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ECONOMIA & FINANÇAS

MENOS POLUIÇÃO PODERÁ VALER MENOS IMPOSTOS

Dois investigadores realizaram um estudo que admite reduções nas emissões de carbono, em Portugal, face ao acordado na cimeira de Paris, em 2015. Em 2050, a existência de um imposto sobre o carbono poderá permitir que os contribuintes paguem menos de IRS e IRC.

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Dois investigadores realizaram um estudo que admite reduções nas emissões de carbono, em Portugal, face ao acordado na cimeira de Paris, em 2015. Em 2050, a existência de um imposto sobre o carbono poderá permitir que os contribuintes paguem menos de IRS e IRC.

Investigadores portugueses fizeram contas e avaliaram o que significa para Portugal cumprir as metas do Acordo de Paris, concluindo que só é viável uma redução de 60% das emisões de carbono, o que pode permitir aliviar IRS e IRC a partir de um imposto sobre o carbono, noticia o “Público” esta segunda feira.

Júlia Seixas, professora da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa e investigadora na área da energia e alterações climáticas, e Alfredo Marvão pereira, professor de economia do College of William and Mary nos Estados Unidos que se tem dedicado ao investimento público e à fiscalidade verde, procuraram saber qual a capacidade de resposta do sistema energético e à economia nacional perante o compromisso assumido para combater as alterações climáticas – Portugal acordou emitir menos 87% de CO2 em 2050, face ao ano de 2015 -, no estudo “O Papel da Eletricidade na Descarbonização da Economia Portuguesa”.

Ambos os investigadores construíram um cenário em que no ano de 2050 os contribuintes portugueses paguem sobre bens e serviços adquiridos um imposto sobre o carbono de 183 euros, que permitirá pagar menos de IRS e IRC do que se pagavam em 2015. Tudo para baixar as emissões de CO2 em Portugal. A primeira conclusão do estudo, contudo, é que “não se chega às metas estabelecidas só com um imposto do carbono”.

No cenário hipotético, os contribuintes pagariam sobre bens e serviços adquiridos um imposto de carbono de 183 euros por cada tonelada emitida de CO2, caso a meta acordada fosse de 60%, e para compensar o nascimento deste imposto ficariam a pagar também menos IRS e IRC. Mas caso Portugal alcance uma redução de 87% das suas emissões de carbono, o imposto por tonelada disparará para 2900 euros, sublinham os investigadores responsáveis pelo estudo.

A aplicação de um imposto sobre os consumos “carbónicos” à população portuguesa, medida acordada na cimeira de Paris em 2015, está a ser estudada por vários especialistas mundiais.

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ECONOMIA & FINANÇAS

CTT: LUCROS CAÍRAM 54% PARA 7,4 MILHÕES NO PRIMEIRO TRIMESTRE

Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.

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Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.

Na nota, publicada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a empresa indicou que registou, nos primeiros três meses deste ano, “um resultado líquido consolidado atribuível a detentores de capital do grupo CTT de 7,4 milhões de euros, 8,7 milhões de euros abaixo do obtido” no primeiro trimestre do ano passado.

Os rendimentos operacionais do segmento de Serviços Financeiros e Retalho atingiram 5,5 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, uma queda de 80,8%, indicou o grupo.

“Este desempenho desfavorável, quando comparado com período homólogo, advém na sua maior parte do comportamento dos títulos de dívida pública”, destacou.

Segundo os CTT, “no primeiro trimestre de 2023, os títulos de dívida pública atingiram níveis máximos históricos de colocação, induzidos pela maior atratividade do produto quando comparado com os depósitos bancários”, mas a “alteração das condições de comercialização em junho de 2023 reduziu a atratividade deste produto para o aforrador, devido à redução das taxas de juro, e limitou a capacidade de comercialização, devido à diminuição drástica dos limites máximos de aplicação por subscritor”.

Assim, no período em análise, foram efetuadas subscrições destes instrumentos “no montante de 294,8 milhões de euros o que compara com 7,5 mil milhões de euros de subscrição” no primeiro trimestre de 2023, destacou.

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RENOVÁVEIS ABASTECEM 90% DO CONSUMO DE ELETRICIDADE ATÉ ABRIL

A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.

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A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.

Nos primeiros quatro meses do ano, a produção hidroelétrica abasteceu 48% do consumo, a eólica 30%, a fotovoltaica 7% e a biomassa 6%, detalhou, em comunicado, hoje divulgado, a gestora dos sistemas nacionais de eletricidade e de gás natural.

Já a produção a gás natural abasteceu 9% do consumo, enquanto o saldo de trocas com o estrangeiro foi praticamente nulo.

Numa análise ao mês de abril, observou-se que a produção renovável foi responsável por abastecer 94,9% do consumo de eletricidade, tratando-se da quarta vez consecutiva com valores mensais acima dos 80%, depois dos 91% em março, 88% em fevereiro e 81% em janeiro.

Em abril, o consumo de energia elétrica cresceu 3,4%, representando uma subida de 0,2% considerando a correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis.

No mês em análise, o índice de produtibilidade hidroelétrico atingiu 1,49, o eólico 1,08 e o solar 1,01 (médias históricas de 1), enquanto a componente solar, embora seja a menos significativa das três, continuou a crescer significativamente, tendo atingido em abril o peso mensal mais elevado de sempre, correspondendo a 10,5% do consumo.

Já a produção de eletricidade através de gás natural manteve uma tendência de redução do consumo, com uma descida mensal homóloga de 86%, uma vez que fica condicionada pela elevada disponibilidade de energia renovável.

No sentido oposto, o consumo de gás natural no segmento convencional registou uma subida homóloga próxima dos 5%.

No final de abril, o consumo acumulado anual de gás registou uma variação homóloga negativa de 12%, com o segmento de produção de energia elétrica a contrair 50% e o segmento convencional a crescer 5,6%.

Segundo a REN, trata-se do consumo mais baixo desde 2004 para o período em causa.

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