Ligue-se a nós

ECONOMIA & FINANÇAS

NO WEB SUMMIT TAMBÉM SE FALA EM “MENTIR, ENGANAR E ROUBAR”

A transgénero mais famosa do mundo esteve na Web Summit e revelou as palavras que a ajudaram a chegar onde está hoje.

Online há

em

Caitlyn Jenner era um dos nomes mais esperados de toda a Web Summit. A transgénero mais mediática da década veio falar sobre identidade de género e, assegura, contar a sua história: não representar a comunidade trans.

A activista deixou claro um ponto, desde o início da sua intervenção: “Eu venho aqui para contar a minha história e a minha experiência. Não sou a representante oficial da comunidade trans”. Caitlyn começou então a contar como se sentia uma fraude quando dava palestras sobre motivação “e de como atravessar os obstáculos mais difíceis na vida”.

“Enquanto fazia esses discursos sentia-me uma fraude porque por debaixo das minhas roupas tinha um sutiã, umas cuecas de senhora ou uns collants, para me sentir mais segura”, explica referindo-se aos anos em que discursava sob o nome Bruce Jenner e era convidado por ter tido sucesso “durante umas horas nos Jogos Olímpicos de 1976”, em Montreal, em que ganhou a medalha de ouro no decatlo pelos EUA. “Agora já não tenho de esconder, posso dizer que debaixo desta camisola tenho mesmo um sutiã”, garantiu recebendo alguns risos da audiência que parecia bastante receptiva à história da oradora (uma realidade bastante distinta daquela que se pode ler em maior parte das caixas de comentários das redes sociais em Portugal).

A oradora deixou depois um desafio às mulheres – “e a alguns homens” – presentes: “Eu aposto que nunca pensaram a sério nisto, mas façam-no agora. Quando é que souberam que eram mesmo uma rapariga? … Hum… Pois, vejo muitas mulheres algo pensativas, a pensar que de facto nunca se aperceberam disso”, constatou a oradora, dando depois seguimento a este pensamento. “Nasceram a serem levadas a pensar que tinham de ser raparigas. É algo tomado por garantido à nascença. Mas para as pessoas transgénero, isso afecta-nos a cabeça 24 horas por dia, 365 dias por ano”, explicou Jenner.

Depois da “experiência social”, foi tempo de voltar à sua história: lutou contra a depressão durante a década de 80, fechou-se na sua casa durante seis anos, desleixou os filhos e tomou hormonas como forma de se sentir melhor consigo mesma. “Decidi que ia fazer a transição antes dos 40, porque não o queria fazer como uma miúda velha”, revelou. Em 1999 decidiu que não ia continuar a viver como um homem e contou pela primeira vez os seus sentimentos, mas não se assumiu publicamente e mesmo dentro do seu círculo mais pessoal, havia muitas pessoas que desconheciam a sua condição. “A minha vida era um inferno”, confessou, revelando ainda que era alvo de várias brincadeiras e maldades em que lhe fotografavam a cara e a colocavam no corpo de uma mulher para inventarem histórias sobre si.

Foi então que decidiu pôr tudo em pratos limpos: “A primeira coisa que fiz foi falar com a minha família, porque quando se passa por algo assim não se trata apenas da nossa transição, da mudança drástica em que nós vamos entrar: a nossa família também passa por tudo isso”. Explicou então que a família já sabia, porque o tema vinha exposto nas revistas todas, mas que era um tema que não era abordado em casa.

A estratégia adoptada para se revelar foi pensada ao pormenor. Ia falar primeiro com o seu filho mais liberal e depois lentamente ia contando a todos os outros com a ajuda do mesmo. “Contei-lhe e ele disse-me que sempre tinha tido orgulho de ser meu filho, mas que nunca tinha sentido tanto orgulho em mim como naquele momento”, confidenciou a oradora que estava a falar pela segunda vez naquele dia, depois de uma palestra sobre a imagem dos Jogos Olímpicos na actualidade.

