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O ÁLCOOL PROVOCA 7 TIPOS DE CANCRO

Pela primeira vez, a Sociedade Americana de Oncologia Clínica publica uma investigação na qual demonstra a relação direta da ingestão de bebidas alcoólicas com a doença oncológica.

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O aviso é oficial e sério. “Se não bebe, não comece a beber”, alerta Noelle K. LoConte, professora da Faculdade de Medicina e Saúde Pública da Universidade de Wisconsin e co-autora do estudo feito pela Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO – American Society for Clinical Oncology). Até a ingestão moderada de bebidas alcoólicas é uma das causas para sete tipos de cancro, incluindo o da boca, da garganta, da mama, do colorretal, do fígado e do esófago O álcool causa mais de cinco por cento dos cancros e das mortes por cancro em todo o mundo. Quanto mais álcool bebermos maior probabilidade teremos de desenvolver pelo menos sete tipos de cancro, avisam os oncologistas.

Esta é a primeira vez que a ASCO aborda formalmente a relação entre o álcool e o cancro, mas agora salienta a importância de controlar o consumo de álcool “de alto risco” para reduzir o risco de cancro. Ao mesmo tempo que a ASCO sugere estratégias para reduzir o consumo de álcool, também defende o uso moderado de álcool, ao invés de recomendar que os americanos abandonem o consumo de álcool, por exemplo. E este relatório surge numa altura em que mais americanos estão a beber mais do que no passado. Há quatro anos, cerca de 73% dos americanos consumiam álcool e perto de 13% descreveram os seus hábitos de consumo como compulsivos, segundo uma pesquisa publicada no Jama Psychiatry, em agosto. A mesma investigação descobria que o consumo de álcool tinha aumentado desde 2001-2002. Beber em geral aumentou 11%, o consumo de alto risco foi 30% mais comum e mais 50% de pessoas dizia ter um problema alcoólico.

As recomendações de consumos mínimos chegaram do Centro de Prevenção e Controlo de Doenças, sugerindo que as mulheres não bebessem mais do que uma bebida por dia, oito por semana, e os homens duas por dia, 14 por semana. Mas os dados sugerem que muitos americanos bebem muito mais do que deveriam.

A ASCO cita uma investigação que considera “que a evidência é convincente”. O consumo de álcool não está apenas ligado a ser uma causa dos cancros da boca, da garganta, do colorretal, do fígado e da mama. O relatório alerta também que há evidências suficientes para sugerir que o álcool é, provavelmente, uma causa do cancro do pâncreas, do estômago e de outros tipos.

A associação entre beber álcool e os riscos de ter cancro tem sido observada consistentemente, indiferente ao tipo de bebida consumida. O álcool não afeta da mesma maneira carcinogénica cada parte do nosso corpo. Para os cancros da cabeça, pescoço e esófago, o acetaldeído (um dos agentes responsáveis pela ressaca) toca diretamente nos tecidos quando se engole uma bebida alcoólica e causa cancro. Já o cancro do fígado é causado por cirrose, que por sua vez é causada pelo álcool. Quando a cirrose se desenvolve, as células saudáveis do fígado são substituídas por células danificadas do tecido cicatricial, que podem tornar-se células cancerígenas. “O álcool interfere com a absorção de folato (sais), que é um passo crítico no desenvolvimento do cancro do cólon”, explica a professora Noelle K. LoConte.

Quando os níveis de estrogénio de uma mulher se tornam anormalmente altos, a hormona coloca-a em maior risco de ter cancro da mama. A ASCO relata que as mulheres que bebiam até uma cerveja ou um copo de vinho (com menores níveis de álcool do que os licores) eram cinco por cento mais propensas a desenvolver cancro da mama no período pré-menopausa e nove por cento mais propensas a desenvolver o cancro depois da menopausa.

Por tudo isto, ”se não bebe, não comece a beber”, avisa Noelle K. LoConte e “se beber, tente manter as recomendações de um ou menos copo por dia para mulheres e dois ou menos copos por dia para homens. E os “consumidores de risco” que passarem a “consumidores moderados” verão também os riscos de ter cancro diminuírem.”

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HOMENS SÃO MAIS AFETADOS POR DOENÇAS QUE LEVAM À MORTE PREMATURA – ESTUDO

Um estudo hoje divulgado sugere diferenças substanciais entre homens e mulheres no que toca à saúde, com os homens a serem afetados por doenças que conduzem mais à morte prematura.

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Um estudo hoje divulgado sugere diferenças substanciais entre homens e mulheres no que toca à saúde, com os homens a serem afetados por doenças que conduzem mais à morte prematura.

O estudo, divulgado na publicação médica The Lancet Public Health, baseou-se em dados globais de 2021 para comparar o número de anos de vida perdidos – devido a doença e a morte prematura – para 20 das principais causas de doença em homens e mulheres com mais de 10 anos.

A análise estima que o peso para 13 dessas 20 principais causas de doença, incluindo covid-19, lesões na estrada e problemas cardiovasculares e respiratórios, era em 2021 mais elevado em homens do que em mulheres.

Nos homens, a perda de saúde reflete-se sobretudo em patologias que levam mais à morte prematura, como cancro do pulmão, problemas cardíacos e doença renal crónica, segundo o estudo.

