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NACIONAL

PILOTO DE CANADAIR DENUNCIA “DESCOORDENAÇÃO” PORTUGUESA

Fernando Adrados foi um dos pilotos espanhóis mobilizados para o combate a incêndios no verão passado, e retratou resumidamente o que viveu com combate aos incêndios no verão negro de 2017.-

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Em entrevista à TSF, um dos pilotos que, em Junho de 2017, combateu os incêndios de Pedrógão Grande, a bordo de um Canadair, aponta as falhas na luta contra o fogo.

O piloto espanhol Fernando Adrados aponta falhas à coordenação portuguesa e diz que a prevenção é a melhor forma de evitar novas tragédias. Prevenção que deve começar desde cedo, na educação das crianças.

“Desde a base. A partir das crianças. Na educação. [É preciso] educar as crianças para uma cultura de natureza e para a importância de proteger o nosso planeta das alterações climáticas. Isto é a primeira coisa a fazer”, disse à TSF o piloto, considerando que “há, obviamente, muito por fazer”.

Adrados refere-se, por exemplo, à “previsão e a prevenção de incêndios. E, obviamente, durante a resposta de combate. Cabe a Portugal, à Europa – e a Espanha. Também há muitas coisas a melhorar”, apontando a necessidade de avanços ao nível da coordenação.

“Deve falar-se um idioma comum em matéria de extinção de incêndios, haver uma série de procedimentos operacionais parecidos. Creio que a Comissão Europeia tem em marcha muitos projetos deste género. Mas ainda não estão integrados, nem interiorizados pelas pessoas”, disse.

Em junho do ano passado, Fernando Adrados sobrevoou Pedrógão Grande, numa missão de quatro dias, lançando água partir do avião Canadair.

“Enquanto piloto, Portugal foi o mais impressionante que vivemos, não só eu como todo o meu esquadrão, porque foi um dos maiores incêndios da história da Europa, em que houve muitíssimos mortos. É uma coisa que fica gravada”, disse o piloto, acrescentando que se recorda também daquilo que descreve como dificuldades operacionais.

“Falta de coordenação, muito volume de ajuda concentrado em zonas em que não era tão necessário. Mas, realmente todos fizemos o que pudemos. Tanto os portugueses como a ajuda que veio de fora. O que digo é que a coordenação e a preparação tem de ser antecipada. Não só em Portugal como em todos os países. Em Portugal, o que aconteceu foi haver falta de coordenação durante a extinção”, afirmou, considerando tratar-se do normal num incêndio tão grande”

O piloto descreve ainda “um pequeno percalço, em que houve um falso acidente e tivemos de avisar as nossas famílias que estávamos bem”, considerando que este foi mais um fator que concorreu negativamente para o combate.

“Como a notícia surgiu, não sei. À cabina do meu avião chegou-me por rádio, pela frequência do controlador terrestre, que diz que alguém viu uma explosão enquanto passavam os aviões. O controlador perguntava que Canadair tinha caído. Éramos 11, de cinco países diferentes, e ele não sabia quem tinha caído. Naquela altura não via os meus companheiros espanhóis, pensei que eram eles. E evidentemente que me assustei, porque estavam lá os meus amigos naqueles aviões. Não é fácil. Fica-se a pensar o voo todo sobre isso. A procurar o outro avião. A tentar que a equipa de regaste pudesse ir salvar essa tripulação que não existia. Não é fácil voar assim. Para mim era muito difícil concentrar-me”, admitiu, embora “o treino permita fazer bem o trabalho”.

O piloto deu o exemplo de Portugal para defender que são precisas melhorias nesta matéria, durante uma palestra no Fórum Europeu de Proteção Civil que decorreu, esta terça-feira, em Bruxelas.

“Quando me propuseram falar sobre incêndios, não me ocorreu outra coisa a não ser falar de Pedrógão Grande. Também para dar importância às vítimas, porque é recordando que faz com que possamos melhorar, pois ainda falta melhorar muito”, referiu.

