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APENAS 3% DAS PARAGENS CÁRDIORRESPIRATÓRIA SOBREVIVEM

Em Portugal, ocorrem cerca de 10.000 casos de paragem cardiorrespiratória ou morte súbita por ano. Segundo dados do INEM, apenas 3% das vítimas sobrevive, o que reflete lacunas do nosso sistema de socorro pré-hospitalar.

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Em Portugal, ocorrem cerca de 10.000 casos de paragem cardiorrespiratória ou morte súbita por ano. Segundo dados do INEM, apenas 3% das vítimas sobrevive, o que reflecte lacunas do nosso sistema de socorro pré-hospitalar.

“Podemos estar rodeados de médicos, mas se não temos os meios necessários para socorrer um cidadão perante um episódio de morte súbita, a situação não se vai resolver”, sintetiza desta forma o flagelo da morte súbita cardíaca em Portugal, João Morais, presidente da Sociedade Portuguesa de Cardiologia (SPC).

Em Portugal ocorrem cerca de 10.000 casos de paragem cardiorrespiratória por ano. Segundo dados do INEM, apenas 3% das vítimas sobrevive, o que reflecte lacunas do nosso sistema de socorro pré-hospitalar.

Falta de cultura de socorro:

“Não existe uma cultura de socorro enraizada na sociedade portuguesa e, segundo o INEM, em 57% das paragens cardiorrespiratórias presenciadas não é realizada qualquer manobra de reanimação até chegada do socorro”, alertam os médicos da SPC em comunicado.

“A área da prevenção da morte súbita cardíaca, no entender dos cardiologistas, está longe de ter uma resposta adequada e é, por isso, um dos domínios onde ainda há muito por fazer. Esta é seguramente uma das áreas em que é possível ter os maiores ganhos em saúde. Infelizmente, e apesar de a Lei estar a evoluir no sentido de combater esta realidade, e de termos um Serviço de Emergência Médica satisfatório, de qualidade e que cobre todo o panorama nacional, um cidadão que sofra um episódio de morte súbita ainda está votado à sorte: à sorte quanto ao local onde decorre o episódio e à sorte de quem está por perto”, lê-se ainda na nota.

Apenas alguns minutos:

Se o coração parar, há apenas um hiato de apenas alguns minutos para fazer um conjunto de manobras, no tempo certo, com o apoio necessário para poder salvar uma vida. É nestes minutos que muito ainda está por fazer.

A cadeia de sobrevivência, isto é, o conjunto de manobras que deverão ser efectuados quando uma pessoa sofre de um episódio de morte súbita, prevê os seguintes passos: reconhecer que a vítima está em paragem cardiorrespiratória, ligar 112, iniciar de imediato as manobras de Suporte Básico de Vida, aceder e utilizar um Desfibrilhador Automático Externo (DAE) (necessário na maioria dos casos de morte súbita) e manter as manobras até chegada das equipas do INEM que depois continuará os cuidados pós-ressuscitação.

“Se estes passos não forem executados correta e atempadamente a possibilidade de sobrevivência diminui muito e rapidamente”, frisam os médicos.

O que fazer perante um episódio de paragem cardio-respiratória (morte súbita)?

Quando ocorre um episódio de morte súbita, o impulso é ligar o 112, o que, sendo crucial, não basta. Quando ocorre um episódio de morte súbita, o tempo necessário para que ocorra uma lesão cerebral irreversível pode ser inferior a 5 minutos e o INEM raramente chega a tempo de evitar o pior.

É nesses momentos que a probabilidade de alguém sobreviver, sem uma lesão cerebral, pode depender de si. Se cada um de nós soubesse manobras de Suporte Básico de Vida (SBV), inúmeros casos de morte súbita poderiam sido evitados.

O SBV é conjunto de medidas utilizadas para restabelecer a vida de uma vítima em paragem cardio-respiratória. O SBV é vital até a chegada do SIV (Suporte intermediário de vida – transporte até o hospital). Um rápido SBV proporciona um incremento das hipóteses de sobrevivência.

Nuno Noronha | LifeStyle

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HOMENS SÃO MAIS AFETADOS POR DOENÇAS QUE LEVAM À MORTE PREMATURA – ESTUDO

Um estudo hoje divulgado sugere diferenças substanciais entre homens e mulheres no que toca à saúde, com os homens a serem afetados por doenças que conduzem mais à morte prematura.

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Um estudo hoje divulgado sugere diferenças substanciais entre homens e mulheres no que toca à saúde, com os homens a serem afetados por doenças que conduzem mais à morte prematura.

O estudo, divulgado na publicação médica The Lancet Public Health, baseou-se em dados globais de 2021 para comparar o número de anos de vida perdidos – devido a doença e a morte prematura – para 20 das principais causas de doença em homens e mulheres com mais de 10 anos.

A análise estima que o peso para 13 dessas 20 principais causas de doença, incluindo covid-19, lesões na estrada e problemas cardiovasculares e respiratórios, era em 2021 mais elevado em homens do que em mulheres.

Nos homens, a perda de saúde reflete-se sobretudo em patologias que levam mais à morte prematura, como cancro do pulmão, problemas cardíacos e doença renal crónica, segundo o estudo.