Por oposição, as mulheres, que tendem a viver mais tempo, são afetadas por doenças ou incapacidades que se arrastam ao longo da vida, como dor lombar, dor de cabeça, depressão, ansiedade, doença de Alzheimer e outras demências.

A análise feita exclui problemas de saúde específicos do sexo, como cancros da próstata e doenças ginecológicas, mas avalia as diferenças entre homens e mulheres afetados pelas mesmas patologias.

De acordo com os autores do trabalho, as diferenças entre homens e mulheres à escala global no que concerne à saúde foram consistentes desde 1990, excetuando para algumas doenças como a diabetes, cujo diferencial quase triplicou, atingindo mais os homens do que as mulheres.

“O desafio, agora, é conceber, aplicar e avaliar formas de prevenir e tratar as principais causas de morbilidade e mortalidade prematura, baseadas no sexo e no género, desde tenra idade e em diversas populações”, assinalou, citada em comunicado, uma das autoras do estudo, a epidemiologista brasileira Luísa Sorio Flor, do Instituto de Métricas e Avaliação de Saúde da Universidade de Washington, Estados Unidos.

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ESTUDO REVELA ALTERAÇÕES CELULARES E MOLECULARES RESULTANTES DO DESPORTO

Um novo estudo realizado por cientistas norte-americanos confirma que a atividade física provoca inúmeras alterações celulares e moleculares nos órgãos com benefícios para a saúde. Os benefícios do exercício físico para a saúde já eram bem conhecidos, mas ainda não está totalmente compreendido como alteram o corpo em nível molecular.

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Um novo estudo realizado por cientistas norte-americanos confirma que a atividade física provoca inúmeras alterações celulares e moleculares nos órgãos com benefícios para a saúde. Os benefícios do exercício físico para a saúde já eram bem conhecidos, mas ainda não está totalmente compreendido como alteram o corpo em nível molecular.

A nova pesquisa, publicada na revista Nature, foi realizada em ratos e foram estudados 19 órgãos. Os resultados demonstram que a resposta do corpo ao exercício prolongado é mais complexa e abrangente do que se pensava anteriormente. Segundo os autores, a atividade física prolongada nesses animais causou alterações profundas no RNA, nas proteínas e nos metabolitos de quase todos os tecidos, fornecendo pistas para muitas condições humanas.

Para chegar a estas conclusões, os cientistas utilizaram uma série de técnicas laboratoriais para analisar alterações moleculares em ratos submetidos a semanas de exercício intenso.

Os cientistas estudaram vários tecidos, como coração, cérebro e pulmões, e descobriram que cada um dos órgãos mudava com o exercício, ajudando o corpo a regular o sistema imunológico, a responder ao stress e a controlar vias relacionadas com doenças inflamatórias do fígado, doenças cardíacas e tecidos.

A investigação foi liderada pelo MoTrPAC (consórcio de transdutores de atividade física), e nela participaram cientistas do Instituto Broad – Instituto Tecnológico do Massachusetts e da Universidade de Harvard – bem como da Universidade de Stanford e dos institutos nacionais de saúde dos Estados Unidos.

“Este é o primeiro mapa de um organismo inteiro que analisa os efeitos do treino em vários órgãos. Os recursos obtidos serão extremamente valiosos e já produziram muitas perspetivas biológicas potencialmente novas para exploração adicional”, enfatizou Steve Carr, do Broad.

De acordo com Natalie Clark, cientista computacional do Broad, “há uma variedade de experimentações diferentes nos mesmos tecidos e isso deu uma visão global de como todas essas diferentes camadas moleculares contribuem para a resposta ao exercício”.

No total, foram realizados quase 10 mil testes para fazer cerca de 15 milhões de medições em sangue e 18 tecidos sólidos, explicou, em comunicado, o Broad Institute. Os cientistas descobriram que o exercício afetou milhares de moléculas, com as mudanças mais extremas ocorrendo na glândula adrenal, que produz hormonas que regulam muitos processos importantes, como imunidade, metabolismo e pressão arterial.

A pesquisa permitiu observar diferenças por sexo em diversos órgãos, principalmente em relação à resposta imunológica. A maioria das moléculas de sinalização imunológica exclusivas das mulheres mostraram alterações nos seus níveis entre uma e duas semanas de treino, enquanto as dos homens mostraram diferenças entre quatro e oito semanas.

Para sua surpresa, os cientistas encontraram um aumento na acetilação de proteínas mitocondriais, envolvidas na produção de energia, e num sinal de fosforização que regula o armazenamento de energia, tanto no fígado como no organismo, que muda durante o exercício.

Essas modificações poderiam ajudar o fígado tornar-se menos gorduroso e menos propenso a doenças através de exercícios, e poderiam oferecer um alvo para futuros tratamentos da doença hepática gordurosa não alcoólica.

“Embora o fígado não esteja diretamente envolvido no exercício, ele sofre modificações que poderiam melhorar a saúde. Ninguém imaginava que essas alterações de acetilação e fosforização ocorreriam após o treino”, afirmou Jean-Beltran, que resume: “O exercício é um processo muito complexo e isso é só a ponta do icebergue. Os autores, que disponibilizaram os dados a toda a comunidade científica, esperam que as suas descobertas possam um dia ser utilizadas para adaptar o exercício ao estado de saúde de cada pessoa ou para desenvolver tratamentos que imitem os efeitos da atividade física.

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