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NACIONAL

RARÍSSIMAS: LUXOS, CARROS, GAMBAS E VESTIDOS PAGOS COM SUBSÍDIOS

A Polícia Judiciária está a investigar a gestão financeira da associação sem fins lucrativos Raríssimas, que presta tratamento diário a mais de 300 adultos e crianças portadores de doenças raras, e que vive de donativos e subsídios do Estado.

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A Polícia Judiciária está a investigar a gestão financeira da associação sem fins lucrativos Raríssimas, que presta tratamento diário a mais de 300 adultos e crianças portadores de doenças raras, e que vive de donativos e subsídios do Estado.

Uma investigação jornalística, divulgada este sábado à noite pela TVI, põe em xeque a gestão da presidente da associação, Paula Brito e Costa, e questiona o papel do actual secretário de Estado da Saúde enquanto consultor da instituição e da deputada socialista Sónia Fertuzinhos, que terá usufruído de uma viagem paga pela Raríssimas.

As centenas de documentos que suportam a reportagem – assinada pela jornalista Ana Leal e que conta, entre outros, com os testemunhos de dois antigos tesoureiros da associação – revelam mapas de deslocações fictícias, a duplicação de faturas de gasolina, viagens ao estrangeiro e elevados gastos pessoais em supermercados e centros comerciais. O cartão da Raríssimas pagou, a título de exemplo, mais de 800 euros em roupa no El Corte Inglés, em maio, e uma despesa de 364 euros no supermercado, 230 dos quais em gambas.

“Eram (vestidos) caros e pagos com o cartão de crédito que estava em nome da presidente mas que era pago pela Raríssimas”, explicou Ricardo Chaves, tesoureiro da instituição entre 2016 e 2017, que se demitiu depois de ver barrado, por Paula Brito e Costa, o acesso a contas e documentos. “Como tesoureiro, não poderia concordar e daí ter apresentado a minha demissão”, rematou.

De acordo com documentos divulgados, a prestação de um BMW, para uso pessoal da presidente, custa à instituição 900 euros por mês. “Além da imoralidade do valor da viatura (…) em termos fiscais, deveria pagar IRS e Segurança Social, uma vez que é para uso pessoal”, aponta Ricardo.

O testemunho de Jorge Nunes, tesoureiro entre 2010 e 2016, vai ao encontro do relatado pelo sucessor: “Comecei a ver que havia despesas disto e daquilo (…) e comecei a perceber realmente que o intuito não é bem trabalharmos para os meninos, mas trabalharmos também para nós”.

Aos três mil euros de ordenado base que caem na conta de Paula Brito e Costa, juntam-se, todos os meses, 1300 euros em ajudas de custo isentas, valor semelhante em deslocações (em abril, apresentou despesas de 1500 euros em viagens entre casa e trabalho) e mais de 800 euros num Plano Poupança Reforma (PPR). Num recibo de vencimento a que a TVI teve acesso, referente a janeiro, acresce ainda 1900 euros em férias não gozadas.

Secretário de Estado nega participação em decisões financeiras:

O atual secretário de Estado da Saúde, Manuel Delgado, foi contratado, em 2013, para assumir funções de consultor na Raríssimas, com um ordenado mensal de três mil euros, pagos, segundo a TVI, com subsídios do Estado.

Manuel Delgado garantiu, por escrito, nunca ter participado em decisões de financiamento, esclarecendo que apenas dava colaboração técnica na organização e nos serviços de saúde da Casa dos Marcos (Moita), onde se encontram várias unidades da Raríssimas.

Questionado sobre se tinha conhecimento da situação financeira da instituição, nomeadamente sobre a hipótese de o ordenado que recebia ter sido pago com subsídios destinados ao apoio de doentes, o governante não respondeu.

Raríssimas pagou viagem à deputada Sónia Fertuzinhos:

Segundo Jorge Nunes, a deputada socialista Sónia Fertuzinhos, mulher do ministro Vieira da Silva, fez uma viagem à Noruega oferecida pela Raríssimas. “Paga e não digas mais nada. E eu paguei”, disse o antigo funcionário, em entrevista. A deputada recusou ser entrevistada.

VEJA AQUI A REPORTAGEM DE ANA LEAL | TVI:
[KGVID]https://radioregional.pt/wp-content/uploads/2017/12/REPORTAGEM-TVI-RARISSIMAS.mp4[/KGVID]

NACIONAL

PORTUGAL CONTINENTAL TEM QUASE UM MILHÃO DE ANIMAIS ERRANTES

Portugal continental tem mais de 930 mil animais errantes, entre os quais 830.541 gatos e 101.015 cães, segundo dados do primeiro Censo Nacional de Animais Errantes divulgado hoje pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.

