REGIÕES
MINISTRO DA SAÚDE: “ALGUMA COISA CORREU MAL”
O ministro da Saúde admitiu hoje que “alguma coisa correu mal” no caso do surto de “legionella” no Hospital São Francisco Xavier, em Lisboa, apesar de ter confiança de que “as melhores práticas foram seguidas”.
![](https://radioregional.pt/wp-content/uploads/2017/11/ministro-da-saude-alguma-coisa-correu-mal.jpg)
O ministro da Saúde admitiu hoje que “alguma coisa correu mal” no caso do surto de “legionella” no Hospital São Francisco Xavier, em Lisboa, apesar de ter confiança de que “as melhores práticas foram seguidas”.
“Tendo sido seguidas as melhores práticas, alguma coisa correu mal. A mim, o que me incumbe enquanto responsável político é perceber que – pela evidência dos relatos, pela primeira aproximação aos factos, o que foi dito e visto é que todos os procedimentos foram seguidos de acordo com as melhores práticas – ainda assim alguma coisa correu mal“, disse Adalberto Campos Fernandes.
Até ao momento foram diagnosticados desde 31 de Outubro 26 pessoas infectadas com doença dos legionários, conhecida também por ‘legionella’, relacionadas com o hospital São Francisco Xavier, em Lisboa.
Dos 26 casos até agora diagnosticados, um doente encontra-se numa unidade de saúde privada, outro teve alta, um terceiro está no Hospital Pulido Valente, dois na unidade de cuidados intensivos do hospital São Francisco Xavier e os restantes encontram-se internados no hospital Egas Moniz.
“Portanto, é muito simples. Todos terão de perceber que a nossa obsessão neste momento é perceber o porquê de, tendo sido cumpridos os procedimentos, [alguma coisa] ter corrido mal. E não descansaremos enquanto essa identificação daquilo que correu mal não seja conhecida“, disse o ministro em conferência de imprensa no hospital São Francisco Xavier.
As declarações do ministro surgem um dia depois de a Diretora-Geral de Saúde, Graça Freitas, ter declarado que “nada falhou” na prevenção e nas medidas de controlo da infeção com a bactéria “Legionella” no hospital, já que “nem sempre as melhores medidas conseguem contrariar esta dinâmica das bactérias”.
Hoje, o ministro da Saúde deu duas semanas à Direção-Geral de Saúde e ao Instituto Nacional de Saúde Dr Ricardo Jorge (INSA) para que “habilitem o governo com um relatório detalhado, que seja do conhecimento público”, para apurar a forma como as coisas correram.
No fundo, disse Adalberto Campos Fernandes, trata-se de “responder a esta questão muito simples”.
“Tendo tudo sido feito de acordo com as normas, o que é que (…) correu menos bem, para que nos víssemos confrontados com um surto que é real, existe, e que não pode em nenhuma circunstância ser dissimulado ou diminuído“, realçou o responsável.
O ministro disse que está a acompanhar a situação, tal como o resto do Governo, “a evolução dos acontecimentos de hora a hora“.
“Queremos perceber o que aconteceu e ter condições para que nunca mais aconteça“, sublinhou.
O ministro deixou ainda uma mensagem de tranquilidade aos utentes dos hospitais e manifestou “confiança nos técnicos” e na atuação que tiveram no Hospital São Francisco Xavier.
“Transmitiram-me que a fonte emissora está controlada“, disse Adalberto Campos Fernandes.
O ministro deixou ainda um aviso: os relatórios agora pedidos “não são para encher calendário”.
“Quando digo falha, significa qualquer tipo de avaliação técnica ou procedimento, e sobre essa matéria que fique muito claro: os relatórios que foram pedidos não são para encher calendário. São para apurar efectivamente aquilo que aconteceu, se se deveu a um imponderável de natureza técnica, até climática e ambiental, a um procedimento que deveria ser feito e não foi. Isso tem de ser avaliado com distanciamento e independência“, concluiu.
No final dos relatórios, disse, o Governo estará “para apurar se alguma coisa correu mal ou não“.
“A minha obrigação enquanto responsável político é fazer a demonstração positiva de que nada falhou. E não vou dizer agora que nada não tenha falhado. Como não tenho a certeza que nada falhou, também não tenho a certeza de que não tenha falhado”, reiterou.
