Ligue-se a nós

NACIONAL

GREVE GERAL DOS JORNALISTAS PAROU 64 REDAÇÕES E EXIGIU MELHORES CONDIÇÕES

A greve geral de jornalistas de quinta-feira parou 64 redações e reivindicou melhores salários e condições para a profissão, segundo um comunicado do Sindicato dos Jornalistas.

Online há

em

A greve geral de jornalistas de quinta-feira parou 64 redações e reivindicou melhores salários e condições para a profissão, segundo um comunicado do Sindicato dos Jornalistas.

“A greve geral de jornalistas desta quinta-feira (14), a primeira em mais de 40 anos, foi um marco na história do jornalismo português”, destacou, adiantando que os profissionais “aderiram em massa ao protesto nacional por condições de trabalho dignas e em defesa da democracia”.

“As redações de 64 órgãos de comunicação social locais, regionais e nacionais ficaram totalmente paralisadas e registaram-se sérios constrangimentos noutras dezenas”, destacou, assegurando que o Sindicato dos Jornalistas (SJ) espera que “as direções e administrações tenham compreendido o descontentamento que grassa entre a classe, passando finalmente das palavras aos atos”.

Segundo a estrutura sindical, a “redação do Diário de Notícias parou por completo: o site não foi atualizado e a edição em papel não chegou na sexta-feira às bancas”, sendo que ficaram “também totalmente paralisadas a Agência Lusa — que fechou a linha noticiosa — e a rádio pública — durante 24 horas não houve noticiários na Antena1, Antena3, RDP AFRICA e RDP Internacional”.

De acordo com o SJ, “desertas ficaram também as redações da TSF, O Jogo, TVI/CNN Algarve e SIC Évora”.

Além disso, “entre os órgãos de comunicação social nacionais generalistas que não pararam totalmente, vários registaram fortíssima adesão, com evidentes constrangimentos no seu fluxo noticioso”.

O SJ apontou a Visão (adesão de 90%), Jornal de Notícias (83%), Público (83%), Expresso (75%), Observador (56%), Jornal de Negócios (50%) e Rádio Renascença (38%).

Também “a redação de Lisboa da RTP registou uma adesão de 85%” e na “RTP Açores, o Jornal da Tarde e o Notícias do Atlântico foram cancelados”, sendo que “todos os blocos informativos da Antena 1 Açores foram suspensos”.

Por outro lado, “em várias delegações da rádio e televisão públicas a greve foi total: Coimbra, Castelo Branco, Guarda e Évora”, com os correspondentes internacionais a juntarem-se ao protesto, em Madrid, Paris, Rio de Janeiro.

“As concentrações desta quinta-feira por todo o país também contaram com uma forte presença de jornalistas, um claro sinal de fortalecimento da união e solidariedade entre a classe: Lisboa (cerca de 700 pessoas), Porto (200), Ponta Delgada (70), Coimbra (65) e Faro (30)”, destacou, assinalando ainda “duas concentrações espontâneas, uma em Viseu e outra em Évora”.

Além disso, “a adesão massiva da imprensa regional”, disse, foi “essencial para o enorme sucesso da greve”.

Segundo o SJ, “os jornalistas da informação local apontam há anos para a degradação das suas condições de trabalho e dificuldades específicas de sustentabilidade financeira dos órgãos de comunicação social”.

Assim, “pararam totalmente as redações do 7Montes, AlmadaOnline, Barlavento, Jornal do Algarve, Jornal do Ave, Jornal do Centro, Jornal do Fundão, Maré Viva, Médio Tejo, Notícias da Covilhã, Notícias do Sorraia, Porto Canal, Rádio Despertar Voz de Estremoz, Rádio Cova da Beira, Rádio M24, Rádio Paivense, Rádio SBSR, Região de Leiria, Reconquista, Rádio do Pico, Rádio Asas do Atlântico, Rostos, Seia Digital, O Setubalense, SulInformação, A Voz do Operário, entre tantas outras”.

Já nos Açores, “onde a greve teve uma adesão global de 42%, o Diário da Lagoa, o Ilha Maior e o Baluarte suspenderam todo o trabalho editorial. A TSF Açores, o Rádio Clube Asas do Atlântico e a Rádio Pico suspenderam todos os blocos informativos. No Açoriano Oriental (do Grupo Global Media) e Diário Insular, a adesão à greve foi de 50%. Todos os correspondentes nas ilhas sem delegação dos canais públicos de rádio e televisão aderiram à greve”, destacou o SJ.

Segundo o Sindicato, “alguns órgãos de comunicação social não tradicionais também aderiram ao protesto, paralisando a 100%: Coimbra Coolectiva, Comunidade Cultura e Arte, Divergente, Fumaça, Lisboa para Pessoas, 7Margens, Setenta e Quatro e Shifter”.

