ECONOMIA & FINANÇAS
VINHOS DO DOURO BATERAM RECORDES DE VENDAS EM 2017
As vendas de vinhos da Região Demarcada do Douro “bateram recordes” em 2017, alcançando um volume de negócios de 556 milhões de euros, anunciou hoje o Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP).
As vendas de vinhos da Região Demarcada do Douro “bateram recordes” em 2017, alcançando um volume de negócios de 556 milhões de euros, anunciou hoje o Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP).
O instituto público, sediado em Peso da Régua, disse que 2017 foi um “ano de recordes” para os vinhos produzidos na mais antiga região demarcada e regulamentada do mundo, registando-se um total de vendas de 13,7 milhões de caixas, mais 2,2% do que em 2016.
Por sua vez, o volume de negócios subiu 3,6%, atingindo os 556 milhões de euros. Os dados revelam, segundo o IVDP, “um aumento generalizado dos resultados de vendas”.
O vinho do Porto “manteve a tendência dos últimos três anos para um crescimento em valor das suas vendas, sem correspondente aumento em termos de quantidade”.
Em 2017, as vendas ascenderam aos 380 milhões de euros (mais 0,9%), correspondentes a 8,4 milhões de caixas (menos 1,7%).
As categorias especiais registaram “quotas nunca antes atingidas”, com 42,7% do valor total de vinho do Porto vendido e 22,4% da quantidade.
“Esta evolução contribuiu para o aumento do preço médio de comercialização do vinho do Porto”, salientou o instituto, em comunicado.
No mercado nacional, os resultados subiram 6% em valor e 0,2% em quantidade, compensando, de acordo com o IVDP, “parte dos decréscimos verificados na exportação, menos 0,3% e menos 2,1% respetivamente”.
O instituto destacou que “2017 marca a chegada de Portugal ao primeiro lugar do ‘ranking’ de vendas de vinho do Porto em valor”.
Mantiveram-se os dez primeiros mercados em valor, nomeadamente Portugal, França, Reino Unido, Holanda, Estados Unidos da América (EUA), Bélgica, Dinamarca, Alemanha, Canadá e Espanha.
O vinho Douro registou “um novo recorde de vendas” com 157,3 milhões de euros (mais 10,7%), correspondentes a 4,4 milhões de caixas (mais 11,8%).
Em 2017, mantiveram-se também “os fortes acréscimos anuais” que têm vindo a registar-se nos últimos dez anos.
Ou seja, segundo o IVDP, “entre 2006 e 2016 as exportações de vinho do Douro triplicaram e as vendas em Portugal mais do que duplicaram, batendo-se recordes todos os anos”.
Os dez principais mercados para este vinho, que representaram 90% do valor das vendas totais, foram Portugal (61%), seguido do Canadá, Brasil e Reino Unido, Suíça e EUA, Alemanha, Angola, Bélgica e França.
As vendas de Moscatel situaram-se nos 10,8 milhões de euros (381 mil caixas), mais 3,6% do que no ano anterior, tendo o mercado português uma quota de 93%, seguido pelo Luxemburgo com 2% e Suíça com 1%.
O vinho Duriense alcançou um volume de negócios de 6,5 milhões de euros (393 mil caixas), mais 2,7% do que no ano anterior, sendo 81,3% deste valor de vendas em Portugal, enquanto a Bélgica teve uma quota de 2,4%, França 2,3% e China 2,2%.
ECONOMIA & FINANÇAS
CTT: LUCROS CAÍRAM 54% PARA 7,4 MILHÕES NO PRIMEIRO TRIMESTRE
Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.
Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.
Na nota, publicada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a empresa indicou que registou, nos primeiros três meses deste ano, “um resultado líquido consolidado atribuível a detentores de capital do grupo CTT de 7,4 milhões de euros, 8,7 milhões de euros abaixo do obtido” no primeiro trimestre do ano passado.
Os rendimentos operacionais do segmento de Serviços Financeiros e Retalho atingiram 5,5 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, uma queda de 80,8%, indicou o grupo.
“Este desempenho desfavorável, quando comparado com período homólogo, advém na sua maior parte do comportamento dos títulos de dívida pública”, destacou.
Segundo os CTT, “no primeiro trimestre de 2023, os títulos de dívida pública atingiram níveis máximos históricos de colocação, induzidos pela maior atratividade do produto quando comparado com os depósitos bancários”, mas a “alteração das condições de comercialização em junho de 2023 reduziu a atratividade deste produto para o aforrador, devido à redução das taxas de juro, e limitou a capacidade de comercialização, devido à diminuição drástica dos limites máximos de aplicação por subscritor”.
Assim, no período em análise, foram efetuadas subscrições destes instrumentos “no montante de 294,8 milhões de euros o que compara com 7,5 mil milhões de euros de subscrição” no primeiro trimestre de 2023, destacou.
ECONOMIA & FINANÇAS
RENOVÁVEIS ABASTECEM 90% DO CONSUMO DE ELETRICIDADE ATÉ ABRIL
A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.
A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.
Nos primeiros quatro meses do ano, a produção hidroelétrica abasteceu 48% do consumo, a eólica 30%, a fotovoltaica 7% e a biomassa 6%, detalhou, em comunicado, hoje divulgado, a gestora dos sistemas nacionais de eletricidade e de gás natural.
Já a produção a gás natural abasteceu 9% do consumo, enquanto o saldo de trocas com o estrangeiro foi praticamente nulo.
Numa análise ao mês de abril, observou-se que a produção renovável foi responsável por abastecer 94,9% do consumo de eletricidade, tratando-se da quarta vez consecutiva com valores mensais acima dos 80%, depois dos 91% em março, 88% em fevereiro e 81% em janeiro.
Em abril, o consumo de energia elétrica cresceu 3,4%, representando uma subida de 0,2% considerando a correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis.
No mês em análise, o índice de produtibilidade hidroelétrico atingiu 1,49, o eólico 1,08 e o solar 1,01 (médias históricas de 1), enquanto a componente solar, embora seja a menos significativa das três, continuou a crescer significativamente, tendo atingido em abril o peso mensal mais elevado de sempre, correspondendo a 10,5% do consumo.
Já a produção de eletricidade através de gás natural manteve uma tendência de redução do consumo, com uma descida mensal homóloga de 86%, uma vez que fica condicionada pela elevada disponibilidade de energia renovável.
No sentido oposto, o consumo de gás natural no segmento convencional registou uma subida homóloga próxima dos 5%.
No final de abril, o consumo acumulado anual de gás registou uma variação homóloga negativa de 12%, com o segmento de produção de energia elétrica a contrair 50% e o segmento convencional a crescer 5,6%.
Segundo a REN, trata-se do consumo mais baixo desde 2004 para o período em causa.
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