Ligue-se a nós

ECONOMIA & FINANÇAS

IMPRESA (SIC) PODE FECHAR OU VENDER REVISTA VISÃO

O grupo Impresa, dono da SIC e do Expresso, entre outros, pondera encerrar diversas publicações, escreve hoje o portal económico ‘Eco’.

Online há

em

A Impresa, dona da SIC, Expresso e Visão, admitiu hoje vender títulos, no âmbito de um “reposicionamento estratégico” da sua actividade, que passa por um “enfoque primordialmente nas componentes do audiovisual e do digital”.

Após reuniões de elementos das direções com trabalhadores de vários títulos, o presidente executivo do grupo de comunicação social, Francisco Pedro Balsemão enviou uma mensagem indicando que tendo em conta o Plano Estratégico para o triénio 2017-2019, a “IMPRESA procederá a um reposicionamento estratégico da sua atividade”.

Segundo o dirigente, as alterações vão implicar uma “redução da sua exposição ao setor das revistas e um enfoque primordialmente nas componentes do audiovisual e do digital”.

“Nesse sentido, [a Impresa] iniciou um processo formal de avaliação do seu portfolio e respetivos títulos, que poderá implicar a alienação de ativos. A prioridade passa por continuar a melhorar a situação financeira do grupo, assegurando a sua sustentabilidade económica, e logo a sua independência editorial”, concluiu na mesma nota.

O ‘Expresso’ deverá manter-se, todavia, algumas das revistas do grupo Impresa podem vir a desaparecer ou a ser vendidas, segundo dá também conta o jornal ‘Público’. Diz o diário que a solução terá sido apresentada hoje aos diretores das revistas em causa, não referindo, porém, que títulos podem ser afetados.

Para além da ‘Visão’, o grupo é dono das revistas ‘Caras’, ‘Activa’, ‘Exame’, ‘Exame Informática’, ‘Telenovelas’ e ‘TV Mais’, que se juntam ainda a ‘Blitz’, o ‘Courier Internacional’ e o ‘Jornal de Letras’.

Fonte da Impresa, citada pelo ‘Eco’, diz que o grupo “está sempre a reavaliar o portefólio”, sem adiantar, todavia, mais detalhes. Já o ‘Observador’ diz que a decisão de fechar a revista ‘Visão’ será tomada caso não seja possível vender o título até ao final do ano.

O grupo Impresa anunciou no final de julho ter fechado o segundo trimestre deste ano com um lucro de 2,8 milhões de euros, uma queda de 22,5% face aos 3,6 milhões de euros registados em igual período de 2016.

Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a dona da SIC e do jornal Expresso frisa que os resultados foram “penalizados pelos custos com reestruturação, no montante de 1,3 milhões de euros”, ocorridos entre abril e junho deste ano.

Já no total do primeiro semestre, o resultado líquido atingiu os 85,6 mil euros, uma redução de 93% face aos 1,23 milhões do período homólogo.

Já o EBITDA (lucro antes de impostos, juros, amortizações e depreciações) no segundo trimestre deste ano foi de 6,7 milhões de euros, uma redução de 17,7% por comparação com os 8,2 milhões de euros de igual período em 2016.

As receitas totais no período em análises atingiram 53,9 milhões de euros, uma descida de 4,8% (face a 55,6 milhões de euros), apesar do aumento da publicidade na televisão e circulação de publicações, subidas todavia que não compensaram a redução nas rubricas de chamadas de valor acrescentado e publicidade na área do ‘publishing’.

O segundo semestre do ano viu ainda subir em 1% as receitas de publicidade do grupo Impresa, com “crescimento nas áreas de televisão e do digital e descida do investimento publicitário em imprensa”.

Francisco Pedro Balsemão, citado pela Impresa, grupo que lidera, destaca haver “indicadores operacionais positivos que demonstram” o caminho certo da empresa.

“Este trimestre já colhemos frutos da implementação do nosso plano estratégico”, advoga, enaltecendo ainda a “trajetória descendente dos últimos anos na redução da dívida, que desceu, em termos homólogos, 7,5 milhões de euros, para o valor mais baixo em oito anos”.

