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NACIONAL

ENFERMEIROS DENUNCIAM DESPERDÍCIO DE VACINAS

A bastonária da Ordem dos Enfermeiros disse que centenas de centenas de vacinas são deitadas ao lixo devido às más condições de alguns frigoríficos, que diz estarem obsoletos.

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A bastonária da Ordem dos Enfermeiros denunciou esta terça-feira o desperdício de centenas de vacinas devido a quebras de energia que desligam os frigoríficos e deu ainda conta de ruturas no abastecimento destes fármacos em várias unidades do país. Ana Rita Cavaco falava durante uma audição pública na Comissão de Saúde do parlamento sobre o surto de sarampo e vacinação, requerida pelo PCP e o PS, que esta terça-feira vai auscultar um conjunto de especialistas nesta área da saúde pública.

Segundo a bastonária, os frigoríficos das unidades de saúde não dispõem de UPS (fonte de alimentação ininterrupta) que os mantenha a funcionar em caso de quebra na rede de energia. Por esta razão, e tendo em conta que esta situação acontece frequentemente, sobretudo aos fins de semana, são deitados ao lixo centenas de vacinas, desperdiçando milhares de euros. De acordo com Ana Rita Cavaco, muitos frigoríficos estão obsoletos e não dispõem de registo de temperatura digital, colocando em causa a manutenção da rede de frio, para além de avariarem frequentemente.

“Não podemos garantir que segunda-feira, quando chegamos aos serviços, as vacinas estão em condições”, disse. A bastonária recordou que ela própria, no exercício da sua profissão, teve de deitar fora vacinas, por não ter garantias de que as mesmas estavam em condições. “Temos uma unidade com um frigorífico avariado e que está atualmente a usar um minibar”, acrescentou.

Na sua intervenção, a bastonária alertou para o facto de os enfermeiros serem em “número insuficiente” para assegurar a vacinação diária em todos os centros de saúde do país e para convocar crianças e adultos com vacinas em falta e em atraso. Esta carência não permite ainda, segundo Ana Rita Cavaco, a cobertura da visitação domiciliária, sobretudo nos casos de bolsas populacionais de risco, como é o caso dos imigrantes.

A bastonária denunciou ainda vários casos de ruturas de vacinas, como aconteceu com a BCG (contra a tuberculose), que antes de sair do programa nacional de vacinação esteve em rutura várias vezes durante vários meses desde, pelo menos, 2014. Já este ano, prosseguiu Ana Rita Cavaco, a vacina anti-sarampo, anti-parotidite e anti-rubéola (VASPR) terá estado esgotada na Unidade Local de Saúde Alto Minho, no Centro de Saúde de Gondomar e em Esmoriz.

No Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Baixo Vouga, a vacina combinada contra a tosse convulsa, o tétano, e a difteria, em doses reduzidas (Tdpa) esteve esgotada pelo menos durante duas semanas, em março. Também o ACES Pinhal Litoral esteve o mesmo tempo sem a VASPR, a DTPaVIP (tríplice bacteriana acelular e a poliomielite inativada). A bastonária disse ainda não compreender porque os filhos dos enfermeiros não são considerados de grupo de risco.

LUSA

NACIONAL

PORTUGAL CONTINENTAL TEM QUASE UM MILHÃO DE ANIMAIS ERRANTES

Portugal continental tem mais de 930 mil animais errantes, entre os quais 830.541 gatos e 101.015 cães, segundo dados do primeiro Censo Nacional de Animais Errantes divulgado hoje pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.

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Portugal continental tem mais de 930 mil animais errantes, entre os quais 830.541 gatos e 101.015 cães, segundo dados do primeiro Censo Nacional de Animais Errantes divulgado hoje pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.

O Censo Nacional de Animais Errantes 2023 foi desenvolvido pela Universidade de Aveiro para Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e financiado pelo Fundo Ambiental.