“Sou uma pessoa de fé e tive de falar com o meu pastor. Eu indagava-me se Deus teria uma razão para eu me sentir assim. E apercebi-me que esta era a coisa certa a fazer porque podia marcar a diferença no mundo. Ia conseguir marcar toda uma geração. E consegui, não só nos EUA, mas em todo o mundo. E isso deu-me muita fé”, contou.

E para finalizar, as quatro palavras-chave usadas durante os seus discursos enquanto Bruce Jenner. Ainda se aplicam depois da transição? “Sim, claro. As palavras eram: Apostem, façam batota, mintam (lie, em inglês) e roubem.” A afirmação soltou várias gargalhadas pelo pavilhão principal, mas a interlocutora explicou: “Apostem em vocês mesmos; façam batota e enganem todos os que acham que não vão conseguir; deitem-se (lie) com os que amam e por fim, roubem cada momento de felicidade”, concluiu Jenner, agradecendo a presença de todos e por a terem deixado contar a sua história.

ECONOMIA & FINANÇAS

SNS GASTOU MAIS DE 100 MILHÕES EM EXAMES DE RADIOLOGIA NOS “PRIVADOS”

O Estado gastou mais de 100 milhões de euros com exames de radiologia em 2022, um montante que faz com que seja a terceira maior despesa convencionada do Serviço Nacional de Saúde (SNS), anunciou hoje o regulador.

Online há

em

O Estado gastou mais de 100 milhões de euros com exames de radiologia em 2022, um montante que faz com que seja a terceira maior despesa convencionada do Serviço Nacional de Saúde (SNS), anunciou hoje o regulador.

“Os exames de radiologia constituem a terceira maior despesa convencionada com o SNS”, adianta a informação sobre a monitorização a esta área feita pela Entidade Reguladora da Saúde (ERS).

Segundo o documento, os encargos com o setor convencionado de radiologia diminuíram 14,8%, tendo sido gastos cerca de 106 milhões de euros em 2022, menos 18 milhões do que no ano anterior.

Já no primeiro semestre de 2023, os encargos com este setor convencionado foram de cerca de 68 milhões de euros, indica ainda a ERS.

De acordo com os dados agora divulgados, o SNS gastou cerca de 103 milhões em 2019, valor que baixou para os 77 milhões em 2020 (primeiro ano da pandemia da covid-19), voltando a subir para os 124 milhões em 2021.

Em novembro de 2023, estavam registados na ERS 870 estabelecimentos prestadores de cuidados na área da radiologia, 108 (12,4%) públicos e 762 (87,6%) de natureza privada, cooperativa ou social (não públicos). Mais de metade dos estabelecimentos não públicos têm convenção com o SNS (420).

Em termos de acesso, a ERS apurou que 149 concelhos de Portugal continental não têm oferta convencionada na valência de radiologia (eram 152 em 2022) e, desse total, 117 não têm qualquer oferta não pública, com ou sem convenção.

A região de saúde com menor oferta é o Alentejo, com 34 concelhos sem estabelecimentos na área de radiologia (72,3% dos concelhos da região), enquanto que os concelhos com maior número de estabelecimentos não públicos são Lisboa (87), Porto (53), Coimbra (27), Cascais (18), Braga (17), Loures (16), Sintra (16) e Setúbal (15).

LER MAIS

ECONOMIA & FINANÇAS

IMPOSTOS: 64 AUTARQUIAS VÃO AGRAVAR O IMI DE IMÓVEIS DEVOLUTOS OU EM RUÍNAS

O número de autarquias que indicou à Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) que quer aplicar a taxa agravada de IMI para prédios devolutos e em ruínas ascende a 64, disse à Lusa fonte oficial do Ministério das Finanças. Em causa está a aplicação de um agravamento das taxas do Imposto Municipal sobre os Imóveis (IMI), previsto na lei, com reflexo no imposto relativo a 2023 e cujo primeiro pagamento tem lugar durante o próximo mês de maio.

