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ALFÂNDEGA DA FÉ ENTRE O MUNICÍPIO MAIS TRANSPARENTE EM 2017

O Índice de Transparência Municipal baseia-se no levantamento da informação de interesse público, disponível nos “sites” dos 308 municípios

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O Índice de Transparência Municipal baseia-se no levantamento da informação de interesse público, disponível nos “sites” dos 308 municípios.

Alfândega da Fé, em Bragança, e de Vila do Bispo, em Faro, são os municípios que estão empatados no primeiro lugar do Índice de Transparência Municipal de 2017, os resultados foram esta quarta-feira anunciados pela Transparência e Integridade – Associação Cívica (TIAC).

O Índice de Transparência Municipal (ITM) baseia-se, desde 2013, no levantamento da informação de interesse público disponível nos “sites” dos 308 municípios, segundo 76 indicadores, agrupados em áreas, e não representa um índice de corrupção, nem significa sucesso eleitoral ou satisfação do eleitorado.

A Alfândega da Fé tinha sido a primeira classificada na edição de 2016 do Índice e volta a liderar o “ranking”, desta vez ‘ex-aequo’ (com igual mérito) com o município algarvio de Vila do Bispo, ambos com 90,66 pontos em 100, anunciou a TIAC.

A média dos 308 municípios portugueses está nos 51 pontos, “uma descida ligeira face aos 52 pontos atingidos na edição de 2016”, informou a associação.

Os dez municípios com melhores classificações obtiveram pontuações acima dos 82 pontos:

Além dos dois já citados, obtiveram bons resultados: Vila Nova de Cerveira (em 3º com um índice de 90,25) e Arcos de Valdevez (4.º, com 86,95) – no distrito de Viana do Castelo, Santa Marta de Penaguião (5.º, com 86,54) – no distrito de Vila Real, Sintra (6.º, com 84,89), Oliveira do Hospital (7.º, com 84,07) e Tábua (8.º, com 83,79) – no distrito de Coimbra, Cinfães (9.º, com 83,24) – no distrito de Viseu, Leiria (10.º) e Vila de Rei (11.º) – no distrito de Castelo Branco, ambos com 82,83.

No fundo da tabela estão Porto Moniz, na Madeira, com um índice de 10,17, Pedrógão Grande (10,71) – no distrito de Leiria, Moura (13,60) – em Beja, Mora (14,70) – Évora, Figueira de Castelo Rodrigo (21,56) – na Guarda, Serpa (22,11) – em Beja, Almeida (23,35) – na Guarda, Corvo (23,63), Freixo de Espada à Cinta (23,76) – em Bragança – e Vila Viçosa (24,86) – no distrito de Évora.

Os municípios que mais subiram no “ranking” em relação a 2016 foram: Fornos de Algodres, no distrito da Guarda, que subiu 274 lugares, para 31º lugar, Castro Marim, em Faro, que subiu 263 postos, para 34º, e Penela, em Coimbra, que aumentou 252 lugares e está agora em 56.º.

Os que mais desceram foram: Ponte da Barca, em Viana do Castelo, que baixou 217 lugares no índice, para 225.º, Esposende, em Braga, que desceu 169 lugares, para 286.º, e Portimão, em Faro, que está em 197.º este ano, 159 lugares abaixo do que no ano anterior.

Apesar de este ano, ao contrário do ano passado, nenhum município ter atingido a pontuação perfeita, “o resultado é bastante satisfatório, tendo em conta que este ano o Índice foi mais exigente nos critérios que usou para validar cada indicador”, considerou, numa nota, o presidente da Transparência e Integridade, João Paulo Batalha.

LUSA

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MATOSINHOS: UMA BREVE VIAGEM PELA HISTÓRIA DA INDÚSTRIA CONSERVEIRA

Num país com uma costa rica em peixe e tradições culinárias milenares, a indústria de conservas de peixe destaca-se como um pilar da economia e cultura portuguesas. Em Matosinhos, esta indústria floresceu, deixando um legado que merece ser contado e celebrado.

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Num país com uma costa rica em peixe e tradições culinárias milenares, a indústria de conservas de peixe destaca-se como um pilar da economia e cultura portuguesas. Em Matosinhos, esta indústria floresceu, deixando um legado que merece ser contado e celebrado.

Primórdios e Expansão (Séc. XIX – XX)

A história da indústria de conservas em Matosinhos remonta ao século XIX, quando a proximidade do mar e a abundância de peixe fresco impulsionaram o surgimento das primeiras fábricas. Estas pequenas empresas, muitas vezes familiares, utilizavam técnicas artesanais para conservar o peixe, garantindo o seu consumo ao longo do ano.

