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VALENÇA INVESTE 575 MIL EUROS PARA PROTEGER AS ÁREAS RURAIS DOS INCÊNDIOS

Valença vai ter um investimento de cerca de 575 mil euros em 12 manchas florestais para tornar os aglomerados populacionais próximos “menos suscetíveis ao fogo”, revelou hoje a autarquia.

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Valença vai ter um investimento de cerca de 575 mil euros em 12 manchas florestais para tornar os aglomerados populacionais próximos “menos suscetíveis ao fogo”, revelou hoje a autarquia.

“Esta operação, denominada Condomínios de Aldeia, implicará um investimento de cerca de 575 mil euros e vai promover uma grande intervenção florestal, à volta de 12 aglomerados populacionais destas freguesias. O objetivo é tornar estas áreas edificadas rurais menos suscetíveis ao fogo”, explica em comunicado aquela autarquia do distrito de Viana do Castelo.

As 12 manchas florestais abrangidas ficam “próximas a aglomerados populacionais nas freguesias de Cerdal, Boivão, Gandra, Taião, Gondomil e Sanfins”.

“Os trabalhos vão implicar ações de limpeza e desmatação, retirada de espécies exóticas, abertura/manutenção de caminhos florestais e plantação de árvores folhosas autóctones, mais adequadas à nossa região e resistentes aos incêndios florestais”, descreve o município

As ações vão realizar-se “em áreas de terrenos baldios e privados, de acordo com os proprietários”.

Em Cerdal, a operação vai decorrer nas áreas envolventes ao lugar de Gondelim e, na União de Freguesias de Gandra e Taião, estarão abrangidos os lugares de Felgueiras, em Taião e Mondim de Cima, Paço e Ozão em Gandra.

Na União de Freguesias de Gondomil e Sanfins, estarão incluídos os lugares de Quebrada e Eiras em Sanfins, Laços, Pereiro, Silhães e Aldeia em Gondomil.

Na Freguesia de Boivão, a intervenção acontece no lugar da Pedreira.

A par destas intervenções, a Câmara vai “promover ações de sensibilização para o uso do fogo em cada um dos aglomerados intervencionados”, comprar um biotriturador, reforçar e melhorar a sinalética dos pontos de água e das zonas de lazer e espaço verde, na União de freguesias de Gandra e Taião e de Gondomil e Sanfins.

A intervenção “enquadra-se nas medidas do Fundo Ambiental, financiada a 100% pelo Programa de Recuperação e Resiliência [PRR] à medida Condomínio de Aldeias.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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