João Francisco Guerreiro | TSF | Fernando Adrados (Facebook)

 

NACIONAL

CASO EDP: MINISTÉRIO PÚBLICO PEDE NOVE ANOS DE PRISÃO PARA MANUEL PINHO

O Ministério Público (MP) pediu hoje uma pena não inferior a nove anos de prisão para o ex-ministro da Economia Manuel Pinho no julgamento do caso EDP, no qual responde em tribunal por corrupção passiva, fraude e branqueamento.

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O Ministério Público (MP) pediu hoje uma pena não inferior a nove anos de prisão para o ex-ministro da Economia Manuel Pinho no julgamento do caso EDP, no qual responde em tribunal por corrupção passiva, fraude e branqueamento.

“O que é relevante do nosso ponto de vista nestes crimes: a censura criminal. Não são crimes de impulso, são crimes ponderados. Neste caso é relevante uma pena que tem de garantir a censurabilidade e que o crime não compensa”, afirmou o procurador Rui Batista, no final das alegações finais no julgamento no Juízo Central Criminal de Lisboa.

Para o procurador, “uma pena final não inferior a nove anos de prisão será adequada à censura dos crimes”.

Para o antigo presidente do Banco Espírito Santo (BES), Ricardo Salgado, o MP pediu seis a sete anos de pena de prisão efetiva, enquanto para a mulher do ex-governante, Alexandra Pinho, foi defendida a aplicação de uma pena de quatro anos, suspensa na execução.

Durante cerca de quatro horas, o magistrado do MP recuperou os argumentos da acusação e passou em revista a prova produzida ao longo de cerca de sete meses de julgamento, considerando ter ficado provada a existência de um “acordo corruptivo” entre Ricardo Salgado e Manuel Pinho para que este último atuasse em defesa dos interesses do Grupo Espírito Santo (GES) enquanto estivesse no exercício de funções públicas.

Manuel Pinho, em prisão domiciliária desde dezembro de 2021, está a ser julgado no caso EDP por corrupção passiva para ato ilícito, corrupção passiva, branqueamento e fraude fiscal.

A sua mulher, Alexandra Pinho, responde por branqueamento e fraude fiscal – em coautoria material com o marido -, enquanto o ex-presidente do BES, Ricardo Salgado, responde por corrupção ativa para ato ilícito, corrupção ativa e branqueamento.

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NACIONAL

TEMPERATURAS SOBEM E PODEM ULTRAPASSAR OS 30 GRAUS ESTA SEMANA

As temperaturas máximas vão subir a partir de terça-feira, prevendo-se máximas que podem ultrapassar os 30 graus em alguns locais de Portugal continental, disse à agência Lusa o meteorologista Pedro Sousa.

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As temperaturas máximas vão subir a partir de terça-feira, prevendo-se máximas que podem ultrapassar os 30 graus em alguns locais de Portugal continental, disse à agência Lusa o meteorologista Pedro Sousa.

“Existe uma melhoria significativa do estado do tempo e também uma recuperação significativa das temperaturas nos próximos dias. As temperaturas começam a subir na terça-feira e na quarta voltam a subir, podendo superar os 30 graus em alguns locais”, disse.

De acordo com o meteorologista do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), hoje ainda poderão ocorrer alguns aguaceiros fracos até ao final da manhã e descida da temperatura mínima.

“Na terça-feira vamos ter uma subida na ordem dos cinco a seis graus e na quarta-feira volta a subir na mesma ordem de grandeza. As mínimas só sobem na quarta-feira, prevendo-se para hoje e terça-feira manhãs frias”, indicou.

Segundo Pedro Sousa, a partir de terça-feira estão previstas máximas acima dos 25 graus, sendo igual ou superiores a 30 no Alentejo, Região Sul e Vale do Tejo.

“As temperaturas ficam estáveis ao longo da semana, podendo haver uma tendência de descida no fim de semana, mas pelo menos até sexta-feira não parece haver muitas alterações”, disse.

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