ECONOMIA & FINANÇAS
RISCO DE POBREZA DIMINUIU PARA 18% EM 2016
O número de portugueses em risco de pobreza diminuiu para 18,3% em 2016, abrangendo principalmente as crianças, os jovens e os idosos, revela o Inquérito às Condições de Vida e Rendimento do INE hoje divulgado.
O número de portugueses em risco de pobreza diminuiu para 18,3% em 2016, abrangendo principalmente as crianças, os jovens e os idosos, revela o Inquérito às Condições de Vida e Rendimento do INE hoje divulgado.
As mulheres continuam a ser mais afetadas pela insuficiência de recursos, com um risco de pobreza de 18,7% face a 17,8% para os homens, salientam os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).
De acordo com os dados, a taxa de risco de pobreza baixou 0,7 pontos percentuais em relação a 2015, ano em que a taxa se situava nos 19%.
Em 2016, a taxa de risco de pobreza correspondia à proporção de habitantes com rendimentos monetários líquidos (por adulto equivalente) inferiores a 5.442 euros anuais (454 euros por mês), refere o inquérito do Instituto Nacional de Estatística (INE) realizado em 2017 sobre rendimentos do ano anterior.
Os dados destacam que a redução do risco de pobreza entre 2015 e 2016 abrangeu em especial os menores de 18 anos, baixando de 22,4% para 20,7% em 2016, e a população idosa de 18,3% para 17%.
Na população adulta em idade ativa, esta taxa “reduziu-se ligeiramente, de 18,2% em 2015 para 18,1% em 2016”.
Segundo o inquérito, a existência de crianças num agregado familiar continua a estar associada a um risco de pobreza acrescido, sendo de 19,7% para as famílias com crianças dependentes e de 16,9% para as famílias sem crianças dependentes.
Em 2016, as famílias com dois adultos e três ou mais crianças dependentes, e as famílias com um adulto e pelo menos uma criança dependente, continuavam a ser as mais atingidas pelo risco de pobreza (41,4% e 33,1%, respetivamente).
Por outro lado, o risco de pobreza para a população empregada foi de 10,8% em 2016, menos 0,1 pontos percentuais do que em 2015 (10,9%).
“Apesar da redução de 11,4% na população desempregada entre 2015 e 2016, o aumento da linha de pobreza relativa refletiu-se num aumento do risco de pobreza para a população em situação de desemprego no mesmo período: de 42% em 2015 para 44,8% em 2016”, sublinho o estudo.
O INE salienta que se apenas se considerasse os rendimentos do trabalho, de capital e transferências privadas, 45,2% da população residente em Portugal estaria em risco de pobreza em 2016.
De acordo o estudo, os rendimentos provenientes de pensões de reforma e sobrevivência contribuíram em 2016 para um decréscimo de 21,6 pontos do risco de pobreza, resultando assim numa taxa de risco de pobreza após pensões e antes de transferências sociais de 23,6%.
Já o contributo das transferências sociais, relacionadas com a doença e incapacidade, família, desemprego e inclusão social para a redução do risco de pobreza foi de 5,3 pontos percentuais em 2016, inferior ao valor observado em 2015.
O valor reduziu ligeiramente a desigualdade na distribuição dos rendimentos: o coeficiente de Gini (indicador de desigualdade na distribuição do rendimento) diminuiu de 33,9% em 2015 para 33,5% em 2016.
ECONOMIA & FINANÇAS
CTT: LUCROS CAÍRAM 54% PARA 7,4 MILHÕES NO PRIMEIRO TRIMESTRE
Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.
Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.
Na nota, publicada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a empresa indicou que registou, nos primeiros três meses deste ano, “um resultado líquido consolidado atribuível a detentores de capital do grupo CTT de 7,4 milhões de euros, 8,7 milhões de euros abaixo do obtido” no primeiro trimestre do ano passado.
Os rendimentos operacionais do segmento de Serviços Financeiros e Retalho atingiram 5,5 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, uma queda de 80,8%, indicou o grupo.
“Este desempenho desfavorável, quando comparado com período homólogo, advém na sua maior parte do comportamento dos títulos de dívida pública”, destacou.
Segundo os CTT, “no primeiro trimestre de 2023, os títulos de dívida pública atingiram níveis máximos históricos de colocação, induzidos pela maior atratividade do produto quando comparado com os depósitos bancários”, mas a “alteração das condições de comercialização em junho de 2023 reduziu a atratividade deste produto para o aforrador, devido à redução das taxas de juro, e limitou a capacidade de comercialização, devido à diminuição drástica dos limites máximos de aplicação por subscritor”.
Assim, no período em análise, foram efetuadas subscrições destes instrumentos “no montante de 294,8 milhões de euros o que compara com 7,5 mil milhões de euros de subscrição” no primeiro trimestre de 2023, destacou.
ECONOMIA & FINANÇAS
RENOVÁVEIS ABASTECEM 90% DO CONSUMO DE ELETRICIDADE ATÉ ABRIL
A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.
A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.
Nos primeiros quatro meses do ano, a produção hidroelétrica abasteceu 48% do consumo, a eólica 30%, a fotovoltaica 7% e a biomassa 6%, detalhou, em comunicado, hoje divulgado, a gestora dos sistemas nacionais de eletricidade e de gás natural.
Já a produção a gás natural abasteceu 9% do consumo, enquanto o saldo de trocas com o estrangeiro foi praticamente nulo.
Numa análise ao mês de abril, observou-se que a produção renovável foi responsável por abastecer 94,9% do consumo de eletricidade, tratando-se da quarta vez consecutiva com valores mensais acima dos 80%, depois dos 91% em março, 88% em fevereiro e 81% em janeiro.
Em abril, o consumo de energia elétrica cresceu 3,4%, representando uma subida de 0,2% considerando a correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis.
No mês em análise, o índice de produtibilidade hidroelétrico atingiu 1,49, o eólico 1,08 e o solar 1,01 (médias históricas de 1), enquanto a componente solar, embora seja a menos significativa das três, continuou a crescer significativamente, tendo atingido em abril o peso mensal mais elevado de sempre, correspondendo a 10,5% do consumo.
Já a produção de eletricidade através de gás natural manteve uma tendência de redução do consumo, com uma descida mensal homóloga de 86%, uma vez que fica condicionada pela elevada disponibilidade de energia renovável.
No sentido oposto, o consumo de gás natural no segmento convencional registou uma subida homóloga próxima dos 5%.
No final de abril, o consumo acumulado anual de gás registou uma variação homóloga negativa de 12%, com o segmento de produção de energia elétrica a contrair 50% e o segmento convencional a crescer 5,6%.
Segundo a REN, trata-se do consumo mais baixo desde 2004 para o período em causa.
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