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ACTUALIZAÇÃO: 37 MORTOS NO DOMINGO INFERNAL EM PORTUGAL

O número de mortos causados pelos incêndios que deflagraram no domingo aumentou para 37 anunciou hoje a Autoridade Nacional da Proteção Civil (ANPC). Segundo a adjunta de operações da ANPC, Patrícia Gaspar, o número de mortes aumentou na sequência da morte, hoje, de uma pessoa que estava internada no hospital de Coimbra.

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LUSA/SAPO

O número de mortos causados pelos incêndios que deflagraram no domingo aumentou para 37 anunciou hoje a Autoridade Nacional da Proteção Civil (ANPC). Segundo a adjunta de operações da ANPC, Patrícia Gaspar, o número de mortes aumentou na sequência da morte, hoje, de uma pessoa que estava internada no hospital de Coimbra.

A Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) não destacava hoje, pelas 07:00, qualquer incêndio em evolução na página na Internet.

O portal da ANPC não listava, pela mesma hora, qualquer ocorrência importante e na lista total de incêndios, que inclui os fogos de menor dimensão, apenas são destacados incêndios dominados (08) ou em conclusão (52).

No terreno estão ainda, em todo o país, 90 operacionais, apoiados por 3.119 meios terrestres.

A chegada da chuva a algumas zonas do país terá ajudado no combate aos fogos que, ao início desta madrugada, ardiam no norte e no centro.

Último balanço dá conta de 37 mortos, 71 feridos e uma pessoa desaparecida:

  • Pelo menos 37 pessoas morreram devido aos fogos que deflagraram no domingo, o pior dia do ano em fogos, segundo a Autoridade Nacional da Proteção Civil.
  • Há ainda a registar 71 feridos, sendo que 16 estão em estado grave.
  • Seis dos sete desaparecidos nos incêndios foram hoje encontrados com vida.
  • Todos os seis desaparecidos encontrados são do distrito de Viseu, faltando encontrar uma pessoa no distrito de Coimbra.

Governo divulga números de telefone úteis para informação à população:

  • A Linha Nacional de Emergência Social (LNES) informa, através do número 144, sobre quais os postos de atendimento/evacuação para onde está a ser encaminhada a população.
  • A Autoridade Nacional de Protecção Civil tem o número 800 246 246 disponível para informar sobre incêndios florestais.
  • Informação sobre estradas cortadas e acessos limitados é prestada pela GNR, através do 808 201 855.
  • O Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses informa, através dos números 239 854 230 e 239 854 276, sobre as vítimas dos incêndios. Estes números estão disponíveis hoje até às 23:00 e a partir de terça-feira entre as 08:00 e as 20:00.
  • A CP dá informação sobre a circulação ferroviária no 707 210 220.

Não há já estradas cortadas, situação ferroviária normalizada:

  • Circulação na Linha da Beira Alta retomada às 05:30.
  • Não há neste momento estradas cortadas devido aos fogos.

País em alerta vermelho:

  • De acordo com o IPMA, o concelho de Monchique, no distrito de Faro, está em risco ‘máximo’ de incêndio e os de Matosinhos, Maia e Trofa (Porto), Vila Nova de Poiares (Coimbra) e Silves (Faro) estão com risco ‘elevado’. Os restantes concelhos dos 18 distritos do continente apresentam risco ‘moderado e baixo’.
  • A Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) vai manter o alerta vermelho devido aos incêndios em todos os distritos até às 20:00 de terça-feira, anunciou esta segunda-feira a adjunta de operações Patrícia Gaspar. A decisão de manter o alerta, ativado no domingo, foi tomada mesmo tendo em consideração a previsão de chuva para o resto do dia de hoje e para terça-feira.
  • O Governo aprovou esta segunda-feira por via electrónica, em Conselho de Ministros extraordinário, o decreto que declara luto nacional nos dias de terça-feira, quarta-feira e quinta-feira como forma de pesar e solidariedade pelas vítimas dos incêndios.
  • A declaração de calamidade pública vai prolongar-se até às 00:00 de quarta-feira e determina a “adoção imediata de medidas que permitam disponibilizar recursos adicionais para ações de proteção civil” em 13 distritos do norte e centro do país.

Planos de emergência activados:

  • A Associação Nacional de Farmácias ativou o seu plano de emergência para garantir a continuidade da assistência às populações vítimas dos incêndios. Pelo menos 327 farmácias ficam de serviço esta noite na zona centro.
  • A Segurança Social aumento o número de postos de apoio de emergência às populações afectadas pelos incêndios que lavram no Norte e Centro do país desde domingo, em articulação com as Câmaras Municipais, foi esta segunda-feira anunciado.Numa nota do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, é feita uma actualização dos locais onde é disponibilizado apoio social directo, anunciados esta manhã, e que se estendem a cinco distritos: Viseu, Leiria, Guarda, Coimbra, e Castelo Branco.
  • As pessoas poderão então dirigir-se aos postos de apoio de emergência no Quartel do Regimento de Infantaria (Viseu), na Escola Preparatória de Vouzela, na Quinta da Capela, freguesia de Campia, no pavilhão municipal de Vouzela, freguesia de Cambra, na Casa do Povo de Destriz, em Oliveira de Frades e na Igreja Senhorim e no pavilhão municipal, em Nelas.
  • Também no distrito de Viseu estão a funcionar postos de apoio no Centro de Saúde e no Centro Cultural, em Santa Comba Dão, no pavilhão gimnodesportivo de Tondela, na Casa do Povo de Santiago de Cassurrães (Mangualde), no pavilhão dos bombeiros de Carregal do Sal, na IPSS ASSOCREL, em Castro Daire, no centro escolar de São Pedro do Sul e no pavilhão dos bombeiros de Mortágua.
  • No distrito da Guarda, foram montados postos de apoio em dois pavilhões gimnodesportivos de Seia e no pavilhão gimnodesportivo e no Seminário de Gouveia, e ainda no estádio municipal de Panoias.
    Já em Coimbra, estão abertos postos de apoio em Arganil (escola EB1 e Centro Social de Côja), em Vila Nova de Poiares (Irmandade Nossa Senhora das Necessidades), na Lousã (Quartel dos Bombeiros), em Penacova (pavilhão gimnodesportivo) e em Cantanhede/Mira (Quartel dos Bombeiros Voluntários). Neste distrito, foram colocados postos de apoio também no pavilhão municipal de na Fundação Aurélio Amaro (Oliveira do Hospital), e no pavilhão multiusos de Tábua.
  • As populações afectadas pelos incêndios podem ainda receber apoio social de emergência em Oleiros (Castelo Branco), na Residência de Estudantes e na Santa Casa da Misericórdia, e em Leiria, no Regimento de Artilharia, n.º 4, e na Associação Cultural e Desportiva de Carriço (Pombal).
  • O Ministério salienta também que poderá ser contactada a Linha Nacional de Emergência Social, através do número gratuito 144, para obter informações “acerca destes locais onde está a ser prestado o apoio”.
  • O Governo irá também “actualizar em permanência” a informação através da sua conta na rede social ‘Twitter’, através da conta @Trabalho_PT.
  • A Base Aérea n.º 5, de Monte Real, concelho de Leiria, abriu as portas à população da zona que queira, por motivos de precaução, fugir aos incêndios que lavram na zona, disse fonte da infraestrutura.
  • A Portugal Telecom tem no terreno 600 técnicos e 17 unidades móveis a trabalhar para restabelecer as comunicações afectadas devido aos incêndios que lavram no país, informou fonte da empresa.
  • A EDP está a colocar geradores e centrais móveis nos locais mais afectados pelos incêndios e estima repor durante o dia desta segunda-feira a rede de Média Tensão, divulgou a empresa que tem 600 técnicos no terreno.
  • A Ordem dos Médicos lançou esta segunda-feira um apelo aos clínicos para que se disponibilizem para apoiar as populações e as autoridades nas regiões afectadas pelos incêndios florestais que lavram desde domingo.
  • A Cáritas Portuguesa manifestou esta segunda-feira a sua “plena solidariedade” com as vítimas dos “terríveis incêndios” que lavram no país e disponibilizou 150 mil euros para as “necessidades mais urgentes” das pessoas e famílias afectadas.

António Costa declarou estado de calamidade pública, ministra não se demite:

  • Numa declaração ao país, o primeiro-ministro afirmou que “depois deste ano nada pode ficar como antes”, sublinhando que é necessário um consenso político para a aplicação das recomendações da comissão independente aos fogos de Junho, prometendo que, no fim dos incêndios, o Governo assumirá totais responsabilidades na reconstrução do território e reparação de danos.
  • António Costa declarou estado de calamidade pública a norte do Tejo. Numa nova actualização foi decretado que a declaração de calamidade pública vai prolongar-se até às 00:00 de quarta-feira, assim como foi determinado a “adopção imediata de medidas que permitam disponibilizar recursos adicionais para acções de protecção civil” em 13 distritos do norte e centro do país.
  • O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa já manifestou “solidariedade” às populações e aos autarcas dos concelhos afectados pelos incêndios. “O Presidente da República manifesta a sua solidariedade às populações e aos autarcas por todo o continente, agradece o seu sacrifício, bem como dos Bombeiros e demais estruturas da Protecção Civil no combate aos fogos e exprime o seu profundo pesar aos familiares das vítimas”, lê-se numa mensagem publicada esta segunda-feira no ‘site’ oficial da Presidência da República, com o título “Presidente da República acompanha evolução dos incêndios”.
  • Em Lisboa, os políticos, a começar pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e o primeiro-ministro, cancelaram a sua agenda oficial e os partidos ajustaram as suas iniciativas.
  • A ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, reiterou esta segunda-feira que não tem intenção de se despedir, afirmando que agora é tempo de acções e não de reacções.
  • O comissário europeu Christos Stylianides expressou esta segunda-feira solidariedade a Portugal e Espanha devido aos incêndios que afectam os dois países desde o fim de semana e disse que o Mecanismo Europeu de Proteção Civil está pronto a ajudar.
  • O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker telefonou esta segunda-feira ao primeiro-ministro, António Costa, para transmitir solidariedade e condolências pelas vítimas dos incêndios. De acordo com fonte do gabinete do líder do executivo, durante este telefonema, Jean-Claude Juncker manifestou também total disponibilidade de Bruxelas no sentido de auxiliar o Estado português no combate e na reparação dos danos causados pelos incêndios.