![](https://radioregional.pt/wp-content/uploads/2024/06/radioregional-logo-275-70-site.png)
REGIÕES
FÁTIMA: SANTUÁRIO RECEBEU 6,2 MILHÕES DE PEREGRINOS EM 2024, MENOS 600 MIL QUE EM 2023
O Santuário de Fátima recebeu 6,2 milhões de peregrinos no ano passado, menos 600 mil que em 2023, quando se realizou a Jornada Mundial da Juventude e o Papa Francisco esteve no templo, foi hoje anunciado.
![](https://radioregional.pt/wp-content/uploads/2024/08/fatima-milhares-de-migrantes-esperados-hoje-e-terca-feira-em-peregrinacao.jpg)
O Santuário de Fátima recebeu 6,2 milhões de peregrinos no ano passado, menos 600 mil que em 2023, quando se realizou a Jornada Mundial da Juventude e o Papa Francisco esteve no templo, foi hoje anunciado.
“Em 2024, o acolhimento de peregrinos voltou a fixar-se acima dos seis milhões. Foram 6,2 milhões os fiéis que participaram em pelo menos uma celebração. É este o critério em que assenta o registo anual de peregrinos”, afirmou a diretora do gabinete de comunicação da instituição, Patrícia Duarte, no 46.º Encontro de Hoteleiros de Fátima.
Segundo Patrícia Duarte, este número “revela um decréscimo face aos 6,8 milhões registados no ano anterior”, assinalando, contudo, que os dados de 2023 não podem ser analisados “sem o efeito da Jornada Mundial da Juventude [JMJ, em Lisboa] e da visita do Papa Francisco a Fátima”.
“No período de 24 de julho a 10 de agosto do ano passado, esteve na Cova da Iria mais de um milhão de fiéis. Se extraíssemos das estatísticas de 2023 o impacto desses momentos significativos — JMJ e Papa -, constataríamos que, em 2024, o santuário registou, não uma redução, mas, sim, um aumento no número de peregrinos”, disse.
Quanto às celebrações nos diversos espaços do templo mariano, os dados hoje divulgados apontam para um aumento: 10.813 celebrações, mais 1.256 do que em 2023. Das celebrações realizadas, 4.629 foram oficiais e 6.184 particulares.
Já relativamente aos grupos de peregrinos organizados, isto é, os que se inscreveram em serviços do santuário, “constata-se que, em 2024, deslocaram-se a Fátima 5.231”, um crescimento de 9,5% face a 2023. Destes, 1.213 grupos são portugueses e 4.018 estrangeiros.
Também o número de peregrinos inscritos nos grupos organizados cresceu, totalizando 610.500 (mais 15% relativamente a 2023), destacando-se os peregrinos nacionais, que foram 435.609.
Entre os grupos de peregrinos oriundos do estrangeiro, o santuário contabilizou 88 países, sendo Europa, América e Ásia “os continentes mais representados” no ano passado.
Espanha continua a ser o país estrangeiro com maior número de peregrinações registadas (657 grupos e 40.130 peregrinos), seguindo-se Polónia, o país de onde era originário o Papa João Paulo II, que visitou três vezes o santuário (550 grupos e 24.224 peregrinos) e Estados Unidos da América (515 grupos e 19.435 peregrinos).
Logo depois surgem Itália (399 grupos), Brasil (271), Filipinas (194), Coreia do Sul (173), México (107), França (98) e Índia (81).
O santuário assinalou que, no ano passado, surgiram três novos países com peregrinações organizadas: Bahrein, Belize e Montenegro.
Entre as 1.213 peregrinações nacionais, predominam as oriundas das dioceses de Lisboa, com 319 grupos, Porto (190) e Braga (124).
Relativamente ao momento do ano que os grupos escolhem para se deslocar a Fátima, no caso dos portugueses verifica-se que “maio, outubro e setembro são, por esta ordem, os meses de maior afluência”.
Setembro destaca-se pelo número de peregrinos – cerca de 221 mil – para o qual “concorre fortemente a Bênção dos Capacetes”, que “tem vindo a mobilizar cada vez mais motociclistas”, observou Patrícia Duarte.
“Entre os grupos estrangeiros, os meses de outubro, setembro e maio, surgem, por esta ordem, como preferenciais”, adiantou.
Ainda de acordo com a diretora do gabinete de comunicação social do santuário, “o que os peregrinos mais gostam de fazer em Fátima é participar nas missas oficiais do santuário e no rosário seguido da procissão das velas”.