Dados da Guarda Nacional Republicana (GNR), compilados no estudo e relacionados com a sinistralidade rodoviária, revelam que foram reportados 4.640 atropelamentos, sendo de 4.443 cães e 197 gatos entre 2019 e 2022, tendo 2020 sido o ano em que se reportaram mais atropelamentos (1.428 e 84, respetivamente).

Quanto aos gatos errantes, apenas 5,3% dos inquiridos referem que já se sentiram fisicamente ameaçados e 5,9% já foram efetivamente atacados.

No que diz respeito à prestação de cuidados a estes felinos, 83,4% dos inquiridos já providenciaram alimento, 78,6% água, 48,3% abrigo, e 14,1% já prestou outros cuidados.

Quanto aos cães errantes, 27,2% dos inquiridos referem já se terem sentido fisicamente ameaçados por um cão errante, dos quais 7,2% já foram atacados.

Mais de dois terços (70,5%) dos inquiridos já providenciaram alimento a cães errantes, 65,2% já providenciaram água, 37,1% abrigo, e 17,1% já prestaram outros cuidados

Este estudo refere também que os donos de gatos têm menores índices de responsabilidade do que os de cães, especialmente ao nível da identificação individual e do acesso ao exterior sem supervisão.

A maioria (26,8%) tem apenas um ou dois gatos, mas alguns detinham três (17,2%), quatro (7,8%), cinco (5,4%), ou mais de cinco (14,7%), sendo o principal motivo a companhia (78%).

“A obtenção de gatos foi referida como sendo principalmente de animais encontrados (68,6%), adotados em abrigos (29,5%) ou oferecidos por amigos ou familiares (19,6%)”, segundos dados.

Uma pequena parte dos inquiridos aponta a aquisição de animais a criadores (4%) através da internet (3,8%), ou por criação própria (2,7%).

Já os cães registam elevados índices de detenção responsável: 92% dos donos identificam e registam todos os seus animais e 92% nunca permitem o acesso ao exterior sem supervisão, enquanto 25% referem que não usam nenhuma forma de contraceção nos seus animais e 28% relatam que já caçaram.

A maioria dos inquiridos tinha apenas um (45,2%) ou dois (24,1%) cães e a principal motivação para a detenção de cães foi a companhia (88%).

Aproximadamente um em cada quatro pessoas (23,9%) adquiriu animais a criadores (17,2%), através da internet (5,3%) ou em lojas de animais (1,4%).

No âmbito deste estudo, foi ainda criada a aplicação Errantes que permite que cada utilizador registe os seus dados e os dados dos seus animais de estimação, bem como avistamentos de animais que circulam livremente, ou de presas capturadas por animais com ou sem detentor.

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NACIONAL

GOVERNO PROPÔS SUPLEMENTO DE MISSÃO PARA PSP E GNR ENTRE 365 E OS 625 EUROS

O Governo propôs hoje um suplemento de missão os elementos da PSP e da GNR entre os 365,13 e os 625,94 euros, significando um aumento até 75 euros, revelou o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda.

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O Governo propôs hoje um suplemento de missão os elementos da PSP e da GNR entre os 365,13 e os 625,94 euros, significando um aumento até 75 euros, revelou o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda.

César Nogueira avançou aos jornalistas que este novo suplemento de missão, que tem como referência o vencimento base do comandante-geral da Guarda Nacional Republicana, vai substituir o atual suplemento por serviço e risco nas forças de segurança.

No final da reunião com a ministra da Administração Interna, o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR) classificou esta primeira proposta do Governo de “muito má”, indicando que os elementos das forças de segurança teriam, com esta proposta, um aumento até 75 euros.

Segundo a proposta apresentada às cinco associações socioprofissionais da GNR, os oficiais passariam a ter um suplemento de missão de 12% da remuneração base do comandante-geral da GNR, que é de 5.216,23 euros, enquanto a percentagem para os sargentos é de 9% e para os guardas de 7%.

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