INTERNACIONAL
ESTADO ISLÂMICO “APONTA ARMAS” À EUROPA
Um estudo norte-americano do Instituto para o Estudo da Guerra mostram que, desde 2014 até setembro deste ano, o continente europeu foi alvo de 54 tentativas ou ataques concretizados.
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Um estudo norte-americano do Instituto para o Estudo da Guerra mostram que, desde 2014 até Setembro deste ano, o continente europeu foi alvo de 54 tentativas ou ataques concretizados.
A Europa tem sido o principal alvo dos ataques terroristas do autoproclamado Estado Islâmico (Daesh), se deixarmos de fora os ataques perpetrados pelo grupo no Médio Oriente. Um estudo norte-americano do Instituto para o Estudo da Guerra mostram que, desde 2014 até Setembro deste ano, o continente europeu foi alvo de 54 tentativas ou ataques concretizados, avança o jornal ‘Público’.
O relatório mostra que a ameaça terrorista é sobretudo elevada para a Europa e as recentes conquistas de território controlado pelo Daesh na Síria e no Iraque não a fizeram recuar. O mesmo acontece com as imposições de vários países de regras mais repressivas e focadas em reduzir a ameaça terrorista, que se revelaram pouco eficazes a cumprir o seu propósito.
“O Daesh continua a planear, fornecer recursos e executar ataques a partir dos seus centros seguros na Síria, Iraque e Líbia”, afirmam os autores do estudo, Jennifer Cafarella e Jason Zhou. “O aumento de ataques inspirados pelo Daesh na Suécia e na Finlândia pode ser um sinal da receptividade da actividade online dirigida a populações vulneráveis nestes países”.
Os autores indicam que a ampliação do alcance da propaganda jihadista assentou essencialmente numa “campanha de ataques coordenados para atingir o Reino Unido e Espanha”. A maioria dos ataques levados a cabo pelo grupo fundamentalista islâmico foram feitos com recurso a veículos, como aconteceu no caso de Nice, Berlim e, mais recentemente, em Nova Iorque.
Nos Estados Unidos, o número de ataques foi bastante inferior ao registado na Europa. Durante o mesmo período em estudo, foram contabilizados 18 ataques inspirados pelo Daesh. O ataque desta terça-feira em Manhattan foi reivindicado pelo grupo terrorista. Oito pessoas terão morrido e 11 terão ficado feridas depois de uma carrinha ter abalroado quem passava numa ciclovia muito movimentada perto do memorial do World Trade Center, que recorda as mais de 2 mil vítimas dos ataques de 11 de setembro de 2001.
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INTERNACIONAL
INVESTIGAÇÃO SUECA DESCARTA SABOTAGEM AOS CABOS SUBMARINOS
O procurador sueco que investiga a rutura de um cabo submarino de fibra ótica entre a Letónia e a Suécia, ocorrida a 26 de janeiro, descartou esta segunda-feira tratar-se de um ato de sabotagem, pelo que levantou a apreensão do navio suspeito.
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O procurador sueco que investiga a rutura de um cabo submarino de fibra ótica entre a Letónia e a Suécia, ocorrida a 26 de janeiro, descartou esta segunda-feira tratar-se de um ato de sabotagem, pelo que levantou a apreensão do navio suspeito.
“Foi estabelecido que uma combinação de condições climatéricas, falhas de equipamento e erros de navegação contribuíram” para os danos, afirmou Mats Ljungqvist em comunicado.
A Suécia tinha abordado um navio búlgaro, o “Vezhen”, no âmbito da investigação de “sabotagem agravada”.
O diretor executivo da empresa de navegação búlgara NaviBulgar negou qualquer irregularidade.
“A investigação mostra agora claramente que não se tratou de sabotagem”, graças ‘aos interrogatórios, às apreensões efetuadas e analisadas e aos exames do local do incidente’, acrescentou Ljungqvist.
O navio apreendido foi, no entanto, a causa dos danos no cabo, segundo o procurador. A investigação prossegue para determinar se foram cometidas outras infrações relacionadas com este incidente.
Na madrugada de 26 de janeiro, foi danificado um cabo de fibra ótica pertencente ao Centro Nacional de Rádio e Televisão da Letónia (LVRTC), que liga a ilha sueca de Gotland à cidade letã de Ventspils.
O LVRTC afirmou que as avaliações preliminares sugeriam “fatores externos”.
Num contexto de vigilância reforçada face às ameaças de “guerra híbrida”, a Noruega abordou brevemente, entre quinta e sexta-feira, um navio norueguês com tripulação russa por suspeita de envolvimento nos danos, antes de o deixar regressar ao mar por falta de provas.
Vários cabos submarinos foram danificados ou quebrados nos últimos meses no Mar Báltico.
Em resposta à natureza repetida destes acontecimentos, a organização do Tratyado do Atlântico Norte (NATO) anunciou em janeiro o lançamento de uma missão de patrulha para proteger esta infraestrutura submarina sensível.
Aeronaves, navios e ‘drones’ estão agora a ser destacados de forma mais frequente e regular para o Mar Báltico, no âmbito de uma nova operação designada “Baltic Sentinel” (“Sentinela do Báltico”).
INTERNACIONAL
WHATSAPP DENUNCIA CIBERESPIONAGEM A JORNALISTAS COM “SOFTWARE” ISRAELITA
A rede social WhatsApp denunciou uma operação de ciberespionagem contra cerca de 90 utilizadores, incluindo jornalistas, utilizando ‘software’ de uma empresa israelita, segundo meios de comunicação especializados.
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A rede social WhatsApp denunciou uma operação de ciberespionagem contra cerca de 90 utilizadores, incluindo jornalistas, utilizando ‘software’ de uma empresa israelita, segundo meios de comunicação especializados.
O WhatsApp (que pertence à empresa norte-americana Meta) disse que a campanha usou ‘spyware’ da empresa israelita Paragon Solutions e teve como alvo cerca de 90 jornalistas e ativistas de 20 países, a maioria da Europa.
Os alvos foram notificados e a operação foi interrompida em dezembro de 2024, segundo noticiou a NBC News.
O WhatsApp disse que a Paragon usou um ‘vetor’ — um método de acesso ilegal a uma rede, possivelmente através de grupos de conversação e do envio de um ficheiro malicioso — mas não sabe quem perpetrou o ataque.
O WhatsApp, que não respondeu às perguntas da agência de notícias EFE sobre o ataque e a nacionalidade dos afetados, enviou uma carta à Paragon a pedir que cesse as suas atividades e não descartou ações legais, segundo a edição norte-americana do The Guardian.
O jornalista italiano Francesco Cancellato, que conduz o jornal ‘online’ de investigação Fanpage, disse na sexta-feira que foi notificado pelo WhatsApp como uma das vítimas da campanha de ciberespionagem.
“As nossas investigações indicam que pode ter recebido um ficheiro malicioso via WhatsApp e que o ‘spyware’ pode ter levado a que acedessem aos seus dados, incluindo mensagens guardadas no dispositivo”, refere a notificação da rede social.
A Paragon é a criadora do programa de espionagem Graphite, tem como clientes agências governamentais e foi recentemente adquirida pelo grupo de investimento norte-americano AE Industrial Partners.
Segundo o seu ‘site’, a Paragon define-se como uma empresa de ciberdefesa e oferece soluções “baseadas na ética” para “localizar e analisar dados digitais”, formar trabalhadores digitais ou “mitigar ameaças”.
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