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INTERNACIONAL

ESTADO ISLÂMICO REIVINDICOU ATAQUE NOS EUA

Estado Islâmico reivindica autoria do tiroteio, que ocorreu durante um concerto de música country. O atirador, de 64 anos, já foi identificado.

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AFP

Estado Islâmico reivindica autoria do tiroteio, que ocorreu durante um concerto de música country. O atirador, de 64 anos, já foi identificado.

Pelo menos 50 pessoas morreram e mais de 400 ficaram feridas num tiroteio em Las Vegas. O balanço foi actualizado esta segunda-feira de manhã pela polícia norte-americana.

O auto proclamado Estado Islâmico ja veio reivindicar a autoria do incidente. De acordo com a agência de notícias com ligações ao grupo terrorista, o atirador ter-se-á convertido ao Islamismo “há alguns meses”.

O atirador, que disparou indiscriminadamente, já foi identificado. Chama-se Stephen Paddock, de 64 anos, mas não foram revelados mais pormenores. As autoridades revelaram ainda que já localizaram uma mulher com ligações ao suspeito, bem como um dos dois veículos que pertenciam ao agressor.

Segundo a polícia de Las Vegas, o atirador – um habitante de LA – foi encontrado no 32º andar do casino Mandala Bay, onde se suicidou antes das autoridades terem conseguido chegar junto a ele. Antes do Estado Islâmico ter reinvidicado responsabilidade no caso, as autoridades norte-americanas acreditavam que o indivíduo teria agido sozinho e que não existiria qualquer ligação entre este ataque e grupos extremistas.

Tudo aconteceu ao terceiro dia do festival Route 91 Harvest, ao qual assistiam centenas de pessoas, e durante a actuação do cantor de música country Aldean, que foi retirado em segurança do palco.

Na sequência do ataque, uma das principais avenidas da cidade está cortada pela polícia e os voos estiveram suspensos no aeroporto internacional de McCarran, sendo de esperar alguns atrasos nas ligações aéreas.

Não foi ainda disponibilizada mais informação sobre a identidade do suspeito as motivações do ataque, que fazem lembrar o tiroteio em Paris, no Bataclan (2015), e em Manchester, durante o concerto de Ariana Grande (este ano).

Nos Estados Unidos, o último tiroteio em massa ocorreu em Orlando, em Junho do ano passado. Morreram 49 pessoas. Las Vegas é uma cidade norte-americana conhecida pelo entretenimento, sobretudo em casinos.

VEJA AINDA: 20 MORTOS E 100 FERIDOS NUM TIROTEIO NOS EUA

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INVESTIGAÇÃO SUECA DESCARTA SABOTAGEM AOS CABOS SUBMARINOS

O procurador sueco que investiga a rutura de um cabo submarino de fibra ótica entre a Letónia e a Suécia, ocorrida a 26 de janeiro, descartou esta segunda-feira tratar-se de um ato de sabotagem, pelo que levantou a apreensão do navio suspeito.

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O procurador sueco que investiga a rutura de um cabo submarino de fibra ótica entre a Letónia e a Suécia, ocorrida a 26 de janeiro, descartou esta segunda-feira tratar-se de um ato de sabotagem, pelo que levantou a apreensão do navio suspeito.

“Foi estabelecido que uma combinação de condições climatéricas, falhas de equipamento e erros de navegação contribuíram” para os danos, afirmou Mats Ljungqvist em comunicado.

A Suécia tinha abordado um navio búlgaro, o “Vezhen”, no âmbito da investigação de “sabotagem agravada”.

O diretor executivo da empresa de navegação búlgara NaviBulgar negou qualquer irregularidade.

“A investigação mostra agora claramente que não se tratou de sabotagem”, graças ‘aos interrogatórios, às apreensões efetuadas e analisadas e aos exames do local do incidente’, acrescentou Ljungqvist.

O navio apreendido foi, no entanto, a causa dos danos no cabo, segundo o procurador. A investigação prossegue para determinar se foram cometidas outras infrações relacionadas com este incidente.

Na madrugada de 26 de janeiro, foi danificado um cabo de fibra ótica pertencente ao Centro Nacional de Rádio e Televisão da Letónia (LVRTC), que liga a ilha sueca de Gotland à cidade letã de Ventspils.

O LVRTC afirmou que as avaliações preliminares sugeriam “fatores externos”.

Num contexto de vigilância reforçada face às ameaças de “guerra híbrida”, a Noruega abordou brevemente, entre quinta e sexta-feira, um navio norueguês com tripulação russa por suspeita de envolvimento nos danos, antes de o deixar regressar ao mar por falta de provas.

Vários cabos submarinos foram danificados ou quebrados nos últimos meses no Mar Báltico.

Em resposta à natureza repetida destes acontecimentos, a organização do Tratyado do Atlântico Norte (NATO) anunciou em janeiro o lançamento de uma missão de patrulha para proteger esta infraestrutura submarina sensível.

Aeronaves, navios e ‘drones’ estão agora a ser destacados de forma mais frequente e regular para o Mar Báltico, no âmbito de uma nova operação designada “Baltic Sentinel” (“Sentinela do Báltico”).

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INTERNACIONAL

WHATSAPP DENUNCIA CIBERESPIONAGEM A JORNALISTAS COM “SOFTWARE” ISRAELITA

A rede social WhatsApp denunciou uma operação de ciberespionagem contra cerca de 90 utilizadores, incluindo jornalistas, utilizando ‘software’ de uma empresa israelita, segundo meios de comunicação especializados.

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Imagem ilustrativa gerada por AI.

A rede social WhatsApp denunciou uma operação de ciberespionagem contra cerca de 90 utilizadores, incluindo jornalistas, utilizando ‘software’ de uma empresa israelita, segundo meios de comunicação especializados.

O WhatsApp (que pertence à empresa norte-americana Meta) disse que a campanha usou ‘spyware’ da empresa israelita Paragon Solutions e teve como alvo cerca de 90 jornalistas e ativistas de 20 países, a maioria da Europa.

Os alvos foram notificados e a operação foi interrompida em dezembro de 2024, segundo noticiou a NBC News.

O WhatsApp disse que a Paragon usou um ‘vetor’ — um método de acesso ilegal a uma rede, possivelmente através de grupos de conversação e do envio de um ficheiro malicioso — mas não sabe quem perpetrou o ataque.

O WhatsApp, que não respondeu às perguntas da agência de notícias EFE sobre o ataque e a nacionalidade dos afetados, enviou uma carta à Paragon a pedir que cesse as suas atividades e não descartou ações legais, segundo a edição norte-americana do The Guardian.

O jornalista italiano Francesco Cancellato, que conduz o jornal ‘online’ de investigação Fanpage, disse na sexta-feira que foi notificado pelo WhatsApp como uma das vítimas da campanha de ciberespionagem.

“As nossas investigações indicam que pode ter recebido um ficheiro malicioso via WhatsApp e que o ‘spyware’ pode ter levado a que acedessem aos seus dados, incluindo mensagens guardadas no dispositivo”, refere a notificação da rede social.

A Paragon é a criadora do programa de espionagem Graphite, tem como clientes agências governamentais e foi recentemente adquirida pelo grupo de investimento norte-americano AE Industrial Partners.

Segundo o seu ‘site’, a Paragon define-se como uma empresa de ciberdefesa e oferece soluções “baseadas na ética” para “localizar e analisar dados digitais”, formar trabalhadores digitais ou “mitigar ameaças”.

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