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ALBERGARIA: INCÊNDIO JÁ ATINGIU 20 CASAS PROVOCANDO FERIDOS E DESALOJADOS

O incêndio que lavra hoje em Albergaria-a-Velha, no distrito de Aveiro, já atingiu 20 casas e deixou vários desalojados, tendo causado ainda ferimentos em quatro pessoas, disse o presidente da câmara António Loureiro.

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O incêndio que lavra hoje em Albergaria-a-Velha, no distrito de Aveiro, já atingiu 20 casas e deixou vários desalojados, tendo causado ainda ferimentos em quatro pessoas, disse o presidente da câmara António Loureiro.

“Neste momento, o incêndio está espalhado pelas seis freguesias e por várias localidades. Temos a lamentar quatro feridos, um deles com alguma gravidade”, disse o autarca durante um ‘briefing’ pelas 14:45.

O presidente da câmara referiu ainda que há 20 casas afetadas pelo incêndio, além de viaturas, dois armazéns, um escritório, tendo ficado várias pessoas desalojadas.

“A câmara já está a montar uma operação para dar alojamento a essas pessoas. Retirámos as pessoas para o Cineteatro Alba, como forma de segurança e dar apoio às pessoas. Agora, durante a tarde, vamos começar a alojar essas pessoas num espaço que vamos criar”, acrescentou.

Segundo o autarca, os feridos são pessoas que estavam a tentar apagar os incêndios nas suas habitações.

Acrescentou que o incêndio teve origem nos concelhos vizinhos de Sever do Vouga e Oliveira de Azeméis e depressa se alastrou a Albergaria, devido às condições climatéricas desfavoráveis.

Disse ainda que está a ser “extremamente complexo” gerir este fogo devido à falta de meios porque “os recursos humanos estavam todos afetos a estes dois grandes incêndios”, adiantando que os meios aéreos nao podem atuar devido às condições climatéricas.

O autarca apelou ainda às pessoas para ficarem em casa de forma a não colocarem em perigo a sua própria vida: “fechem as casas todas, protejam-se, reguem as casas e os vossos jardins, mas acima de tudo não ponham a vida em perigo”.

Segundo a página oficial da Proteção Civil, consultada pelas 15:20, o fogo que deflagrou em Albergaria estava a ser combatido por 194 operacionais e 59 veículos.

1 COMENTÁRIO

1 COMENTÁRIO

  1. Ana Costa

    17 de Setembro, 2024 at 23:13

    Na foto vê-se a Vila Francelina (Frossos) a arder. Que tristeza! É certo que todos os outros incêndios em casas da região são de lamentar, mas a destruição deste prédio é particularmente chocante. Como foi possível? Ao que parece, um edifício recuperado há alguns anos. O incêndio parece ter começado pelo telhado. Faúlhas que passaram através das telhas para o interior do forro? Esperemos que todas as vítimas destes incêndios terríveis consigam ultrapassar estes tempos aflitivos, e que os culpados sejam castigados.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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