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VILA REAL APELA À POUPANÇA DE ÁGUA

A Câmara de Vila Real lançou uma campanha para apelar à poupança de água e está a preparar um plano de contingência para abastecer, através de auto-tanques, as freguesias onde os níveis das captações já são preocupantes.

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A Câmara de Vila Real lançou uma campanha para apelar à poupança de água e está a preparar um plano de contingência para abastecer, através de auto-tanques, as freguesias onde os níveis das captações já são preocupantes.

“Água. Poupe agora… para não faltar depois!” é o mote da campanha de sensibilização que a Empresa Municipal de Água e Resíduos (EMAR) de Vila Real está a promover junto da população.

“Tendo nós consciência de que em breve a população em alguns casos duplicará, com a vinda dos nossos emigrantes, temos óbvias preocupações de que haja quebra no consumo ou no fornecimento de água”, afirmou hoje o presidente do município, Rui Santos.

A situação não abrange todo o concelho, mas há algumas freguesias onde se poderão verificar situações preocupantes, nomeadamente nas que são abastecidas por captações próprias, como furos ou nascentes, ou onde as bacias hidrográficas estão já em níveis baixos.

Como exemplos, o autarca destacou localidades como a Campeã, Torgueda, Mondrões, Pena, Quintã, Vila Cova, Adoufe, Vilarinho da Samardã, Borbela e Lamas de Olo.

“Exatamente por isso desencadeamos uma campanha de sensibilização para que as pessoas tenham o cuidado de gastar a água com parcimónia, não utilizem em regas, em lavagem de carros, os banhos sejam o mais curto possível, etc.”, salientou.

Por outro lado, acrescentou, o município está também a preparar um plano de contingência.

“É no sentido de que esses pontos possam ser abastecidos de água através de cisternas, caso haja necessidade. Mas, alertamos desde já que, mesmo com esse esforço do transporte de água em cisternas, pode haver momentos de rotura”, sustentou.

O objectivo será reforçar os depósitos locais através do transporte de água em auto-tanques.

A campanha chegará a casa das pessoas através de panfletos, distribuídos com a próxima factura mensal, e será também dinamizada através das redes sociais do município.

Em outros concelhos do distrito, como Murça, Alijó e Peso da Régua, também não se verificou, até ao momento, falta de água na rede pública, mas os municípios começam a apelar à moderação dos consumos, principalmente nesta altura em que a população de algumas aldeias mais do que duplica com o regresso dos emigrantes.

Calos Jorge Magalhães, autarca de Alijó, disse que se quer sensibilizar para uma “utilização mais consciente” da água.

Esta semana, este município foi atingido por um grande incêndio e os níveis da barragem que abastece parte do território desceram significativamente.

No concelho vizinho de Murça, José Maria Costa, presidente da Câmara, referiu que ainda não foi necessário fazer transporte de água para as aldeias mas adiantou que o município está já sensibilizar para situações que, nesta época, gastam muito, como as regas de quintais e as piscinas.

A Câmara de Peso da Régua reúne na próxima semana com a Águas do Norte para um ponto de situação. Este concelho é abastecido pelas barragens do Sordo e de Torre do Pinhão e, segundo o vice-presidente José Manuel Gonçalves, ainda não há registo de problemas no abastecimento mas, se for caso disso, serão implementadas medidas de prevenção.

Os últimos dados disponibilizados pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) referem que, no final de junho, cerca de 80% de Portugal continental estava em seca severa (72,3%) e extrema (7,3%).

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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