No início do século XX, a indústria de conservas em Matosinhos experimentou um crescimento significativo. A modernização das fábricas, com a introdução de maquinaria e novas tecnologias, permitiu aumentar a produção e diversificar os produtos. As conservas de sardinha, atum e cavala tornaram-se um símbolo de Portugal, sendo exportadas para diversos países e apreciadas pela sua qualidade e sabor.

Apogeu e Reconhecimento (Séc. XX)

As décadas de 50 e 60 foram de ouro para a indústria de conservas em Matosinhos. As fábricas operavam a todo o vapor, empregando milhares de pessoas e contribuindo para o desenvolvimento da região. As conservas de peixe de Matosinhos eram reconhecidas internacionalmente, conquistando prémios e distinções em feiras e exposições.

O sucesso da indústria de conservas em Matosinhos deveu-se a vários fatores, como a qualidade do peixe, a experiência dos trabalhadores, o investimento em tecnologia e a forte ligação à tradição. As conservas de peixe tornaram-se um produto de excelência, representando o melhor de Portugal e da sua gastronomia.

Desafios e Adaptação (Séc. XXI)

No entanto, o século XXI trouxe novos desafios para a indústria de conservas em Matosinhos. A globalização, a concorrência de outros países e as mudanças nos hábitos de consumo exigiram uma adaptação constante. As fábricas modernizaram-se, investindo em novas tecnologias e processos de produção, e apostaram na diversificação de produtos, como as conservas gourmet e os produtos biológicos.

O Legado e o Futuro

Apesar dos desafios, a indústria de conservas em Matosinhos mantém-se viva, continuando a produzir conservas de peixe de alta qualidade. As fábricas, muitas delas centenárias, são um testemunho da história e da cultura da região, preservando técnicas artesanais e transmitindo conhecimentos de geração em geração.

A indústria de conservas em Matosinhos representa um legado valioso, que deve ser preservado e valorizado. As conservas de peixe são um produto único, com um sabor autêntico e uma história rica, que merece ser apreciado e divulgado. O futuro da indústria de conservas em Matosinhos passa pela inovação, pela sustentabilidade e pela valorização do património cultural, garantindo que este setor continue a ser um pilar da economia e da identidade portuguesas.

Uma viagem no tempo pela história da indústria conserveira de Matosinhos é uma imersão num universo de tradição, sabor e cultura. As conservas de peixe são um tesouro gastronómico que merece ser descoberto e apreciado, representando o melhor de Portugal e da sua gente.


Artigo gerado por AI

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PORTO: TINO DE RANS CONFIRMA NOVA CANDIDATURA À AUTARQUIA

O calceteiro Vitorino Silva, mais conhecido como Tino de Rans, é candidato à Câmara Municipal do Porto para trazer frescura e movimento à cidade e dar voz às pessoas.

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O calceteiro Vitorino Silva, mais conhecido como Tino de Rans, é candidato à Câmara Municipal do Porto para trazer frescura e movimento à cidade e dar voz às pessoas.

“O Porto precisa de movimento, precisa de frescura e é isto que esta candidatura vai trazer”, afirmou Tino de Rans na Estação de São Bento, no Porto, a segurar uma mala de viagem onde se lia o lema da campanha “Porto a Bom Porto”.

O candidato à autarquia, liderada pelo independente Rui Moreira que não pode recandidatar-se devido à limitação de mandatos, disse pretender ainda dar voz às pessoas, fixar os jovens e respeitar os idosos.

Na sua opinião, o Porto tem coisas “muito importantes”, mas falta-lhe algo simples que é fixar as pessoas na cidade.

“Fico triste quando um concelho com este potencial tem vindo a perder muita gente”, referiu.

Segundo Tino de Rans, é importante criar condições, nomeadamente habitação a preços acessíveis, para fixar os jovens no Porto.

Além disso, acrescentou, é necessário ouvir as pessoas para saber o que estas veem, querem e pensam para a cidade.

“O Porto tem potencial e futuro”, atirou o candidato, de 53 anos.

Tino de Rans, que diz conhecer o Porto muito bem fruto da sua profissão, assumiu que também quer voltar a ver as pessoas felizes com a cidade.

Entretanto, a Direção Política Nacional do Reagir, Incluir e Reciclar (RIR), partido fundado por Tino de Rans, manifestou “enorme surpresa” pela candidatura deste às eleições autárquicas.

O RIR revelou que Tino de Rans nunca apresentou à direção do partido qualquer projeto de candidatura à Câmara do Porto, nem expressou interesse nisso.

Considerando-se “totalmente desrespeitado” pelo fundador do partido, o RIR vincou que “não tem donos, nem pode ficar manietado à vontade e à vaidade do seu fundador”.

Motivo pelo qual irá reunir, a seu tempo, para decidir se apoiará ou não a candidatura de Tino de Rans às eleições autárquicas de 2025.

As eleições autárquicas deverão decorrer entre setembro e outubro deste ano.

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