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ECONOMIA & FINANÇAS

DESPESAS COM A SAÚDE BATEM RECORDES NO IRS

Reforma do IRS do anterior Governo levou a que se registassem 5,6 mil milhões de euros de despesas em 2016, mais 928 milhões do que em 2015.

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Nas declarações de IRS de 2016 entregues este ano, as famílias portugueses declararam 5.611 milhões de euros de despesas com saúde, mais 928 milhões de euros face ao ano anterior. Os números foram revelados ao Jornal Económico por fonte oficial do Ministério das Finanças e dão conta de aumento de 20% face aos valores deste tipo de despesa que foram declarados no ano passado. relativamente aos rendimentos de 2015.

“Os montantes de despesas de saúde declarados em 2015 foram 4.683 milhões de euros e 5.611 milhões de euros em 2016”, avançou a mesma fonte, acrescentando que o montante de despesas apresentadas na declaração de IRS referente aos rendimentos do ano passado garantiu às famílias portuguesas um abatimento ao imposto de 421 milhões de euros.

Apesar de o Ministério liderado por Mário Centeno não avançar com uma explicação para este aumento de despesas com saúde, que podem ser abatidas no IRS, o Jornal Económico sabe que o Executivo considera que esta evolução “foge ao padrão” verificado até 2014, tendo os valores de deduções destas despesas quase duplicado desde 2015. Contudo, as Finanças esperam que estabilize a partir deste ano.

O aumento destas deduções é um dos factores que explica o aumento de reembolsos de IRS este ano: mais 159 milhões de euros do que no ano anterior, num montante global de 2,56 mil milhões de euros pago até ao final de agosto. O montante de reembolso médio situou-se, por isso, nos 997 euros.

Recorde-se que, com a reforma do IRS, cujas novas regras entraram em vigor em 2015, os contribuintes passaram a poder deduzir até 15% do valor suportado a título de despesas de saúde, com limite global de 1.000 euros para os solteiros ou para os casados/unidos de facto que optem pela tributação conjunta. A dedução à colecta das despesas de saúde tem o limite de 500 euros para os casados/unidos de facto em tributação separada. Anteriormente, contavam 10%, com limite de 838,44 euros.

As deduções à colecta relacionadas com despesas de saúde sofreram, assim, algumas alterações a partir de 2015. Para efeitos do IRS, consideram-se despesas de saúde as prestações de serviços e aquisições de bens relacionados com saúde, isentas de IVA ou com IVA à taxa reduzida (não necessitam de receita médica). E também com IVA à taxa normal mediante apresentação de e receita médica. Estas regras abrangem os sectores de actividade de saúde humana (psicólogos, enfermeiros, fisioterapeutas, terapeutas da fala, outros técnicos paramédicos e médicos e dentistas). E ainda os produtos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e ópticos, em estabelecimentos especializados.

São também considerados despesas de saúde os prémios de seguros de saúde, bem como as contribuições pagas a associações mutualistas ou a instituições sem fins lucrativos que tenham por objecto a prestação de cuidados de saúde, que, em qualquer dos casos, cubram exclusivamente os riscos de saúde.

Deduções dispararam em 2015:

As deduções das despesas de saúde na fatura a pagar de IRS dispararam logo em 2015. As famílias portuguesas abateram ao imposto a pagar 419 milhões de euros, mais 84% face aos 228 milhões de euros registados no ano anterior. Ou seja, mais 191 milhões de euros foram abatidos ao valor do IRS devido às novas regras introduzidas pela reforma deste imposto naquele ano e aumentaram o limite global das deduções das despesas com saúde. O valor médio que cada agregado familiar deduziu mais do que duplicou: passou de 57 euros em 2014 para 119 euros em 2015.

Os números da AT, na divulgação das estatísticas de IRS entre 2013 e 2015, dão conta de um total de 3,2 mil milhões de euros de deduções à colecta em 2015, mais 13% (382 milhões de euros) face ao ano anterior.

