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TONDELA DECRETA 3 DIAS DE LUTO

A Câmara de Tondela decretou três dias de luto municipal após o incêndio de sábado à noite na Associação Recreativa de Vila Nova da Rainha, que matou oito pessoas e feriu 38.

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A Câmara de Tondela decretou três dias de luto municipal após o incêndio de sábado à noite na Associação Recreativa de Vila Nova da Rainha, que matou oito pessoas e feriu 38.

“Em memória das vítimas mortais e dos feridos são decretados três dias de luto municipal, com início hoje, dia 15 de Janeiro”, informou a Autarquia.

No total 8 mortos e 38 feridos foram tratados pelos hospitais de Tondela, Viseu e Coimbra, segundo informação disponibilizada pela autarquia. O secretário de Estado da Saúde, Fernando Araújo, disse ainda que um adolescente de 15 anos com queimaduras graves será transferido para o Hospital de Santa Maria, em Lisboa, e que outros feridos poderão ser transportados para o Porto. Uma equipa de psicólogos encontra-se a apoiar os familiares das vítimas.

O fogo deflagrou num momento em que dezenas de pessoas estavam na associação, um edifício de vários pisos, a jantar, a ver o jogo de futebol entre o Sporting de Braga e o Benfica, ou a participar num torneio de sueca.

O alerta para o sinistro foi dado às 20h51. O incêndio foi extinto cerca de uma hora depois. No local, o comandante operacional distrital da Protecção Civil, Miguel Ângelo David, indicou que estavam em Vila Nova da Rainha 168 operacionais e dezenas de meios, entre viaturas de socorro, ambulâncias e ainda três helicópteros do INEM.

Em comunicado, a Autarquia agradece a mobilização de todos as corporações de bombeiros, INEM, GNR, solidariedade dos autarcas, Governo e Protecção Civil.

A lista das vítimas mortais:

Sérgio Santos, 71 anos. Fundador da Associação Recreativa e Humanitária de Vila Nova da Rainha. Chegou a ser presidente da Junta.

Maria Máxima da Silva, 52 anos. Viveu em Lisboa, mas depois foi viver para Vila Nova da Rainha, mesmo ao lado do edifício da associação.

Vítor Coimbra, 52 anos, de Molelos, Tondela. Era dono de uma pastelaria e conhecido pelos colegas como Vítor “Pasteleiro”.

Bernardo Antunes, 52 anos. Vivia em Lobão da Beira, aldeia no concelho de Tondela. Reformado, esteve emigrado na Alemanha.

Vítor Lopes, 64 anos, natural de Vila Nova da Rainha, vivia em Coimbra. Era delegado da Federação Portuguesa de Futebol e antigo secretário-geral da Associação de Futebol de Coimbra, onde esteve durante quase 40 anos. Segundo o “Diário As Beiras”, exercia as funções de delegado aos jogos organizados pela Federação Portuguesa de Futebol. Em comunicado, a AF Coimbra sublinha que era um homem “acarinhado, respeitado e admirado pelos colegas e deixa boas memórias em várias gerações de futebolistas nacionais, pois esteve na organização de muitas competições interassociações de futebol”.

Manuel Ferraz Marques, 75 anos, de Pedraires, S. Joaninho, em Santa Comba Dão. Motorista reformado, vivia na mesma freguesia em que morreram várias pessoas nos incêndios de outubro.

Anselmo Abreu, Vila Nova da Rainha, Tondela. Sócio-gerente da empresa de construção civil Ferrabreu, com sede em Casal Bom, Santa Comba Dão.

Horácio Vale, de Muna, Santiago de Besteiros, Tondela. Residia numa das freguesias da zona e foi a Vila Nova da Rainha participar no torneio de sueca.

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MATOSINHOS: ESCOLA GONÇALVES ZARCO EVACUADA DEVIDO A QUEDA DE ÁRVORE

A chuva intensa e o vento forte que se fizeram sentir no Grande Porto ao início da manhã provocaram inundações e diversas quedas de árvores, designadamente em Matosinhos, onde por precaução a Escola Secundária Gonçalves Zarco foi evacuada.

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A chuva intensa e o vento forte que se fizeram sentir no Grande Porto ao início da manhã provocaram inundações e diversas quedas de árvores, designadamente em Matosinhos, onde por precaução a Escola Secundária Gonçalves Zarco foi evacuada.

Em declarações à Lusa, fonte das Relações Públicas do Comando Metropolitano da PSP do Porto disse que uma árvore caiu sobre a vedação daquela escola e provocou danos em viaturas estacionadas.

Segundo a fonte, não há vítimas, mas, uma vez que a escola é rodeada por árvores, foi decidido evacuar o estabelecimento de ensino como medida de precaução.

Ainda em Matosinhos, cerca das 08:20, uma árvore caiu sobre a linha do metro, junto à estação de Pedro Hispano, obrigando à interrupção da circulação até cerca das 08:40.

Neste concelho, há ainda a registar inundações, nomeadamente da via pública, e a queda de telhas sobre viaturas estacionadas.

No concelho do Porto, além de inundações, registou-se a queda de um telhado, na rua Silva Porto, na freguesia da Paranhos, que obrigou ao corte da via durante os trabalhos de remoção.

Neste caso, registaram-se também danos numa viatura estacionada.

A circulação na Linha ferroviária de Guimarães, entre as estações de Santo Tirso e Guimarães, encontra-se suspensa devido à queda de uma árvore, divulgou a empresa de transporte.

Numa nota na sua página oficial do Facebook, publicada pelas 09:30, a CP — Comboios de Portugal alerta para a situação ocorrida, sem dar mais pormenores.

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MATOSINHOS: HOMEM DETIDO DE VIOLAR MULHER EM “ENCONTRO SEXUAL”

Um homem de 36 anos foi detido por suspeita de violação de uma mulher, em Matosinhos, no domingo, depois de um “conflito motivado por ter sido ultrapassado o tempo contratado” para práticas sexuais entre ambos, foi anunciado esta quarta-feira.

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Um homem de 36 anos foi detido por suspeita de violação de uma mulher, em Matosinhos, no domingo, depois de um “conflito motivado por ter sido ultrapassado o tempo contratado” para práticas sexuais entre ambos, foi anunciado esta quarta-feira.

Em comunicado, a Polícia Judiciária explica que a vítima tem cerca de 30 anos e “dedica-se à prostituição, anunciando os seus serviços em plataforma online”.

Segundo o texto, “no dia dos factos, no decurso de práticas sexuais entre ambos, gerou-se um conflito motivado por ter sido ultrapassado o tempo contratado e o suspeito não querer pagar esse excesso”.

No decorrer do conflito, lê-se, o detido “acabou por mostrar-se extremamente violento, agredindo física e verbalmente a vítima, partindo o recheio da habitação e forçando-a a práticas sexuais através de agressões e do uso da força física”.

O detido vai ser presente a primeiro interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação.

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