REGIÕES
BRAGANÇA: FALTA DE ALUNOS AFASTA PROFESSORES DE CASA
A falta de alunos no distrito de Bragança tem obrigado a deslocações para cada vez mais longe de casa dos professores do quadro, uma preocupação expressa esta quinta-feira por um dos sindicatos do setor ao Bloco de Esquerda (BE).
A falta de alunos no distrito de Bragança tem obrigado a deslocações para cada vez mais longe de casa dos professores do quadro, uma preocupação expressa esta quinta-feira por um dos sindicatos do setor ao Bloco de Esquerda (BE).
Representantes regionais do partido reuniram-se com a direção do Sindicato dos Professores do Norte (SPN) e, segundo resumiu no final da reunião, António Anes do Bloco de Esquerda “as preocupações essenciais dos professores são as colocações, são a diminuição da própria população estudantil que se tem verificado na região nos últimos anos e as deslocações que os professores têm que efetuar”.
“Uma notícia boa” entre as conclusões “é o facto de não existirem assim tantos professores precários no distrito, mas por uma notícia má que é não existirem crianças e de os professores não serem contratados porque os dos quadros chegam e sobram perfeitamente para colmatar as necessidades educativas do distrito”, como indicou outro elemento do BE, Jóni Ledo.
O número de crianças diminui e, depois do encerramento de escolas, veio a diminuição do número de turmas, o que leva a que os professores colocados fiquem com horários incompletos”.
“Ao ficarem com horários incompletos para completarem os horários têm que se sujeitar a deslocações, que leva a que tenham custos acrescidos e correram riscos na deslocação, na estrada”, acrescentou António Anes.
A descrição é relativa a professores vinculados do quadro de zona pedagógico, como observaram, “que andam de um lado para o outro com horários incompletos, com custos acrescidos, desagregação familiar”.
“São uma série de fatores que eles veem para a profissão como não sendo compensados com as progressões a que eles deviam ter direito-razão pela qual fizeram greve há pouco tempo para efetivamente descongelarem a progressão nas carreiras”,, continuou António Anes.
O representante do Bloco defende que “devia haver uma compensação: ou progressão na carreira ou monetária devido a esse desgaste que (os professores) têm no dia-a-dia.
Outra medida defendida era a redução da área do quadro de zona pedagógica para o equivalente ao distrito e não a atual “área muito largada que engloba os distritos de Bragança, Vila Real, parte da Guarda, Viseu e chega quase ao Porto”.
Mesmo sendo reduzida a abrangência dos quadros, continuaria a não haver alunos, mas para o Bloco “há outras medidas em que os professores podiam fazer um acompanhamento extracurricular para que houvesse aproveitamento maior por parte dos alunos”.
Alheio a esta realidade poderá não ser o facto de o distrito de Bragança ser o do país com maior número de professores em destacamento, ou seja que pedem colocação próximo de casa por motivo de doença.
Outra preocupação dos professores partilhada pelo sindicato é a falada descentralização dos serviços das Educação para as Câmara Municipais.
O BE vai ouvir outros representantes regionais da Educação e as conclusões destas reuniões serão transmitidas ao Grupo Parlamentar na Assembleia da República para elas sejam colocadas ao Governo.
LUSA
REGIÕES
MATOSINHOS: UMA BREVE VIAGEM PELA HISTÓRIA DA INDÚSTRIA CONSERVEIRA
Num país com uma costa rica em peixe e tradições culinárias milenares, a indústria de conservas de peixe destaca-se como um pilar da economia e cultura portuguesas. Em Matosinhos, esta indústria floresceu, deixando um legado que merece ser contado e celebrado.
Num país com uma costa rica em peixe e tradições culinárias milenares, a indústria de conservas de peixe destaca-se como um pilar da economia e cultura portuguesas. Em Matosinhos, esta indústria floresceu, deixando um legado que merece ser contado e celebrado.
Primórdios e Expansão (Séc. XIX – XX)
A história da indústria de conservas em Matosinhos remonta ao século XIX, quando a proximidade do mar e a abundância de peixe fresco impulsionaram o surgimento das primeiras fábricas. Estas pequenas empresas, muitas vezes familiares, utilizavam técnicas artesanais para conservar o peixe, garantindo o seu consumo ao longo do ano.
No início do século XX, a indústria de conservas em Matosinhos experimentou um crescimento significativo. A modernização das fábricas, com a introdução de maquinaria e novas tecnologias, permitiu aumentar a produção e diversificar os produtos. As conservas de sardinha, atum e cavala tornaram-se um símbolo de Portugal, sendo exportadas para diversos países e apreciadas pela sua qualidade e sabor.