De acordo com as últimas estatísticas divulgadas, as deduções das despesas de saúde somaram 414 milhões de euros em 2015, contra 228 milhões em 2014 e 220 milhões de euros em 2013. No mesmo período o número de agregados que beneficiou destas deduções passou de 4.027.247 para 3.489.083.

As estatísticas divulgadas pela AT registam também aumentos de deduções à colecta com Planos Poupança Reforma, num total de 45 milhões de euros, (mais 64%) e com despesas referentes a lares que somaram 35 milhões de euros (mais 30%), bem como as deduções em de IRS de IVA suportado pelos contribuintes que pediram fatura com NIF em despesas efectuadas em restaurantes, oficinas e cabeleireiros – passaram de 27 milhões de euros, em 2014, para 47 milhões de euros em 2015 (mais 71%).

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CTT: LUCROS CAÍRAM 54% PARA 7,4 MILHÕES NO PRIMEIRO TRIMESTRE

Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.

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Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.

Na nota, publicada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a empresa indicou que registou, nos primeiros três meses deste ano, “um resultado líquido consolidado atribuível a detentores de capital do grupo CTT de 7,4 milhões de euros, 8,7 milhões de euros abaixo do obtido” no primeiro trimestre do ano passado.

Os rendimentos operacionais do segmento de Serviços Financeiros e Retalho atingiram 5,5 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, uma queda de 80,8%, indicou o grupo.

“Este desempenho desfavorável, quando comparado com período homólogo, advém na sua maior parte do comportamento dos títulos de dívida pública”, destacou.

Segundo os CTT, “no primeiro trimestre de 2023, os títulos de dívida pública atingiram níveis máximos históricos de colocação, induzidos pela maior atratividade do produto quando comparado com os depósitos bancários”, mas a “alteração das condições de comercialização em junho de 2023 reduziu a atratividade deste produto para o aforrador, devido à redução das taxas de juro, e limitou a capacidade de comercialização, devido à diminuição drástica dos limites máximos de aplicação por subscritor”.

Assim, no período em análise, foram efetuadas subscrições destes instrumentos “no montante de 294,8 milhões de euros o que compara com 7,5 mil milhões de euros de subscrição” no primeiro trimestre de 2023, destacou.

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RENOVÁVEIS ABASTECEM 90% DO CONSUMO DE ELETRICIDADE ATÉ ABRIL

A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.

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A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.

Nos primeiros quatro meses do ano, a produção hidroelétrica abasteceu 48% do consumo, a eólica 30%, a fotovoltaica 7% e a biomassa 6%, detalhou, em comunicado, hoje divulgado, a gestora dos sistemas nacionais de eletricidade e de gás natural.

Já a produção a gás natural abasteceu 9% do consumo, enquanto o saldo de trocas com o estrangeiro foi praticamente nulo.

Numa análise ao mês de abril, observou-se que a produção renovável foi responsável por abastecer 94,9% do consumo de eletricidade, tratando-se da quarta vez consecutiva com valores mensais acima dos 80%, depois dos 91% em março, 88% em fevereiro e 81% em janeiro.

Em abril, o consumo de energia elétrica cresceu 3,4%, representando uma subida de 0,2% considerando a correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis.

No mês em análise, o índice de produtibilidade hidroelétrico atingiu 1,49, o eólico 1,08 e o solar 1,01 (médias históricas de 1), enquanto a componente solar, embora seja a menos significativa das três, continuou a crescer significativamente, tendo atingido em abril o peso mensal mais elevado de sempre, correspondendo a 10,5% do consumo.

Já a produção de eletricidade através de gás natural manteve uma tendência de redução do consumo, com uma descida mensal homóloga de 86%, uma vez que fica condicionada pela elevada disponibilidade de energia renovável.

No sentido oposto, o consumo de gás natural no segmento convencional registou uma subida homóloga próxima dos 5%.

No final de abril, o consumo acumulado anual de gás registou uma variação homóloga negativa de 12%, com o segmento de produção de energia elétrica a contrair 50% e o segmento convencional a crescer 5,6%.

Segundo a REN, trata-se do consumo mais baixo desde 2004 para o período em causa.

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