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NACIONAL

COMISSÃO TÉCNICA INDEPENDENTE: “O SIRESP É UM SISTEMA ATRASADO”

O presidente da Comissão Técnica Independente que analisou o incêndio de junho em Pedrógão Grande considerou a rede de comunicações SIRESP um “sistema atrasado”, mas com um potencial que “não foi suficientemente aproveitado ao longo dos anos”.

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O presidente da Comissão Técnica Independente que analisou o incêndio de junho em Pedrógão Grande considerou a rede de comunicações SIRESP um “sistema atrasado”, mas com um potencial que “não foi suficientemente aproveitado ao longo dos anos”.

“O SIRESP é um sistema atrasado. É um sistema 2G, não é um sistema nem 3, nem 4, nem 5 G, como atualmente nós temos. Não dá imagens, não dá vídeos, não tem um potencial que os nossos telemóveis hoje em dia têm. Há aqui dificuldades futuras no que respeita à utilização do SIRESP”, disse João Guerreiro.

Quatro dos 12 membros da Comissão Técnica Independente (CTI) que elaborou o relatório sobre os incêndios que ocorreram em Pedrógão Grande, Castanheira de Pera, Ansião, Alvaiázere, Figueiró dos Vinhos, Arganil, Góis, Penela, Pampilhosa da Serra, Oleiros e Sertã entre 17 e 24 de junho estão hoje a ser ouvidos numa audição conjunta das comissões parlamentares de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias e de Agricultura e Mar, a pedido do PSD.

Respondendo a uma questão do deputado social-democrata Duarte Marques sobre o funcionamento do Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal (SIRESP), o presidente da CTI adiantou que esta rede “tem um potencial que não foi suficientemente aproveitado ao longo dos anos” devido às restrições orçamentais.

“A maior parte dos países europeus ainda utiliza o sistema SIRESP, ainda que estejam a tentar encontrar e a estudar soluções alternativas para o substituir, mas o SIRESP tem potencialidades que não foram utilizadas”, sublinhou.

Para João Guerreiro, “a grande origem dessa ausência de exploração do potencial do SIRESP foi sobretudo questões operacionais”.

Em relação às falhas do sistema de comunicações no incêndio de Pedrógão Grande, João Guerreiro explicou que no dia 17 de junho o SIRESP funcionou, tendo os problemas surgido nos dois dias seguintes.

“O sistema SIRESP teve as suas debilidades no domingo e na segunda-feira quando estavam no teatro operações um número enorme de operacionais que utilizam todos eles o sistema, aí houve um congestionamento da rede SIRESP”, disse.

NACIONAL

GOVERNO APROVA NOVO REGIME DE CIBERSEGURANÇA

O Conselho de Ministros aprovou hoje a proposta de lei do novo regime de cibersegurança que vai ser enviada para o parlamento, anunciou o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, que a classificou de “reforma profunda”.

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O Conselho de Ministros aprovou hoje a proposta de lei do novo regime de cibersegurança que vai ser enviada para o parlamento, anunciou o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, que a classificou de “reforma profunda”.

“Esta proposta de lei para enviar para o parlamento (…) reforça muito a capacidade e robustez dos sistemas informáticos e digitais e das defesas de empresa e das entidades públicas em Portugal, por um lado”, afirmou o ministro, na conferência de imprensa.

O novo regime “robustece o nível de segurança, aumenta os poderes de supervisão, alarga as obrigações e os deveres que as empresas e as entidades públicas têm para proteger a sua atividade” e os seus sistemas no espaço digital.

Por outro lado, uma “opção típica deste Governo, diferente de muitos governos europeus, queremos fazê-lo reduzindo ao máximo os custos de contexto, simplificando a legislação, facilitando a vida às empresas e aos cidadãos”, acrescentou.

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NACIONAL

MÁRIO MACHADO: JUSTIÇA REJEITA MAIS UM RECUSO E PODERÁ SER PRESO

O Tribunal Constitucional (TC) rejeitou o recurso do militante neonazi Mário Machado contra a condenação por incitamento ao ódio e à violência, e se não houver novo recurso terá que se apresentar para cumprir pena até ao fim do mês.

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O Tribunal Constitucional (TC) rejeitou o recurso do militante neonazi Mário Machado contra a condenação por incitamento ao ódio e à violência, e se não houver novo recurso terá que se apresentar para cumprir pena até ao fim do mês.

O TC notificou hoje a defesa de Mário Machado sobre a rejeição do recurso, que não foi admitido para apreciação.

O advogado José Manuel Castro, que representa Mário Machado, disse à Lusa que ainda está a estudar com o seu cliente a hipótese de recurso para o plenário do TC para exigir a sua apreciação, mas se tal não acontecer, no prazo de 10 dias Mário Machado terá que se apresentar para cumprir a pena.

Mário Machado foi condenado a uma pena de prisão efetiva de dois anos e 10 meses por um crime de discriminação e incitamento ao ódio e à violência.

Em causa está o processo em que Mário Machado e Ricardo Pais, o outro arguido no caso, foram condenados por crimes de discriminação e incitamento ao ódio e à violência por publicações em redes sociais, nas quais o tribunal de julgamento deu como provado terem apelado ao ódio e à violência contra mulheres de esquerda que visaram em particular a professora e então dirigente do Movimento Alternativa Socialista (MAS) Renata Cambra.

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