As celebrações mais participadas são as missas oficiais (com cerca de 2,7 milhões de participantes), e o rosário e procissão das velas (na ordem dos 1,3 milhões de participantes).
Entre outros números, o Santuário de Fátima assinalou também, mas no que diz respeito às celebrações particulares, 37 matrimónios, 162 batismos e 565 bodas matrimonias (288 de prata, 240 de ouro e 37 de diamante).
REGIÕES
PORTO: PROGRAMA CONTRA MUTILAÇÃO GENITAL FEMININA EM TODAS AS UNIDADES DE SAÚDE
O Governo vai alargar às Unidades Locais de Saúde da Região do Porto o programa “Práticas Saudáveis – Fim à Mutilação Genital Feminina”, que estava parado desde 2023.
![](https://radioregional.pt/wp-content/uploads/2025/02/porto-programa-contra-mutilacao-genital-feminina-em-todas-as-unidades-de-saude-1.jpg)
O Governo vai alargar às Unidades Locais de Saúde da Região do Porto o programa “Práticas Saudáveis – Fim à Mutilação Genital Feminina”, que estava parado desde 2023.
Em comunicado, quando se assinala o Dia Internacional da Tolerância Zero à Mutilação Genital Feminina, o gabinete da Ministra da Juventude e Modernização diz que foi esta quinta-feira assinado o protocolo para alargar aquele programa às unidades de saúde da região do Porto, para prevenir e atuar em situações de risco.
“Este programa, cuja implementação estava suspensa desde 2023, tem como objetivo territorializar as respostas através de redes locais integradas, envolvendo os Agrupamentos de Centros de Saúde e promovendo planos de ação e protocolos entre entidades públicas e da sociedade civil”, lê-se no comunicado.
A erradicação da mutilação genital feminina (MGF) exige, “não só ações concretas e coordenadas, como também um esforço coletivo para transformar mentalidades, combater desigualdades estruturais e construir sociedades onde todas as raparigas e mulheres possam viver em segurança”, acrescenta.
O gabinete da ministra Margarida Balseiro Lopes lembra que tem vindo a ser feito um “trabalho colaborativo” entre Governo, sociedade civil e organizações internacionais, em resultado do qual têm sido implementadas medidas de prevenção e combate às práticas tradicionais nefastas.
Dá como exemplo a pós-graduação “Mutilação Genital Feminina”, para a qual foi assinado esta quinta-feira um protocolo entre a Escola Nacional de Saúde Pública, a Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG), a Direção-geral da Saúde, a AIMA e a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo.
“Com este curso, pretende-se capacitar, não só profissionais de saúde, como também outros profissionais que intervêm na prevenção, deteção e combate a este flagelo”, explica o ministério.
Lembra que em janeiro o Governo abriu uma linha de financiamento para projetos de prevenção e combate a todas as formas de práticas tradicionais nefastas, no valor de 80 mil euros, com prioridade para a concretização das recomendações do Livro Branco, nomeadamente no reforço da proteção de crianças e jovens, mas também na sensibilização e por uma resposta mais eficaz contra estas formas de violência.
- DESPORTO DIRETO3 dias atrás
DIRETO: RIO AVE FC X FC PORTO (20:45)
- REGIÕES4 semanas atrás
ANACOM E ERC RENOVAM LICENÇAS DA RÁDIO REGIONAL
- DESPORTO4 semanas atrás
TAÇA DA LIGA: BENFICA VENCE SPORTING NA FINAL PELA MARCAÇÃO DE PENÁLTIS (VÍDEO)
- DESPORTO4 semanas atrás
TAÇA DA LIGA: JOÃO PINHEIRO NOMEADO PARA A FINAL “SPORTING X BENFICA”
- DESPORTO DIRETO3 semanas atrás
DIRETO: GIL VICENTE FC X FC PORTO (20:30)
- DESPORTO DIRETO2 semanas atrás
DIRETO: FC PORTO X OLYMPIACOS FC (17:45)
- DESPORTO DIRETO2 semanas atrás
DIRETO: FC PORTO X CD SANTA CLARA (18:00)
- NACIONAL3 semanas atrás
JOSÉ MANUEL MOURA É O NOVO PRESIDENTE DA PROTEÇÃO CIVIL