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Portugal continental tem mais de 930 mil animais errantes, entre os quais 830.541 gatos e 101.015 cães, segundo dados do primeiro Censo Nacional de Animais Errantes divulgado hoje pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.

O Censo Nacional de Animais Errantes 2023 foi desenvolvido pela Universidade de Aveiro para Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e financiado pelo Fundo Ambiental.

Dados da Guarda Nacional Republicana (GNR), compilados no estudo e relacionados com a sinistralidade rodoviária, revelam que foram reportados 4.640 atropelamentos, sendo de 4.443 cães e 197 gatos entre 2019 e 2022, tendo 2020 sido o ano em que se reportaram mais atropelamentos (1.428 e 84, respetivamente).

Quanto aos gatos errantes, apenas 5,3% dos inquiridos referem que já se sentiram fisicamente ameaçados e 5,9% já foram efetivamente atacados.

No que diz respeito à prestação de cuidados a estes felinos, 83,4% dos inquiridos já providenciaram alimento, 78,6% água, 48,3% abrigo, e 14,1% já prestou outros cuidados.

Quanto aos cães errantes, 27,2% dos inquiridos referem já se terem sentido fisicamente ameaçados por um cão errante, dos quais 7,2% já foram atacados.

Mais de dois terços (70,5%) dos inquiridos já providenciaram alimento a cães errantes, 65,2% já providenciaram água, 37,1% abrigo, e 17,1% já prestaram outros cuidados

Este estudo refere também que os donos de gatos têm menores índices de responsabilidade do que os de cães, especialmente ao nível da identificação individual e do acesso ao exterior sem supervisão.

A maioria (26,8%) tem apenas um ou dois gatos, mas alguns detinham três (17,2%), quatro (7,8%), cinco (5,4%), ou mais de cinco (14,7%), sendo o principal motivo a companhia (78%).

“A obtenção de gatos foi referida como sendo principalmente de animais encontrados (68,6%), adotados em abrigos (29,5%) ou oferecidos por amigos ou familiares (19,6%)”, segundos dados.

Uma pequena parte dos inquiridos aponta a aquisição de animais a criadores (4%) através da internet (3,8%), ou por criação própria (2,7%).

Já os cães registam elevados índices de detenção responsável: 92% dos donos identificam e registam todos os seus animais e 92% nunca permitem o acesso ao exterior sem supervisão, enquanto 25% referem que não usam nenhuma forma de contraceção nos seus animais e 28% relatam que já caçaram.

A maioria dos inquiridos tinha apenas um (45,2%) ou dois (24,1%) cães e a principal motivação para a detenção de cães foi a companhia (88%).

Aproximadamente um em cada quatro pessoas (23,9%) adquiriu animais a criadores (17,2%), através da internet (5,3%) ou em lojas de animais (1,4%).

No âmbito deste estudo, foi ainda criada a aplicação Errantes que permite que cada utilizador registe os seus dados e os dados dos seus animais de estimação, bem como avistamentos de animais que circulam livremente, ou de presas capturadas por animais com ou sem detentor.

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GOVERNO PROPÔS SUPLEMENTO DE MISSÃO PARA PSP E GNR ENTRE 365 E OS 625 EUROS

O Governo propôs hoje um suplemento de missão os elementos da PSP e da GNR entre os 365,13 e os 625,94 euros, significando um aumento até 75 euros, revelou o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda.

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O Governo propôs hoje um suplemento de missão os elementos da PSP e da GNR entre os 365,13 e os 625,94 euros, significando um aumento até 75 euros, revelou o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda.

César Nogueira avançou aos jornalistas que este novo suplemento de missão, que tem como referência o vencimento base do comandante-geral da Guarda Nacional Republicana, vai substituir o atual suplemento por serviço e risco nas forças de segurança.

No final da reunião com a ministra da Administração Interna, o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR) classificou esta primeira proposta do Governo de “muito má”, indicando que os elementos das forças de segurança teriam, com esta proposta, um aumento até 75 euros.

Segundo a proposta apresentada às cinco associações socioprofissionais da GNR, os oficiais passariam a ter um suplemento de missão de 12% da remuneração base do comandante-geral da GNR, que é de 5.216,23 euros, enquanto a percentagem para os sargentos é de 9% e para os guardas de 7%.

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