Igualmente aponta “rádios e jornais universitários a juntarem-se ao protesto, registando-se a adesão total do jornal A Cabra, da Rádio Universidade de Coimbra (RUC) e da Rádio Universitária do Minho (RUM), um sinal claro de que a luta de hoje é também a luta pelo futuro da classe”.

Por fim, “34 jornalistas freelancers, um dos segmentos da classe mais vulneráveis, comunicaram ao Sindicato a sua adesão à greve”.

O SJ denunciou também o ambiente “em que as hierarquias procederam a vários esquemas (ilegais e/ou antiéticos) para reduzir o impacto do protesto”.

Os jornalistas exigem “aumentos salariais em 2024 superiores à inflação acumulada desde 2022 e a melhoria substancial da remuneração dos freelancers”, entre muitas outras reivindicações.


Veja Ainda:

GREVE GERAL DOS JORNALISTAS PORTUGUESES

NACIONAL

MARCELO APELA À VOTAÇÃO NAS ELEIÇÕES EUROPEIAS EM PERÍODO CRÍTICO NA EUROPA

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, apelou hoje à participação nas eleições europeias, num momento em que Europa atravessa um “período particularmente crítico da sua história”, com a guerra na Ucrânia, as alterações climáticas, populismo e intolerância.

Online há

em

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, apelou hoje à participação nas eleições europeias, num momento em que Europa atravessa um “período particularmente crítico da sua história”, com a guerra na Ucrânia, as alterações climáticas, populismo e intolerância.

“Na profunda convicção de que juntos, unidos na diversidade, contamos mais do que sozinhos, e de que a Europa é determinante para a nossa estabilidade e prosperidade, mas também dos cidadãos do Mundo, o Presidente da República apela a todas e a todos para que exerçam o seu direito de voto no próximo dia 09 de junho (ou, antecipadamente, no dia 02 de junho)”, lê-se numa mensagem publicada na página oficial da Presidência da República na Internet.

No Dia da Europa, que hoje se assinala, Marcelo Rebelo de Sousa sublinha “a unidade, a diversidade e o espaço de paz e de democracia que é a União Europeia” e o orgulho com as conquistas alcançadas desde a Declaração de Schumann, em 09 de maio de 1950, “que lançou as fundações para a construção da União Europeia” atual e que “trouxe prosperidade, segurança, justiça social, solidariedade, direitos e liberdades, a livre circulação que tem permitido a tantos milhares de jovens viajarem e estudarem em vários países”.

“Setenta e quatro anos depois, a Europa atravessa um período particularmente crítico da sua história”, alerta, contudo, o chefe de Estado português.

Não só “a Rússia leva a cabo uma guerra injusta contra a Ucrânia”, em solo europeu, como “agravamento e recrudescimento de conflitos noutras geografias, como no Médio Oriente”, preocupam a Europa e os seus cidadãos.

“Enfrentamos a missão existencial de combater as alterações climáticas, que ameaçam o nosso planeta e, em particular, o futuro e o bem-estar das gerações mais jovens”, argumenta.

Finalmente, Marcelo Rebelo de Sousa aponta para a “emergência do populismo, do ódio e da intolerância”, que deve convocar os cidadãos a “redobrar o empenho na defesa e promoção dos valores fundamentais da dignidade humana, igualdade, Estado de Direito, pluralismo, não discriminação, tolerância e respeito pelos Direitos Humanos”.

“Dentro de um mês, os cidadãos europeus serão chamados a votar nas eleições para o Parlamento Europeu, para escolherem os eurodeputados que nos representarão nos próximos cinco anos. Trata-se de um momento decisivo para o futuro da União Europeia, em que se dará início a um novo ciclo legislativo e em que somos coletivamente convidados a refletir sobre a Europa que queremos e sobre o futuro de todos, em particular dos mais novos”, defende.

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, assinalou igualmente o Dia da Europa, com uma publicação na rede social X em que considerou a relação de Portugal com a comunidade europeia tem sido “ouro sobre azul” e apelou aos portugueses para que votem nas próximas europeias.

LER MAIS

NACIONAL

SAÚDE: QUEIXAS CONTRA MÉDICOS AUMENTARAM 20% EM 2023

As queixas contra médicos aumentarem 20% em 2023 relativamente ao ano anterior, totalizando 2.027, mas o número de condenações de profissionais com pena de suspensão ou expulsão baixou, revelam dados da Ordem dos Médicos avançados hoje à Lusa.

Online há

em

As queixas contra médicos aumentarem 20% em 2023 relativamente ao ano anterior, totalizando 2.027, mas o número de condenações de profissionais com pena de suspensão ou expulsão baixou, revelam dados da Ordem dos Médicos avançados hoje à Lusa.

As queixas e denúncias recebidas pela Ordem dos Médicos (OM), que são remetidas para os três Conselhos Disciplinares Regionais da Ordem dos Médicos (Norte, Centro e Sul), dando início a um processo, têm vindo a aumentar de ano para ano.