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AÇORES: AVISO AMARELO DE CHUVA FORTE E TROVOADA – IPMA

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu hoje avisos amarelos para as nove ilhas dos Açores, devido às previsões de “precipitação por vezes forte, podendo ser acompanhada de trovoada”, a partir da madrugada.

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O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu hoje avisos amarelos para as nove ilhas dos Açores, devido às previsões de “precipitação por vezes forte, podendo ser acompanhada de trovoada”, a partir da madrugada.

Segundo o IPMA, para as ilhas do grupo Central (Terceira, São Jorge, Pico, Graciosa e Faial) o aviso vai vigorar entre as 00:00 de segunda-feira e as 06:00 de terça-feira.

No grupo Ocidental (Corvo e Flores) entre as 06:00 de segunda-feira e as 15:00 de terça-feira.

No grupo Oriental (Santa Maria e São Miguel), o aviso amarelo é válido entre as 06:00 de segunda-feira e as 12:00 de terça-feira.

O aviso amarelo, o menos grave de uma escala de três, é emitido sempre que existe uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.

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FUNDÃO: TEMPERATURAS BAIXAS NA FLORAÇÃO PROVOCAM QUEBRAS DE 70% NA CEREJA

Uma quebra de cerca de 70% na produção da cereja do Fundão em relação a anos normais é a expectativa dos produtores para esta campanha, devido ao longo período de temperaturas baixas durante a floração.

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Uma quebra de cerca de 70% na produção da cereja do Fundão em relação a anos normais é a expectativa dos produtores para esta campanha, devido ao longo período de temperaturas baixas durante a floração.

O gerente da associação de fruticultores Cerfundão, Filipe Costa, disse que as árvores têm pouco fruto e que a situação é transversal a todas as variedades, embora tenha sublinhado que a qualidade da cereja está assegurada.

“As perspetivas são de uma quebra de produção bastante significativa em comparação com anos normais de produção, a rondar os 70% de quebra, motivada pelas condições climáticas muito nefastas no período de floração e do vingamento das cerejeiras, que resultaram em pouca fruta nas árvores”, explicou, em declarações à agência Lusa, Filipe Costa.

Segundo o engenheiro agrónomo, além das temperaturas muito baixas, registaram-se alguns episódios pontuais de granizo.

Filipe Costa acrescentou que se verificou a necrose dos tecidos da flor e a impossibilidade de vingamento do fruto, mas que “as temperaturas baixas fazem também com que os insetos polinizadores não estejam disponíveis para fazer o seu trabalho”.

“Não havendo vingamento do fruto, não há produção de uma forma transversal em todas as variedades, porque este período de temperaturas muito baixas prolongou-se por muito tempo durante a floração”, lamentou o gerente da Cerfundão.

No caso da Cerfundão, que tem 25 associados e 300 hectares de pomares de cereja, embora nem todos estejam em plena produção, e uma capacidade instalada para trabalhar com 1.200 toneladas em anos normais de produção, este ano o responsável antecipa que “não ultrapasse as 400 toneladas” na associação de fruticultores, no distrito de Castelo Branco.

Filipe Costa destacou que as condições registadas “não têm qualquer impacto na qualidade, pelo contrário”.

“Vamos ter fruto com melhor sabor, com melhor açúcar, com melhor acidez, com maior calibre. A qualidade será potenciada devido ao facto de haver menos fruta nas árvores. Há menos competição dos frutos uns com os outros e a qualidade será beneficiada na comercialização”, referiu o engenheiro agrónomo.

Apesar de prever um aumento do preço, Filipe Costa antecipou uma perda de rentabilidade.

“A quebra de produção que existe não tem elasticidade suficiente para colmatar a quebra de produção que os produtores têm nos teus pomares, de maneira que vai ser uma campanha negativa em termos de rentabilidade económica”, sublinhou, em declarações à Lusa, o gerente da Cerfundão.

Filipe Costa lembrou que desde 2020 têm sido anos “complicados para a fileira da cereja”, com o impacto económico e social que tem na região.

“Os últimos anos têm tido um impacto económico difícil de gerir”, comentou o produtor.

A Cerfundão começou esta semana a comercializar cereja, uma semana mais cedo em relação ao ano passado, e nos pomares a sul da serra da Gardunha há produtores que iniciaram a apanha na semana passada.

Filipe Costa informou que tal se deve “à própria fenologia da cultura” e às temperaturas um pouco mais amenas em dezembro e janeiro, que fizeram antecipar o ciclo vegetativo.

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