.

Luís Godinho cometeu poucos erros e sem interferência no resultado.


José Augusto Santos, Comentador Desportivo e Treinador de Futebol Nível IV UEFA Pro.

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PRIMEIRA LIGA: SPORTING VENCE GD CHAVES EM AMBIENTE DE FESTA (VÍDEO)

O campeão Sporting concluiu hoje a I Liga de futebol 2023/24 com um pleno de triunfos em casa, ao vencer por 3-0 o despromovido Desportivo de Chaves, no jogo da consagração ‘leonina’, relativo à 34.ª e última jornada.

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O campeão Sporting concluiu hoje a I Liga de futebol 2023/24 com um pleno de triunfos em casa, ao vencer por 3-0 o despromovido Desportivo de Chaves, no jogo da consagração ‘leonina’, relativo à 34.ª e última jornada.

No Estádio José Alvalade, o sueco Viktor Gyokeres marcou por duas vezes, aos 23 e 37 minutos, o primeiro de grande penalidade, e reforçou o estatuto de melhor marcador da competição, com 29 golos, antes de Paulinho fixar o resultado, aos 55, naquela que foi a 17.ª vitória dos ‘verdes e brancos’ no mesmo número de encontros em casa.

Os ‘leões’ terminam, assim, o campeonato com 90 pontos, mais 10 do que o segundo classificado, o Benfica, que na sexta-feira empatou em Vila do Conde, enquanto o Desportivo de Chaves despede-se na 18.ª e última posição, com 23.

Fonte: Vídeo Sport TV

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RIO AVE FC X SL BENFICA: ANÁLISE DE JOSÉ AUGUSTO SANTOS

No encanto da despedida de Ukra, a felicidade dos vilacondenses chegou no fim, com o penalti convertido por Costinha, num jogo que o Benfica dominou, criou oportunidades para ganhar de forma tranquila, mas não conseguiu ultrapassar a última barreira, o estreante guarda-redes polaco Miszta.

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No encanto da despedida de Ukra, a felicidade dos vilacondenses chegou no fim, com o penalti convertido por Costinha, num jogo que o Benfica dominou, criou oportunidades para ganhar de forma tranquila, mas não conseguiu ultrapassar a última barreira, o estreante guarda-redes polaco Miszta.

Roger Schmidt promoveu a titularidade de Samuel Soares, Morato na sua posição de defesa central, Carreras, Tengstedt e Rollheiser e estreou no decorrer do jogo Gustavo Varela e Prestianni, diria em observação e análise de talento na projeção do que poderá ser a próxima época, em que quer continuar a liderar a equipa técnica das águias.

O Benfica, sem Di Maria, Rafa, Neres, Marcos Leonardo e Arthur Cabral, entrou dominador e a explorar as demarcações em profundidade de Tengsted que por duas vezes proporcionou excelentes defesas a Miszta e assistiu na perfeição Kokçu que com um belo remate abriu o ativo e deu um sinal ao seu treinador que neste modelo pode ser, na próxima época, um bom substituto de Rafa. No decorrer do jogo foi desperdiçando oportunidades para decidir o jogo, com a marcação do segundo golo, ficando sempre à mercê da possibilidade de o Rio Ave empatar, o que viria a acontecer. Os encarnados perdem dois pontos e uma vitória que mereciam.

Luís Freire deu oportunidade na baliza ao polaco Miszta e proporcionou a Ukra 17 minutos de jogo, que é o número de épocas que jogou e o número que utiliza na camisola, para se despedir dos adeptos e dos relvados, jamais do mundo do futebol.

O Rio Ave teve dificuldades de se libertar da pressão que o Benfica exerceu e a procura constante da profundidade com solicitações para Boateng não resultaram. Com a troca de Tanlongo por Adrien Silva melhorou a ligação ao ataque, dividiu mais o jogo, quase sempre com a projeção e envolvimento de Costinha pelo flanco direito. Conseguiu o empate perto do fim na sequência de um canto em que Aderllan Santos impôs o seu forte jogou aéreo, enviou a bola ao poste, lance que deu origem ao penalti que possibilitou ao Rio Ave marcar o golo do empate, numa abordagem imprudente de Florentino. O incrível do futebol é que o Benfica poderia ter marcado 4 ou 5 golos e no último lance quase perdia, quando Boateng se isolou e não conseguiu marcar porque Aursnes fez um corte decisivo.

O guarda-redes Cezary Miszta, foi o melhor em campo, bem acompanhado por Aderllan Santos, Costinha e Adrien Silva.
No Benfica sobressaiu a boa atuação de Tengstedt, muito móvel e rápido, Kokçu, João Neves que não sabe jogar mal e Florentino, apesar da culpa no lance que originou o penalti.

O árbitro David Silva teve uma noite tranquila facilitada pela pouca agressividade dos jogadores e no lance mais polémico com auxílio do VAR assinalou o evidente penalti.


José Augusto Santos, Comentador Desportivo e Treinador de Futebol Nível IV UEFA Pro.

Fonte: Vídeo Sport TV

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