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PORTO: METRO PODERÁ RECEBER 32 MILHÕES PARA AQUISIÇÃO DE NOVOS VEÍCULOS

O programa de fundos europeus Sustentável 2030 prevê 34 milhões de euros para a Metro do Porto adquirir até 32 novos veículos, devendo o aviso para a candidatura ser lançado até final do ano, consultou a Lusa.

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O programa de fundos europeus Sustentável 2030 prevê 34 milhões de euros para a Metro do Porto adquirir até 32 novos veículos, devendo o aviso para a candidatura ser lançado até final do ano, consultou a Lusa.

De acordo com o Plano Anual de Avisos disponível na página do programa de fundos europeus Portugal 2030, do qual faz parte o Sustentável 2030, estão previstos 34 milhões de euros para a Metro do Porto adquirir 22 novos veículos, mais 10 de opção.

O mesmo plano de avisos inclui também 225 milhões de euros disponíveis para a “Extensão da Rede do Metro e BRT (ISMAI – Paradela e Dragão – Souto)”, com o aviso a dever ser lançado também até final do ano.

Em causa estão tanto o reforço da frota de veículos como a expansão da rede do metro à Trofa (metro até Muro e metrobus até à Trofa) e a Gondomar.

Em outubro do ano passado, o anterior Governo autorizou a Metro do Porto a gastar até 82,9 milhões de euros para adquirir 22 novas composições, mais 10 de opção, valor que inclui 8,6 milhões para manutenção.

“A aquisição das 22 composições (…) implica a execução financeira em mais de um ano económico, entre 2024 e 2026, inclusive, num montante máximo de 74.242.000,00 euros, valor a que acresce o imposto sobre valor acrescentado à taxa legal em vigor”, pode ler-se no texto hoje publicado.

Segundo a resolução do Conselho de Ministros, a aquisição de novas composições visa “garantir a frota necessária à operação” da futura Linha Rubi (Casa da Música – Santo Ovídio), bem como “reforçar a oferta na restante rede de transportes”.

Os 18 veículos entretanto comprados à chinesa CRRC Tangshan já estão em operação. A Metro do Porto conta ainda com 72 veículos Eurotram e 30 Flexity Swift.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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