NACIONAL
SINDICATO: ATRASOS DE RESPOSTA DO INEM COLOCAM EM RISCO A VIDA DE CIDADÃOS
O Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar voltou esta quarta-feira a denunciar atrasos no atendimento das chamadas de emergência, dando o exemplo de uma paragem cardíaca que na terça-feira apenas teve meios no local quase meia hora depois.
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O Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar voltou esta quarta-feira a denunciar atrasos no atendimento das chamadas de emergência, dando o exemplo de uma paragem cardíaca que na terça-feira apenas teve meios no local quase meia hora depois.
Em comunicado, o STEPH aponta o caso de uma chamada feita às 18h28 de terça-feira para uma vítima em paragem cardíaca que foi atendida no Centro Orientação de Doentes Urgentes (CODU) às 18h45 e sublinhando que apenas às 18h53 chegou ao local o primeiro meio de emergência.
O caso reportado ocorreu em Vila Franca de Xira e, segundo o sindicato, a vítima acabou por morrer.
Um outro caso também ocorrido na terça-feira e referido no comunicado do STEPH diz respeito a um cidadão de 36 anos que sofreu um acidente de mota, em Coimbra, entrou em paragem cardíaca e teve de esperar por uma ambulância de Condeixa, a mais de 20 minutos de distância.
“O estado de colapso a que o atual conselho diretivo conduziu o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) agrava-se a cada dia, com consequências diretas para os cidadãos”, considera o STEPH, que tem vindo a dar conta dos sucessivos atrasos no atendimento das chamadas de emergência, assim como no envio de meios.
O STEPH lembra ainda as declarações da ministra da Saúde na última audição na Comissão Parlamentar de Saúde, durante a qual Ana Paula Martins disse estar a estudar mudanças na liderança do INEM, considerando fundamental refundar este organismo.
“Se há algo que precisa de ser refundado é o INEM. É uma dimensão absolutamente fundamental na capacidade de resposta na saúde”, afirmou a governante.
Perante estas declarações, e com os casos de atrasos que têm vindo a ser denunciados, o STEPH disse esta quarta-feira não compreender “a demora do Governo em definir um rumo diferente para o INEM”.
“O STEPH reforçará o pedido de agendamento com caráter de urgência com a excelentíssima senhora ministra da Saúde, em busca de soluções imediatas que definam uma mudança no atual rumo do INEM”, escreve o sindicato, sublinhando: “Não é aceitável que morram pessoas à espera de uma resposta dos serviços de emergência médica”.
O Ministério da Saúde anunciou no início do mês a realização de uma auditoria administrativa e financeira ao INEM e, na última audição no parlamento, a ministra explicou que pretende “perceber exatamente” vários processos, nomeadamente a contratação de helicópteros e ambulâncias e ajustes diretos no instituto.
No início do mês, o presidente do INEM, Luís Meira, foi igualmente ouvido no parlamento, tendo dito que não está “agarrado ao lugar” e que, se a ministra da Saúde entendesse demiti-lo, deixaria as funções “sem qualquer problema”.
No fim de semana, a Associação Nacional dos Técnicos de Emergência Médica (ANTEM) pediu a demissão do Conselho Diretivo do INEM e a constituição de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para abordar as “sucessivas falhas” do Sistema Integrado de Emergência Médica (SIEM).
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NACIONAL
LIVRO DE RECLAMAÇÕES ELETRÓNICO JÁ RECEBEU MAIS DE 1 MILHÃO DE RECLAMAÇÕES
O Livro de Reclamações Eletrónico (LRE) recebeu mais de um milhão de reclamações nos sete anos de atividade que hoje assinala, sendo as comunicações eletrónicas, rede e serviços postais, eletricidade, serviços financeiros e equipamentos elétricos/eletrónicos os mais reclamados.
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O Livro de Reclamações Eletrónico (LRE) recebeu mais de um milhão de reclamações nos sete anos de atividade que hoje assinala, sendo as comunicações eletrónicas, rede e serviços postais, eletricidade, serviços financeiros e equipamentos elétricos/eletrónicos os mais reclamados.
De acordo com um comunicado divulgado hoje pela Direção-Geral do Consumidor (DGC), o LRE – em funcionamento desde 01 de julho de 2017 — recebeu até ao momento 1.091.866 reclamações, destacando-se como os setores de atividade mais reclamados os serviços de comunicações eletrónicas (313.576 reclamações), rede e serviços postais (157.471), eletricidade (70.122), serviços financeiros (46.350) e equipamentos elétricos e eletrónicos (45.106).