Apogeu e Reconhecimento (Séc. XX)
As décadas de 50 e 60 foram de ouro para a indústria de conservas em Matosinhos. As fábricas operavam a todo o vapor, empregando milhares de pessoas e contribuindo para o desenvolvimento da região. As conservas de peixe de Matosinhos eram reconhecidas internacionalmente, conquistando prémios e distinções em feiras e exposições.
O sucesso da indústria de conservas em Matosinhos deveu-se a vários fatores, como a qualidade do peixe, a experiência dos trabalhadores, o investimento em tecnologia e a forte ligação à tradição. As conservas de peixe tornaram-se um produto de excelência, representando o melhor de Portugal e da sua gastronomia.
Desafios e Adaptação (Séc. XXI)
No entanto, o século XXI trouxe novos desafios para a indústria de conservas em Matosinhos. A globalização, a concorrência de outros países e as mudanças nos hábitos de consumo exigiram uma adaptação constante. As fábricas modernizaram-se, investindo em novas tecnologias e processos de produção, e apostaram na diversificação de produtos, como as conservas gourmet e os produtos biológicos.
O Legado e o Futuro
Apesar dos desafios, a indústria de conservas em Matosinhos mantém-se viva, continuando a produzir conservas de peixe de alta qualidade. As fábricas, muitas delas centenárias, são um testemunho da história e da cultura da região, preservando técnicas artesanais e transmitindo conhecimentos de geração em geração.
A indústria de conservas em Matosinhos representa um legado valioso, que deve ser preservado e valorizado. As conservas de peixe são um produto único, com um sabor autêntico e uma história rica, que merece ser apreciado e divulgado. O futuro da indústria de conservas em Matosinhos passa pela inovação, pela sustentabilidade e pela valorização do património cultural, garantindo que este setor continue a ser um pilar da economia e da identidade portuguesas.
Uma viagem no tempo pela história da indústria conserveira de Matosinhos é uma imersão num universo de tradição, sabor e cultura. As conservas de peixe são um tesouro gastronómico que merece ser descoberto e apreciado, representando o melhor de Portugal e da sua gente.
Artigo gerado por AI
REGIÕES
PORTO: TINO DE RANS CONFIRMA NOVA CANDIDATURA À AUTARQUIA
O calceteiro Vitorino Silva, mais conhecido como Tino de Rans, é candidato à Câmara Municipal do Porto para trazer frescura e movimento à cidade e dar voz às pessoas.
O calceteiro Vitorino Silva, mais conhecido como Tino de Rans, é candidato à Câmara Municipal do Porto para trazer frescura e movimento à cidade e dar voz às pessoas.
“O Porto precisa de movimento, precisa de frescura e é isto que esta candidatura vai trazer”, afirmou Tino de Rans na Estação de São Bento, no Porto, a segurar uma mala de viagem onde se lia o lema da campanha “Porto a Bom Porto”.
O candidato à autarquia, liderada pelo independente Rui Moreira que não pode recandidatar-se devido à limitação de mandatos, disse pretender ainda dar voz às pessoas, fixar os jovens e respeitar os idosos.
Na sua opinião, o Porto tem coisas “muito importantes”, mas falta-lhe algo simples que é fixar as pessoas na cidade.
“Fico triste quando um concelho com este potencial tem vindo a perder muita gente”, referiu.
Segundo Tino de Rans, é importante criar condições, nomeadamente habitação a preços acessíveis, para fixar os jovens no Porto.
Além disso, acrescentou, é necessário ouvir as pessoas para saber o que estas veem, querem e pensam para a cidade.
“O Porto tem potencial e futuro”, atirou o candidato, de 53 anos.
Tino de Rans, que diz conhecer o Porto muito bem fruto da sua profissão, assumiu que também quer voltar a ver as pessoas felizes com a cidade.
Entretanto, a Direção Política Nacional do Reagir, Incluir e Reciclar (RIR), partido fundado por Tino de Rans, manifestou “enorme surpresa” pela candidatura deste às eleições autárquicas.
O RIR revelou que Tino de Rans nunca apresentou à direção do partido qualquer projeto de candidatura à Câmara do Porto, nem expressou interesse nisso.
Considerando-se “totalmente desrespeitado” pelo fundador do partido, o RIR vincou que “não tem donos, nem pode ficar manietado à vontade e à vaidade do seu fundador”.
Motivo pelo qual irá reunir, a seu tempo, para decidir se apoiará ou não a candidatura de Tino de Rans às eleições autárquicas de 2025.
As eleições autárquicas deverão decorrer entre setembro e outubro deste ano.
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