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NACIONAL

FOGOS: 2017 O PIOR ANO DA ÚLTIMA DÉCADA

Quase 210 mil hectares ardidos, 2017 foi o pior ano da última década. Os dados são do ICNF – Instituto da Conservação da natureza e das Florestas.

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Os incêndios florestais consumiram este ano quase 210 mil hectares, o valor mais elevado dos últimos dez anos, segundo dados provisórios do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) divulgados hoje.

Segundo o relatório provisório do ICNF de incêndios florestais, relativo ao período de 01 de Janeiro e 15 de Setembro, registaram-se um total de 13.346 ocorrências (2.827 incêndios florestais e 10.519 fogachos) que resultaram em 209.678 hectares de área florestal ardida.

“O ano de 2017 apresenta, até ao dia 15 de Setembro, o quinto valor mais reduzido em número de ocorrências e o valor mais elevado de área ardida, desde 2007″, refere o mesmo documento, adiantando que se registaram este ano 1.058 reacendimentos, menos 19% do que a média anual do período 2007-2016.

Em relação ao mesmo período de 2016, este ano a área ardida aumentou cerca de 35% e as ocorrências de fogo subiram quase 21%.

O distrito com maior área ardida é Castelo Branco, com 38.093 hectares, cerca de 18% da área total ardida até à data em Portugal continental, seguido de Santarém, com 34.162 hectares, e de Coimbra, com 26.056 hectares.

Segundo o ICNF, o incêndio que provocou maior área ardida no distrito de Castelo Branco teve a origem na freguesia de Várzea dos Cavaleiros, concelho da Sertã, e consumiu 29.758 hectares de espaços florestais (78% do total ardido no distrito).

Já os distritos com maior número de ocorrências de fogo, até 15 de setembro, são o Porto (3.280), Braga (1.421) e Viseu (1.272), mas estas ocorrências foram “maioritariamente fogachos”, que não ultrapassam um hectare de área ardida.

Da análise do índice de severidade diário (DSR), acumulado desde 01 de janeiro, o INCF indica que 2017 é o segundo ano mais severo desde 2003, ultrapassado apenas por 2005.

“Face às condições meteorológicas adversas, favoráveis à propagação de incêndios florestais, a ANPC (Autoridade Nacional de Proteção Civil) decretou, até à data, 75 dias de alerta especial de nível amarelo ou superior do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais (DECIF), dos quais se destacam nove dias na primeira quinzena de setembro”, lê-se no relatório.

De acordo com os dados provisórios, o número de ocorrências registado mensalmente mostra que apenas os meses de janeiro, abril e junho de 2017 ficaram acima das respetivas médias mensais do decénio 2007-2016.

O mês de agosto lidera com a maior área ardida em Portugal continental (72.508 hectares) que representa cerca de 34,6% da área ardida total até à data, seguido de julho (60.734) e junho (52.070).

O INCF indica também que, até 15 de setembro, registaram-se 137 grandes incêndios (área total afetada igual ou superior a 100 hectares) que queimaram 187.060 hectares de espaços florestais, cerca de 89% do total da área ardida.

O relatório estima que arderam na Rede Nacional de Áreas Protegidas (RNAP) 22.513 hectares de espaços florestais, destacando o Parque Natural do Douro Internacional, o Monumento Natural das Portas de Ródão e a paisagem protegida da Serra da Gardunha.

Os piores anos de sempre em área ardida registaram-se em 2003 (425.839 hectares) e 2005 (339.089).

NACIONAL

CASO EDP: MINISTÉRIO PÚBLICO PEDE NOVE ANOS DE PRISÃO PARA MANUEL PINHO

O Ministério Público (MP) pediu hoje uma pena não inferior a nove anos de prisão para o ex-ministro da Economia Manuel Pinho no julgamento do caso EDP, no qual responde em tribunal por corrupção passiva, fraude e branqueamento.

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O Ministério Público (MP) pediu hoje uma pena não inferior a nove anos de prisão para o ex-ministro da Economia Manuel Pinho no julgamento do caso EDP, no qual responde em tribunal por corrupção passiva, fraude e branqueamento.

“O que é relevante do nosso ponto de vista nestes crimes: a censura criminal. Não são crimes de impulso, são crimes ponderados. Neste caso é relevante uma pena que tem de garantir a censurabilidade e que o crime não compensa”, afirmou o procurador Rui Batista, no final das alegações finais no julgamento no Juízo Central Criminal de Lisboa.

Para o procurador, “uma pena final não inferior a nove anos de prisão será adequada à censura dos crimes”.

Para o antigo presidente do Banco Espírito Santo (BES), Ricardo Salgado, o MP pediu seis a sete anos de pena de prisão efetiva, enquanto para a mulher do ex-governante, Alexandra Pinho, foi defendida a aplicação de uma pena de quatro anos, suspensa na execução.

Durante cerca de quatro horas, o magistrado do MP recuperou os argumentos da acusação e passou em revista a prova produzida ao longo de cerca de sete meses de julgamento, considerando ter ficado provada a existência de um “acordo corruptivo” entre Ricardo Salgado e Manuel Pinho para que este último atuasse em defesa dos interesses do Grupo Espírito Santo (GES) enquanto estivesse no exercício de funções públicas.

Manuel Pinho, em prisão domiciliária desde dezembro de 2021, está a ser julgado no caso EDP por corrupção passiva para ato ilícito, corrupção passiva, branqueamento e fraude fiscal.

A sua mulher, Alexandra Pinho, responde por branqueamento e fraude fiscal – em coautoria material com o marido -, enquanto o ex-presidente do BES, Ricardo Salgado, responde por corrupção ativa para ato ilícito, corrupção ativa e branqueamento.

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NACIONAL

TEMPERATURAS SOBEM E PODEM ULTRAPASSAR OS 30 GRAUS ESTA SEMANA

As temperaturas máximas vão subir a partir de terça-feira, prevendo-se máximas que podem ultrapassar os 30 graus em alguns locais de Portugal continental, disse à agência Lusa o meteorologista Pedro Sousa.

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As temperaturas máximas vão subir a partir de terça-feira, prevendo-se máximas que podem ultrapassar os 30 graus em alguns locais de Portugal continental, disse à agência Lusa o meteorologista Pedro Sousa.

“Existe uma melhoria significativa do estado do tempo e também uma recuperação significativa das temperaturas nos próximos dias. As temperaturas começam a subir na terça-feira e na quarta voltam a subir, podendo superar os 30 graus em alguns locais”, disse.

De acordo com o meteorologista do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), hoje ainda poderão ocorrer alguns aguaceiros fracos até ao final da manhã e descida da temperatura mínima.

“Na terça-feira vamos ter uma subida na ordem dos cinco a seis graus e na quarta-feira volta a subir na mesma ordem de grandeza. As mínimas só sobem na quarta-feira, prevendo-se para hoje e terça-feira manhãs frias”, indicou.

Segundo Pedro Sousa, a partir de terça-feira estão previstas máximas acima dos 25 graus, sendo igual ou superiores a 30 no Alentejo, Região Sul e Vale do Tejo.

“As temperaturas ficam estáveis ao longo da semana, podendo haver uma tendência de descida no fim de semana, mas pelo menos até sexta-feira não parece haver muitas alterações”, disse.

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