No total, são 35 as entidades reguladoras/fiscalizadoras registadas no LRE, sendo a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) a entidade que lidera o tratamento de reclamações no formato eletrónico (com 476.413 reclamações), seguida da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE, com 242.981), da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE, com 119.058), da Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT, com 55.506) e do Banco de Portugal (BdP, com 50.738).
Com 406.605 empresas e profissionais de todas as áreas de atividade económica registadas, o LRE recebeu também 33.888 pedidos de informação dirigidos às entidades fiscalizadoras ou reguladoras, bem como 6.592 elogios e 3.245 sugestões dirigidos às empresas e profissionais.
Todos estes dados estatísticos são públicos e podem ser consultados no site do LRE (https://www.livroreclamacoes.pt/Inicio/Estatisticas), que é a fonte oficial de dados de reclamação em Portugal.
As reclamações, no entanto só podem ser consultadas pelo próprio, empresa visada e entidade reguladora/fiscalizadora.
A DGC é a entidade responsável pela gestão da plataforma LRE e pela integração das entidades reguladoras e fiscalizadoras na mesma, sendo a Imprensa Nacional da Casa da Moeda (INCM) a sua parceira tecnológica.
NACIONAL
GNR REGISTOU 602 ACIDENTES “AGRÍCOLAS” QUE PROVOCARAM 40 MORTOS EM 2023
A Guarda Nacional Republicana (GNR) registou no ano passado 602 acidentes rodoviários com veículos agrícolas, que causaram 40 mortos, 65 feridos graves e 224 feridos ligeiros, refere hoje a guarda em comunicado.
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A Guarda Nacional Republicana (GNR) registou no ano passado 602 acidentes rodoviários com veículos agrícolas, que causaram 40 mortos, 65 feridos graves e 224 feridos ligeiros, refere hoje a guarda em comunicado.
Numa nota para assinalar o arranque hoje da Operação “Campo Seguro 2024”, a GNR adianta que tendo em conta os dados da sinistralidade, os militares vão reforçar ações de sensibilização aos utilizadores de tratores e máquinas agrícolas.
O objetivo, segundo a guarda, é “fazer cumprir as regras de segurança e prevenir a ocorrência de acidentes na manobra de veículos e máquinas agrícolas e florestais”.
Ainda segundo os dados da GNR, em 2023 foram realizadas 1.011 ações de sensibilização, visando 8.638 pessoas com especial incidência em propriedades privadas, a agricultores com pequenas e médias culturas, atendendo que por norma é nestes locais onde ocorrem mais acidentes deste tipo.
No que respeita aos acidentes rodoviários com veículos agrícolas, as causas mais comuns identificadas pela GNR foram a distração, falta de destreza e as manobras irregulares.
Nos acidentes com veículos agrícolas, em propriedade privada, as causas mais comuns são a perda de controlo, a irregularidade do terreno e a queda do trator.
A operação “Campo Seguro 2024” arranca hoje e termina em 16 de fevereiro de 2025, visando o reforço do patrulhamento e a fiscalização nas explorações agrícolas e florestais com o objetivo de prevenir possíveis situações de tráfico de seres humanos e roubos e para promover a utilização segura de veículos ou máquinas agrícolas e florestais.
Durante a operação, a GNR pretende sensibilizar a população em geral e a rural em particular, para a adoção de comportamentos que possam evitar eventuais ilícitos criminais, nomeadamente o furto de produtos e máquinas agrícolas e o furto metais não preciosos.
Visa igualmente identificar eventuais situações de exploração em contexto laboral, nomeadamente que possam estar relacionadas com o tráfico de seres humanos (TSH) e ainda, sensibilizar para a utilização e condução segura de veículos agrícolas e florestais, evitando acidentes e quaisquer sinistralidade associada.
Na nota, a guarda aconselha os utilizadores a não descurar a manutenção do veículo, a usar acessórios de iluminação e sinalização, de acordo com a lei, a frequentar ações de formação teóricas e práticas, e não conduzir sob o efeito do álcool, fadiga ou velocidade não adequada às condições do veículo e à carga transportada.
A GNR lembra ainda que as estruturas de proteção, como o arco de “Santo António”, podem evitar a morte do condutor ou reduzir a gravidade dos ferimentos.
No âmbito da operação vão estar empenhados militares de várias valências da GNR, nomeadamente, dos Comandos Territoriais, do Serviço de Proteção da Natureza e Ambiente, da Unidade de Controlo Costeiro e Fronteiras, da Unidade de Segurança e Honras de Estado e da Unidade de Ação Fiscal.
Segundo a guarda, serão igualmente efetuadas ações de controlo e fiscalização do transporte de produtos agrícolas e florestais nos pontos de passagem da fronteira terrestre, em coordenação com a Guardia Civil espanhola.
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