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NOITE DE ASSALTOS A CAIXAS MULTIBANCO

Um dos assaltos, que durou quatro minutos, aconteceu em Recarei, Paredes. Outros dois já tinham acontecido na Maia e Labruge, Vila do Conde.

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Um dos assaltos, que durou quatro minutos, aconteceu em Recarei, Paredes. Outros dois já tinham acontecido na Maia e Labruge, Vila do Conde.

Pelo menos três assaltos a caixas multibanco aconteceram no Grande Porto, na última madrugada, em pouco mais de duas horas. Vila do Conde, Maia e Paredes foram os locais onde ocorreram os três assaltos, separados por poucas horas. O primeiro aconteceu cerca das 02:00, o segundo por volta das 03:00 e o último pouco depois das 04:30. Para já, as autoridades não confirmam se os três assaltos foram todos levados a cabo pelos mesmos indivíduos.

Quatro indivíduos encapuzados assaltaram, na última madrugada, uma caixa multibanco em Recarei, concelho de Paredes. De acordo com testemunhas ouvidas pela TVI o assalto aconteceu pouco depois das 04:30.

No local, é possível observar vidros partidos na primeira porta de acesso ao banco, assim como da porta interior. É possível também ver os elevados estragos provocados na própria caixa multibanco.

Uma testemunha, que prefere não ser identificada, diz que viu um homem “de arma em punho, que guardava os outros”. Ao todo, diz, eram quatro indivíduos encapuzados, “um de arma em punho, outro lá dentro e dois que foram ajudar”.

O assalto durou quatro minutos. Rebentaram com a porta do banco e com a ATM”, conta a mesma testemunha, que adianta que o grupo fugiu num carro que estava estacionado perto do local e levavam “um saco na mão”.

Segundo o presidente da Junta de Freguesia de Recarei, Belmiro Sousa, em declarações à Agência Lusa, o caso ocorreu numa caixa multibanco instalada no exterior da agência da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo. o autarca referE a presença de um “grande aparato policial” no local.

A GNR foi chamada ao local, mas o caso já foi entregue à Polícia Judiciária.

Antes deste assalto, outros dois já tinham acontecido, também na região do Grande Porto. Fonte policial confirmou que duas caixas multibanco foram roubadas, através do método de explosão, na Maia e em Labruge, Vila do Conde. Estes assaltos tinham acontecido por volta das 02:00 e das 03:00. Também a estes dois assaltos acorreu a GNR e os casos foram entregues à Polícia Judiciária.

Cerca de 40 quilómetros separam estes três locais. As autoridades não confirmam, para já, se o modus operandi foi ou não o mesmo e recusam especular se os assaltos foram todos levados a cabo pelo mesmo grupo. Confirmam apenas que, nos três casos, os assaltantes recorreram à explosão.

Em 26 de setembro, as autoridades registaram três explosões de caixas multibanco em Águas Santas, Maia, Vila das Aves, Santo Tirso, e em Laúndos, Póvoa de Varzim.

Esta quinta-feira, uma caixa multibanco foi assaltada em Maceira, Leiria. Os assaltantes não levaram nada, mas a explosão provocou um nível de destruição no prédio onde se situa a agência bancária invulgar neste tipo de situações.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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