Em 2021, a OM recebeu 1.338 queixas, número que subiu para 1.682 em 2022, e para 2.027 em 2023, representando uma média de 5,5 queixas por dia, revelam os dados, que demonstram um aumento de 20,51% em 2023 face a 2022, e de 51,49% comparativamente a 2021.

No que respeita a condenações com pena de suspensão ou expulsão, os dados indicam que foram condenados 13 médicos em 2023, menos 15 do que em 2022 (28) e menos 09 face a 2021 (22).

Em declarações à agência Lusa, o bastonário da OM, Carlos Cortes, apontou como principais motivos para este aumento de queixas haver mais médicos e os problemas do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

“Em primeiro lugar, há um motivo natural, pela força do aumento do número de médicos”, disse o bastonário, elucidando que todos os anos se inscrevem 2.000, a 2.500 profissionais na OM.

Os problemas do SNS também têm um impacto sobre as queixas apresentadas: “Muitas vezes quem dá a cara são os médicos e, mesmo que a maioria das situações reportadas não tenham diretamente a ver com os médicos, a insatisfação dos doentes, dos seus familiares, dos seus acompanhantes em relação ao sistema” traduz-se numa queixa contra o profissional que encontra nos serviços.

Como problemas do SNS apontou o tempo de espera nas urgências, o tempo de espera para consultas, cirurgias e a degradação das instalações dos serviços.

Por outro lado, os utentes estão mais informados e exigem mais qualidade, um melhor atendimento e mais celeridade nas respostas que são dadas em saúde, enalteceu.

Apesar de ter havido mais queixas, estas não foram acompanhadas por decisões sancionatórias, o que, segundo o bastonário, comprova que muitas dessas queixas “não são graves” e “não têm diretamente a ver com os médicos”, mas mais com o sistema.

Por outro lado, disse, “não podemos ignorar” que muitos dos processos foram arquivados com a amnistia presidencial no âmbito da Jornada Mundial da Juventude em Portugal, em agosto de 2023.

O bastonário anunciou que a OM criou um centro de mediação e de arbitragem para resolver as situações consideradas não graves, para evitar “todas as dificuldades que podem ocorrer se o processo seguir o caminho disciplinar”, o que só poderá ocorrer por comum acordo entre ambas as partes.

Explicou que a OM vai propor aos médicos acusados e a quem apresentou queixa que tratem da situação através da mediação de conflito, “para evitar as demoras, os próprios custos e a complexidade dos processos disciplinares”, mas também para não sobrecarregar o órgão disciplinar da OM que precisa “se dedicar a questões de maior complexidade técnica”.

“Há uma aposta grande da Ordem dos Médicos na questão da regulação disciplinar e tenho consciência do papel que a OM tem nessa matéria e eu quero reforçá-lo na perspetiva do médico, mas sobretudo na perspetiva do cidadão”, dando-lhes os plenos direitos que têm em poder ter uma saúde de qualidade e em que o médico possa contribuir.

A OM já tem um canal de denúncias, em que as pessoas podem enviar diretamente a sua queixa, através de correio eletrónico, mas está a criar um ‘site’ de raiz, que deverá estar pronto até ao verão, que possibilitará ao cidadão também colocar a sua denúncia identificada ou anonimizada.

Também tem desenvolvido um conjunto de mecanismos para dar a melhor resposta possível, nomeadamente a informatização de “tudo o que é processo disciplinar para ser de mais fácil tratamento” e uniformização entre as várias secções regionais (Norte, Sul e Centro)”, cada uma delas com um conselho disciplinar.

A OM também vai desenvolver um conjunto de formações para os médicos estarem preparados para responder à exigência dos utentes e “evitar que haja algumas reclamações que têm existido”.

LER MAIS
Subscrever Canal WhatsApp
RÁDIO ONLINE
ASSOCIAÇÃO SALVADOR, HÁ 20 ANOS A TIRAR SONHOS DO PAPEL

LINHA CANCRO
DESPORTO DIRETO
A RÁDIO QUE MARCA GOLOS
FAMALICÃO X BENFICA


RÁDIO REGIONAL NACIONAL: SD | HD



RÁDIO REGIONAL VILA REAL


RÁDIO REGIONAL CHAVES


RÁDIO REGIONAL BRAGANÇA


RÁDIO REGIONAL MIRANDELA


MUSICBOX

WEBRADIO 100% PORTUGAL


WEBRADIO 100% POPULAR


WEBRADIO 100% LOVE SONGS


WEBRADIO 100% BRASIL


WEBRADIO 100% OLDIES


WEBRADIO 100% ROCK


WEBRADIO 100% DANCE


WEBRADIO 100% INSPIRATION

KEYWORDS

FABIO NEURAL @ ENCODING


NARCÓTICOS ANÓNIMOS
PAGAMENTO PONTUAL


MAIS LIDAS