Online há

em

O número de autarquias que indicou à Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) que quer aplicar a taxa agravada de IMI para prédios devolutos e em ruínas ascende a 64, disse à Lusa fonte oficial do Ministério das Finanças. Em causa está a aplicação de um agravamento das taxas do Imposto Municipal sobre os Imóveis (IMI), previsto na lei, com reflexo no imposto relativo a 2023 e cujo primeiro pagamento tem lugar durante o próximo mês de maio.

Em resposta à Lusa, fonte oficial do Ministério liderado por Miranda Sarmento refere que no seu conjunto aquelas 64 autarquias identificaram 5.729 imóveis devolutos e outros 7.047 devolutos localizados em zona de pressão urbanística.

As taxas do IMI são anualmente fixadas pelas autarquias num intervalo que, no caso dos prédios urbanos (edificado e terrenos para construção), está balizado entre 0,3% e 0,45%, mas a lei prevê agravamentos, que são diferentes, para aquelas duas situações.

Assim, para os devolutos em geral as taxas do imposto “são elevadas, anualmente, ao triplo nos casos de prédios urbanos que se encontrem devolutos há mais de um ano (…)”. Na prática, isto significa que os proprietários dos imóveis devolutos localizados numa daquelas 64 autarquias pagarão uma taxa de, por exemplo, 0,9% sobre o valor patrimonial em vez dos 0,3% aplicados na generalidade das situações.

Já nos imóveis devolutos e localizados em zonas de pressão urbanística, o agravamento da taxa é maior, com a lei a determinar que esta “é elevada ao décuplo, agravada, em cada ano subsequente, em mais 20%”. O Código do IMI também prevê taxas agravadas para as casas em ruínas — contemplando valores semelhantes aos dos devolutos das zonas de pressão urbanística e dos outros -, tendo sido identificados nesta situação 4.305 imóveis, segundo os dados da mesma fonte oficial.

Os 64 municípios que comunicaram à AT a intenção de fazer uso destes mecanismos especiais previsto no Código do IMI comparam com os 24 que tomaram esta iniciativa relativamente aos imóveis devolutos para o IMI de 2021 e pago em 2022 e com as 40 que assim optaram para os degradados e em ruínas. De referir que 2021 é o último ano para o qual foram facultados dados oficiais.

No apuramento das casas devolutas são tidos em conta indícios de desocupação como “a inexistência de contratos em vigor com empresas de telecomunicações e de fornecimento de água, gás e eletricidade” ou “a inexistência de faturação relativa a consumos de água, gás, eletricidade e telecomunicações”, mas há exceções. Entre as exceções estão as casas de férias ou de arrendamento temporário, as casas que se encontrem em obras de reabilitação, desde que certificadas pelos municípios, as casas para revenda e as de emigrantes ou de portugueses residentes no estrangeiro no exercício de funções públicas.

As decisões das autarquias sobre as taxas de IMI devem ser comunicadas à Autoridade Tributária e Aduaneira até 31 de dezembro, por transmissão eletrónica de dados, para vigorarem no ano seguinte. Na ausência desta informação, dentro daquela data, a AT procede ao cálculo do IMI com base na taxa mínima de 0,3%.

LER MAIS
Subscrever Canal WhatsApp
RÁDIO ONLINE
Benecar - Cidade do Automóvel
ASSOCIAÇÃO SALVADOR, HÁ 20 ANOS A TIRAR SONHOS DO PAPEL

LINHA CANCRO
DESPORTO DIRETO

RÁDIO REGIONAL NACIONAL: SD | HD



RÁDIO REGIONAL VILA REAL


RÁDIO REGIONAL CHAVES


RÁDIO REGIONAL BRAGANÇA


RÁDIO REGIONAL MIRANDELA


MUSICBOX

WEBRADIO 100% PORTUGAL


WEBRADIO 100% POPULAR


WEBRADIO 100% BRASIL


WEBRADIO 100% ROCK


WEBRADIO 100% OLDIES


WEBRADIO 100% LOVE SONGS


WEBRADIO 100% INSPIRATION


WEBRADIO 100% DANCE

KEYWORDS

FABIO NEURAL @ ENCODING


NARCÓTICOS ANÓNIMOS
PAGAMENTO PONTUAL


MAIS LIDAS