No final do primeiro semestre de 2017, revela a Impresa, “a dívida líquida, incluindo locações financeiras, cifrava-se em 189,1 milhões de euros, ou seja, uma redução de 7,5 milhões de euros face ao semestre homólogo”.

Em Março, a Impresa levou a cabo um processo de rescisões na SIC, que afetou 15 a 20 pessoas, das quais sete eram jornalistas.

“Procedeu-se a uma reestruturação nalgumas áreas, onde se destaca a dos canais temáticos, em que serão implementados novos processos funcionais, mais coesos, que permitam reforçar e consolidar as audiências dos canais”, concluiu fonte oficial do grupo, citada pela agência Lusa.

O lucro da Impresa recuou 31,5% no ano passado, face a 2015, para 2,8 milhões de euros, e as receitas consolidadas caíram 10,8%, para 206 milhões de euros.

ECONOMIA & FINANÇAS

SNS GASTOU MAIS DE 100 MILHÕES EM EXAMES DE RADIOLOGIA NOS “PRIVADOS”

O Estado gastou mais de 100 milhões de euros com exames de radiologia em 2022, um montante que faz com que seja a terceira maior despesa convencionada do Serviço Nacional de Saúde (SNS), anunciou hoje o regulador.

Online há

em

O Estado gastou mais de 100 milhões de euros com exames de radiologia em 2022, um montante que faz com que seja a terceira maior despesa convencionada do Serviço Nacional de Saúde (SNS), anunciou hoje o regulador.

“Os exames de radiologia constituem a terceira maior despesa convencionada com o SNS”, adianta a informação sobre a monitorização a esta área feita pela Entidade Reguladora da Saúde (ERS).

Segundo o documento, os encargos com o setor convencionado de radiologia diminuíram 14,8%, tendo sido gastos cerca de 106 milhões de euros em 2022, menos 18 milhões do que no ano anterior.

Já no primeiro semestre de 2023, os encargos com este setor convencionado foram de cerca de 68 milhões de euros, indica ainda a ERS.

De acordo com os dados agora divulgados, o SNS gastou cerca de 103 milhões em 2019, valor que baixou para os 77 milhões em 2020 (primeiro ano da pandemia da covid-19), voltando a subir para os 124 milhões em 2021.

Em novembro de 2023, estavam registados na ERS 870 estabelecimentos prestadores de cuidados na área da radiologia, 108 (12,4%) públicos e 762 (87,6%) de natureza privada, cooperativa ou social (não públicos). Mais de metade dos estabelecimentos não públicos têm convenção com o SNS (420).

Em termos de acesso, a ERS apurou que 149 concelhos de Portugal continental não têm oferta convencionada na valência de radiologia (eram 152 em 2022) e, desse total, 117 não têm qualquer oferta não pública, com ou sem convenção.

A região de saúde com menor oferta é o Alentejo, com 34 concelhos sem estabelecimentos na área de radiologia (72,3% dos concelhos da região), enquanto que os concelhos com maior número de estabelecimentos não públicos são Lisboa (87), Porto (53), Coimbra (27), Cascais (18), Braga (17), Loures (16), Sintra (16) e Setúbal (15).

LER MAIS

ECONOMIA & FINANÇAS

IMPOSTOS: 64 AUTARQUIAS VÃO AGRAVAR O IMI DE IMÓVEIS DEVOLUTOS OU EM RUÍNAS

O número de autarquias que indicou à Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) que quer aplicar a taxa agravada de IMI para prédios devolutos e em ruínas ascende a 64, disse à Lusa fonte oficial do Ministério das Finanças. Em causa está a aplicação de um agravamento das taxas do Imposto Municipal sobre os Imóveis (IMI), previsto na lei, com reflexo no imposto relativo a 2023 e cujo primeiro pagamento tem lugar durante o próximo mês de maio.