Por oposição, as mulheres, que tendem a viver mais tempo, são afetadas por doenças ou incapacidades que se arrastam ao longo da vida, como dor lombar, dor de cabeça, depressão, ansiedade, doença de Alzheimer e outras demências.

A análise feita exclui problemas de saúde específicos do sexo, como cancros da próstata e doenças ginecológicas, mas avalia as diferenças entre homens e mulheres afetados pelas mesmas patologias.

De acordo com os autores do trabalho, as diferenças entre homens e mulheres à escala global no que concerne à saúde foram consistentes desde 1990, excetuando para algumas doenças como a diabetes, cujo diferencial quase triplicou, atingindo mais os homens do que as mulheres.

“O desafio, agora, é conceber, aplicar e avaliar formas de prevenir e tratar as principais causas de morbilidade e mortalidade prematura, baseadas no sexo e no género, desde tenra idade e em diversas populações”, assinalou, citada em comunicado, uma das autoras do estudo, a epidemiologista brasileira Luísa Sorio Flor, do Instituto de Métricas e Avaliação de Saúde da Universidade de Washington, Estados Unidos.

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ESTUDO REVELA ALTERAÇÕES CELULARES E MOLECULARES RESULTANTES DO DESPORTO

Um novo estudo realizado por cientistas norte-americanos confirma que a atividade física provoca inúmeras alterações celulares e moleculares nos órgãos com benefícios para a saúde. Os benefícios do exercício físico para a saúde já eram bem conhecidos, mas ainda não está totalmente compreendido como alteram o corpo em nível molecular.

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Um novo estudo realizado por cientistas norte-americanos confirma que a atividade física provoca inúmeras alterações celulares e moleculares nos órgãos com benefícios para a saúde. Os benefícios do exercício físico para a saúde já eram bem conhecidos, mas ainda não está totalmente compreendido como alteram o corpo em nível molecular.

A nova pesquisa, publicada na revista Nature, foi realizada em ratos e foram estudados 19 órgãos. Os resultados demonstram que a resposta do corpo ao exercício prolongado é mais complexa e abrangente do que se pensava anteriormente. Segundo os autores, a atividade física prolongada nesses animais causou alterações profundas no RNA, nas proteínas e nos metabolitos de quase todos os tecidos, fornecendo pistas para muitas condições humanas.

Para chegar a estas conclusões, os cientistas utilizaram uma série de técnicas laboratoriais para analisar alterações moleculares em ratos submetidos a semanas de exercício intenso.

Os cientistas estudaram vários tecidos, como coração, cérebro e pulmões, e descobriram que cada um dos órgãos mudava com o exercício, ajudando o corpo a regular o sistema imunológico, a responder ao stress e a controlar vias relacionadas com doenças inflamatórias do fígado, doenças cardíacas e tecidos.

A investigação foi liderada pelo MoTrPAC (consórcio de transdutores de atividade física), e nela participaram cientistas do Instituto Broad – Instituto Tecnológico do Massachusetts e da Universidade de Harvard – bem como da Universidade de Stanford e dos institutos nacionais de saúde dos Estados Unidos.

“Este é o primeiro mapa de um organismo inteiro que analisa os efeitos do treino em vários órgãos. Os recursos obtidos serão extremamente valiosos e já produziram muitas perspetivas biológicas potencialmente novas para exploração adicional”, enfatizou Steve Carr, do Broad.

De acordo com Natalie Clark, cientista computacional do Broad, “há uma variedade de experimentações diferentes nos mesmos tecidos e isso deu uma visão global de como todas essas diferentes camadas moleculares contribuem para a resposta ao exercício”.

No total, foram realizados quase 10 mil testes para fazer cerca de 15 milhões de medições em sangue e 18 tecidos sólidos, explicou, em comunicado, o Broad Institute. Os cientistas descobriram que o exercício afetou milhares de moléculas, com as mudanças mais extremas ocorrendo na glândula adrenal, que produz hormonas que regulam muitos processos importantes, como imunidade, metabolismo e pressão arterial.

A pesquisa permitiu observar diferenças por sexo em diversos órgãos, principalmente em relação à resposta imunológica. A maioria das moléculas de sinalização imunológica exclusivas das mulheres mostraram alterações nos seus níveis entre uma e duas semanas de treino, enquanto as dos homens mostraram diferenças entre quatro e oito semanas.

Para sua surpresa, os cientistas encontraram um aumento na acetilação de proteínas mitocondriais, envolvidas na produção de energia, e num sinal de fosforização que regula o armazenamento de energia, tanto no fígado como no organismo, que muda durante o exercício.

Essas modificações poderiam ajudar o fígado tornar-se menos gorduroso e menos propenso a doenças através de exercícios, e poderiam oferecer um alvo para futuros tratamentos da doença hepática gordurosa não alcoólica.

“Embora o fígado não esteja diretamente envolvido no exercício, ele sofre modificações que poderiam melhorar a saúde. Ninguém imaginava que essas alterações de acetilação e fosforização ocorreriam após o treino”, afirmou Jean-Beltran, que resume: “O exercício é um processo muito complexo e isso é só a ponta do icebergue. Os autores, que disponibilizaram os dados a toda a comunidade científica, esperam que as suas descobertas possam um dia ser utilizadas para adaptar o exercício ao estado de saúde de cada pessoa ou para desenvolver tratamentos que imitem os efeitos da atividade física.

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