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COVILHÃ: PROJECTO PROMOVE A INTEGRAÇÃO DE CIGANOS

A CooLabora, cooperativa de intervenção social, vai implementar, no Tortosendo, Covilhã, um projecto que visa, simultaneamente, contribuir para a integração das crianças de etnia cigana na vida escolar e para desmitificar ideias preconcebidas sobre esta cultura.

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A CooLabora, cooperativa de intervenção social, vai implementar, no Tortosendo, Covilhã, um projeto que visa, simultaneamente, contribuir para a integração das crianças de etnia cigana na vida escolar e para desmitificar ideias preconcebidas sobre esta cultura.

“Este projeto quer criar um recurso pedagógico que, através de atividades em contexto escolar, aborde temáticas como a história, as tradições e a cultura ciganas. Isto será bom para as crianças ciganas, porque veem a sua cultura e a sua tradição valorizada, e, por outro lado, permitirá que as crianças não ciganas se habituem a conviver com a diferença”, referiu a coordenadora do projeto, Rosa Carreira, durante a apresentação desta iniciativa.

Denominado “Reflexo – Imagens Positivas”, o projeto avança em parceria com várias instituições, tais como o Agrupamento de Escolas Frei Heitor Pinto e em particular a Escola Básica 2/3 do Tortosendo, que tem vários alunos de etnia cigana e que, por isso mesmo, é considerada prioritária nesta intervenção.

Entre as entidades parcerias estão ainda a Câmara da Covilhã, a Junta de Freguesia do Tortosendo, o departamento de Psicologia e Educação da Universidade da Beira Interior, bem como três representantes da comunidade cigana do Tortosendo.

Segundo Rosa Carreira, a ideia base do “Reflexo – Imagens Positivas” passa por criar um manual em edição de papel e digital, que integre atividades pensadas com e para as crianças e que possa depois ser usado em disciplinas como a Formação Cívica e Cidadania, entre outras.

“Sabemos que as crianças não vão à escola e não gostam de estar na escola muito tempo e isso tem de acabar. Ora, é nesse sentido que estamos a delinear esta estratégia que esperamos que possa contribuir para aumentar a assiduidade destes alunos na escola”, apontou Rosa Carreira.

As atividades decorrerão até julho de 2019 e devem integrar os alunos desde o primeiro momento, ou seja, desde a recolha à experimentação dos conteúdos.

Uma integração que deverá contribuir para que as crianças ciganas se sintam importantes e bem acolhidas no contexto escolar, evitando-se, assim, o absentismo que é muito comum entre estes alunos, principalmente depois de concluírem o primeiro ciclo.

“No fundo, o tratar de assuntos da cultura cigana fá-los-á sentirem-se importantes na escola e é essa importância que queremos que estes alunos sintam, porque assim eles próprios poderão dizer aos pais que querem ir à escola e que querem lá estar porque se sentem lá bem”, apontou Jorge Saraiva, professor coordenador da EB 2/3 do Tortosendo.

Mário Cardoso Fernandes, pastor da comunidade cigana do Tortosendo, que servirá de elo ligação entre a comunidade e os técnicos do projeto, também destaca as mais-valias que o “Reflexo – Imagens Positivas” pode ter, nomeadamente para alterar a forma como os outros olham para estas crianças, acolhendo-as melhor e, quem sabe, concretizando o sonho antigo de uma delas de ser convidada para uma festa de anos.

“Este projeto é bom porque integra as tradições ciganas e mostrar a todos verdadeiramente o que é o cigano, acabando com aquela ideia errada de que o cigano é uma coisa má e perigosa”, referiu.

O orçamento global é de 25 mil euros, 5% dos quais garantidos pela CooLabora e os restantes assegurados no âmbito de uma candidatura já aprovada pelo Fundo de Apoio à Estratégia Nacional para a Integração das Comunidades Ciganas, que é gerido pelo Alto Comissariado para as Migrações.

LUSA

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AÇORES: AVISO AMARELO DE CHUVA FORTE E TROVOADA – IPMA

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu hoje avisos amarelos para as nove ilhas dos Açores, devido às previsões de “precipitação por vezes forte, podendo ser acompanhada de trovoada”, a partir da madrugada.

