Ligue-se a nós

NACIONAL

TANCOS: MINISTRO E PS “NÃO SE ENTENTEM”

PSD acusa ministro da Defesa de ainda não ter entregue relatório no parlamento. PS garante que se trata de um “grande equívoco”

Online há

em

O relatório de Tancos já chegou, está por chegar, está mesmo a chegar ou não existe. O PS diz: “Não há relatório nenhum de que estejamos à espera”. O PSD garante: o “relatório que o senhor ministro prometeu entregar à comissão ainda não foi entregue”. O ministro, por seu lado, refere que há relatório, mas que não está atrasado porque não se tinha comprometido com datas. O Presidente da República não se alongou sobre a questão, a não ser que “há aspetos fundamentais que importa esclarecer e aprofundar”.

A guerra sobre o relatório que existe para uns e não existe para outros foi deflagrada por uma notícia de ontem do “Público” que falava precisamente no atraso ministerial.

“O compromisso era até ao final de fevereiro”, refere ao i Pedro Roque, coordenador do PSD na comissão. “O senhor ministro prometeu entregar à comissão o relatório com as circunstâncias apuradas e um conjunto de medidas, sem pôr em causa a questão do inquérito judicial que está a decorrer no Ministério Público, esse compromisso era até ao final de fevereiro”, acrescentou o deputado social-democrata.

Pedro Roque, acrescentou ainda, que o PSD nem quer explorar politicamente o facto “porque há uma promessa do ministro da entregar nos próximos dias”. O ministro “estará na comissão de defesa na próxima semana e também daqui a três semanas na audição regimental”, explicou o deputado do PSD, por isso, é importante que os deputados tenham a informação para “questionar o ministro sobre as circunstâncias que estiveram presentes no furto de Tancos e depois na recuperação do material de guerra”.

Realmente, em declarações à Lusa, Azeredo Lopes disse que “o trabalho está a ser concluído, estaremos a falar de dias, uma, duas semanas, e nunca evidentemente de meses”. E o ministro garante: “Não há atraso porque o que eu disse na comissão de defesa foi ‘penso que será possível entregar no mês de fevereiro’”.

O PS, pela voz do seu coordenador na comissão parlamentar de defesa, José Miguel Medeiros sublinhava ao i que “tudo o que existe sobre Tancos está na assembleia, é matéria reservada e que está disponível aos deputados, não há nada que esteja em falta”. Para o deputado socialista o que há aqui “é uma interpretação totalmente abusiva de uma disponibilidade que o senhor ministro manifestou por iniciativa própria”. Aquilo que Azeredo Lopes afirmou, explicou José Miguel Medeiros, é que “estava a fazer uma compilação de informações” e que esperava “no prazo de mês e meio, até final de Fevereiro, conseguir ter isso acabado”.

Aquilo que o deputado socialista frisa é que “não ficou nenhum registo que até ao dia 28 de fevereiro tinha de ser mandado, nem sequer era importante para o parlamento, era mais para a opinião pública”.

João Soares, outro socialista na comissão de defesa, explicou ao i que “há relatórios que têm sido entregues e que são relatórios que têm de ser tratados com muita reserva e cuidado, que ficam no cofre do parlamento – e só lá vai quem estiver interessado em ter acesso e fizer parte da comissão”.

NACIONAL

HERNÂNI DIAS PEDE DEMISSÃO E LUÍS MONTENEGRO ACEITA-A

O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

Online há

em

O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

Numa nota do gabinete de Luís Montenegro publicada no portal do Governo lê-se que “o primeiro-ministro aceitou o pedido de demissão esta terça-feira apresentado pelo secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Dr. Hernâni Dias”.

“Nesta ocasião, o primeiro-ministro expressa reconhecimento ao Dr. Hernâni Dias pelo empenho na concretização do Programa do Governo em áreas de particular importância e sublinha o desprendimento subjacente à decisão pessoal tomada. O secretário de Estado cessante será oportunamente substituído no cargo”, acrescenta.

Esta é a primeira demissão no XXIV Governo Constitucional PSD/CDS-PP que tomou posse a 02 de abril do ano passado.

Na sexta-feira, a RTP noticiou que Hernâni Dias criou duas empresas que podem vir a beneficiar com a nova lei dos solos, sendo que é secretário de Estado do ministério que tutela essas alterações.

Uma semana antes, o mesmo canal de televisão avançou que Hernâni Dias estava a ser investigado pela Procuradoria Europeia e era suspeito de ter recebido contrapartidas quando foi autarca de Bragança.

Na terça-feira da semana passada, num comunicado enviado à agência Lusa, Hernâni Dias recusou ter cometido qualquer ilegalidade, afirmando que está “de consciência absolutamente tranquila” e que agiu “com total transparência”.

O secretário de Estado garante ter pedido ao Ministério Público (MP) “que investigasse a empreitada da Zona Industrial em Bragança e ao LNEC [Laboratório Nacional de Engenharia Civil] que fizesse uma auditoria”, assegurando, relativamente ao apartamento ocupado pelo filho no Porto, que “o valor das rendas foi pago por transferência.

O Chega e o BE já pediram a demissão do governante e vários já requereram a sua audição parlamentar.

LER MAIS

NACIONAL

ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

Online há

em

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.

De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.

No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.

Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.

LER MAIS

MAIS LIDAS