Online há

em

O número de autarquias que indicou à Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) que quer aplicar a taxa agravada de IMI para prédios devolutos e em ruínas ascende a 64, disse à Lusa fonte oficial do Ministério das Finanças. Em causa está a aplicação de um agravamento das taxas do Imposto Municipal sobre os Imóveis (IMI), previsto na lei, com reflexo no imposto relativo a 2023 e cujo primeiro pagamento tem lugar durante o próximo mês de maio.

Em resposta à Lusa, fonte oficial do Ministério liderado por Miranda Sarmento refere que no seu conjunto aquelas 64 autarquias identificaram 5.729 imóveis devolutos e outros 7.047 devolutos localizados em zona de pressão urbanística.

As taxas do IMI são anualmente fixadas pelas autarquias num intervalo que, no caso dos prédios urbanos (edificado e terrenos para construção), está balizado entre 0,3% e 0,45%, mas a lei prevê agravamentos, que são diferentes, para aquelas duas situações.

Assim, para os devolutos em geral as taxas do imposto “são elevadas, anualmente, ao triplo nos casos de prédios urbanos que se encontrem devolutos há mais de um ano (…)”. Na prática, isto significa que os proprietários dos imóveis devolutos localizados numa daquelas 64 autarquias pagarão uma taxa de, por exemplo, 0,9% sobre o valor patrimonial em vez dos 0,3% aplicados na generalidade das situações.

Já nos imóveis devolutos e localizados em zonas de pressão urbanística, o agravamento da taxa é maior, com a lei a determinar que esta “é elevada ao décuplo, agravada, em cada ano subsequente, em mais 20%”. O Código do IMI também prevê taxas agravadas para as casas em ruínas — contemplando valores semelhantes aos dos devolutos das zonas de pressão urbanística e dos outros -, tendo sido identificados nesta situação 4.305 imóveis, segundo os dados da mesma fonte oficial.

Os 64 municípios que comunicaram à AT a intenção de fazer uso destes mecanismos especiais previsto no Código do IMI comparam com os 24 que tomaram esta iniciativa relativamente aos imóveis devolutos para o IMI de 2021 e pago em 2022 e com as 40 que assim optaram para os degradados e em ruínas. De referir que 2021 é o último ano para o qual foram facultados dados oficiais.

No apuramento das casas devolutas são tidos em conta indícios de desocupação como “a inexistência de contratos em vigor com empresas de telecomunicações e de fornecimento de água, gás e eletricidade” ou “a inexistência de faturação relativa a consumos de água, gás, eletricidade e telecomunicações”, mas há exceções. Entre as exceções estão as casas de férias ou de arrendamento temporário, as casas que se encontrem em obras de reabilitação, desde que certificadas pelos municípios, as casas para revenda e as de emigrantes ou de portugueses residentes no estrangeiro no exercício de funções públicas.

As decisões das autarquias sobre as taxas de IMI devem ser comunicadas à Autoridade Tributária e Aduaneira até 31 de dezembro, por transmissão eletrónica de dados, para vigorarem no ano seguinte. Na ausência desta informação, dentro daquela data, a AT procede ao cálculo do IMI com base na taxa mínima de 0,3%.

LER MAIS
Subscrever Canal WhatsApp
RÁDIO ONLINE
Benecar - Cidade do Automóvel
ASSOCIAÇÃO SALVADOR, HÁ 20 ANOS A TIRAR SONHOS DO PAPEL

LINHA CANCRO
DESPORTO DIRETO

RÁDIO REGIONAL NACIONAL: SD | HD



RÁDIO REGIONAL VILA REAL


RÁDIO REGIONAL CHAVES


RÁDIO REGIONAL BRAGANÇA


RÁDIO REGIONAL MIRANDELA


MUSICBOX

WEBRADIO 100% PORTUGAL


WEBRADIO 100% POPULAR


WEBRADIO 100% BRASIL


WEBRADIO 100% ROCK


WEBRADIO 100% OLDIES


WEBRADIO 100% LOVE SONGS


WEBRADIO 100% INSPIRATION


WEBRADIO 100% DANCE

KEYWORDS

FABIO NEURAL @ ENCODING


NARCÓTICOS ANÓNIMOS
PAGAMENTO PONTUAL


MAIS LIDAS