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O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu hoje avisos amarelos para as nove ilhas dos Açores, devido às previsões de “precipitação por vezes forte, podendo ser acompanhada de trovoada”, a partir da madrugada.

Segundo o IPMA, para as ilhas do grupo Central (Terceira, São Jorge, Pico, Graciosa e Faial) o aviso vai vigorar entre as 00:00 de segunda-feira e as 06:00 de terça-feira.

No grupo Ocidental (Corvo e Flores) entre as 06:00 de segunda-feira e as 15:00 de terça-feira.

No grupo Oriental (Santa Maria e São Miguel), o aviso amarelo é válido entre as 06:00 de segunda-feira e as 12:00 de terça-feira.

O aviso amarelo, o menos grave de uma escala de três, é emitido sempre que existe uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.

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FUNDÃO: TEMPERATURAS BAIXAS NA FLORAÇÃO PROVOCAM QUEBRAS DE 70% NA CEREJA

Uma quebra de cerca de 70% na produção da cereja do Fundão em relação a anos normais é a expectativa dos produtores para esta campanha, devido ao longo período de temperaturas baixas durante a floração.

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Uma quebra de cerca de 70% na produção da cereja do Fundão em relação a anos normais é a expectativa dos produtores para esta campanha, devido ao longo período de temperaturas baixas durante a floração.

O gerente da associação de fruticultores Cerfundão, Filipe Costa, disse que as árvores têm pouco fruto e que a situação é transversal a todas as variedades, embora tenha sublinhado que a qualidade da cereja está assegurada.

“As perspetivas são de uma quebra de produção bastante significativa em comparação com anos normais de produção, a rondar os 70% de quebra, motivada pelas condições climáticas muito nefastas no período de floração e do vingamento das cerejeiras, que resultaram em pouca fruta nas árvores”, explicou, em declarações à agência Lusa, Filipe Costa.

Segundo o engenheiro agrónomo, além das temperaturas muito baixas, registaram-se alguns episódios pontuais de granizo.

Filipe Costa acrescentou que se verificou a necrose dos tecidos da flor e a impossibilidade de vingamento do fruto, mas que “as temperaturas baixas fazem também com que os insetos polinizadores não estejam disponíveis para fazer o seu trabalho”.

“Não havendo vingamento do fruto, não há produção de uma forma transversal em todas as variedades, porque este período de temperaturas muito baixas prolongou-se por muito tempo durante a floração”, lamentou o gerente da Cerfundão.

No caso da Cerfundão, que tem 25 associados e 300 hectares de pomares de cereja, embora nem todos estejam em plena produção, e uma capacidade instalada para trabalhar com 1.200 toneladas em anos normais de produção, este ano o responsável antecipa que “não ultrapasse as 400 toneladas” na associação de fruticultores, no distrito de Castelo Branco.

Filipe Costa destacou que as condições registadas “não têm qualquer impacto na qualidade, pelo contrário”.

“Vamos ter fruto com melhor sabor, com melhor açúcar, com melhor acidez, com maior calibre. A qualidade será potenciada devido ao facto de haver menos fruta nas árvores. Há menos competição dos frutos uns com os outros e a qualidade será beneficiada na comercialização”, referiu o engenheiro agrónomo.

Apesar de prever um aumento do preço, Filipe Costa antecipou uma perda de rentabilidade.

“A quebra de produção que existe não tem elasticidade suficiente para colmatar a quebra de produção que os produtores têm nos teus pomares, de maneira que vai ser uma campanha negativa em termos de rentabilidade económica”, sublinhou, em declarações à Lusa, o gerente da Cerfundão.

Filipe Costa lembrou que desde 2020 têm sido anos “complicados para a fileira da cereja”, com o impacto económico e social que tem na região.

“Os últimos anos têm tido um impacto económico difícil de gerir”, comentou o produtor.

A Cerfundão começou esta semana a comercializar cereja, uma semana mais cedo em relação ao ano passado, e nos pomares a sul da serra da Gardunha há produtores que iniciaram a apanha na semana passada.

Filipe Costa informou que tal se deve “à própria fenologia da cultura” e às temperaturas um pouco mais amenas em dezembro e janeiro, que fizeram antecipar o ciclo vegetativo.

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