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TRABALHADORES DA EFACEC DENUNCIAM DESPEDIMENTOS ENCAPOTADOS

A Comissão de Trabalhadores da Efacec reafirmou hoje aos deputados existirem despedimentos encapotados na empresa e o Bloco de Esquerda, que requereu a audição, acusou a administração da Efacec de “mentir” para prolongar o estatuto de empresa em reestruturação.

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A Comissão de Trabalhadores da Efacec reafirmou hoje aos deputados existirem despedimentos encapotados na empresa e o Bloco de Esquerda, que requereu a audição, acusou a administração da Efacec de “mentir” para prolongar o estatuto de empresa em reestruturação.

O estatuto de “empresa em reestruturação” foi requerido em finais de 2013 pela administração da Efacec e há pouco mais de um ano, em janeiro de 2017, foi objeto de um pedido de extensão para o triénio 2017/19, autorizado pelo Governo, no qual se previa a rescisão de contrato por mútuo acordo de 118 contratos de trabalho na Efacec Energia e mais 291 na Efacec Engenharia, num total de 409 postos de trabalho.

Nesse requerimento de extensão da concessão daquele estatuto, a que a Lusa teve acesso, e que foi entregue hoje pela CT à comissão parlamentar, a administração invoca a baixa “performance económica” da empresa, que diz ter “permanecido sujeita a índices significativos de instabilidade e deterioração” em 2013, 2014 e 2015, e a necessidade de evitar um despedimento coletivo.

No entanto, a CT, baseando-se em documentos que entregou também hoje aos deputados, revela que a Efacec teve lucros de 4,3 milhões de euros em 2016 e de oito milhões em 2017 e aumento das encomendas, e que continua a exercer pressões sobre trabalhadores convidados ao despedimento, ao mesmo tempo que anunciou o recrutamento de 700 novos profissionais.

“A descrição [da CT, sobre o que se passa na Efacec] é bastante cristalina e confirma as nossas piores suspeitas”, afirmou na comissão de Trabalho o deputado do BE José Soeiro, defendendo que “há uma total subversão dos fundamentos do estatuto de empresa em reestruturação” e que “os argumentos do Governo para prolongar o estatuto são mentira, porque há um acréscimo de atividade e não um decréscimo que justifica o estatuto”.

O deputado disse ainda esperar receber na próxima semana, na mesma comissão parlamentar, a administração da Efacec para um esclarecimento.

Fundada em 1948, a Efacec é uma empresa portuguesa que opera nos sectores da energia, engenharia e mobilidade e que, em outubro de 2015, passou maioritariamente (66,1% do capital) a ser detida pela Winterfell Industries, empresa cuja principal acionista é a empresária angolana Isabel dos Santos.

LUSA

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ECONOMIA & FINANÇAS

CTT: LUCROS CAÍRAM 54% PARA 7,4 MILHÕES NO PRIMEIRO TRIMESTRE

Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.

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Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.

Na nota, publicada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a empresa indicou que registou, nos primeiros três meses deste ano, “um resultado líquido consolidado atribuível a detentores de capital do grupo CTT de 7,4 milhões de euros, 8,7 milhões de euros abaixo do obtido” no primeiro trimestre do ano passado.

Os rendimentos operacionais do segmento de Serviços Financeiros e Retalho atingiram 5,5 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, uma queda de 80,8%, indicou o grupo.

“Este desempenho desfavorável, quando comparado com período homólogo, advém na sua maior parte do comportamento dos títulos de dívida pública”, destacou.

Segundo os CTT, “no primeiro trimestre de 2023, os títulos de dívida pública atingiram níveis máximos históricos de colocação, induzidos pela maior atratividade do produto quando comparado com os depósitos bancários”, mas a “alteração das condições de comercialização em junho de 2023 reduziu a atratividade deste produto para o aforrador, devido à redução das taxas de juro, e limitou a capacidade de comercialização, devido à diminuição drástica dos limites máximos de aplicação por subscritor”.

Assim, no período em análise, foram efetuadas subscrições destes instrumentos “no montante de 294,8 milhões de euros o que compara com 7,5 mil milhões de euros de subscrição” no primeiro trimestre de 2023, destacou.

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RENOVÁVEIS ABASTECEM 90% DO CONSUMO DE ELETRICIDADE ATÉ ABRIL

A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.

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A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.

Nos primeiros quatro meses do ano, a produção hidroelétrica abasteceu 48% do consumo, a eólica 30%, a fotovoltaica 7% e a biomassa 6%, detalhou, em comunicado, hoje divulgado, a gestora dos sistemas nacionais de eletricidade e de gás natural.

Já a produção a gás natural abasteceu 9% do consumo, enquanto o saldo de trocas com o estrangeiro foi praticamente nulo.

Numa análise ao mês de abril, observou-se que a produção renovável foi responsável por abastecer 94,9% do consumo de eletricidade, tratando-se da quarta vez consecutiva com valores mensais acima dos 80%, depois dos 91% em março, 88% em fevereiro e 81% em janeiro.

Em abril, o consumo de energia elétrica cresceu 3,4%, representando uma subida de 0,2% considerando a correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis.

No mês em análise, o índice de produtibilidade hidroelétrico atingiu 1,49, o eólico 1,08 e o solar 1,01 (médias históricas de 1), enquanto a componente solar, embora seja a menos significativa das três, continuou a crescer significativamente, tendo atingido em abril o peso mensal mais elevado de sempre, correspondendo a 10,5% do consumo.

Já a produção de eletricidade através de gás natural manteve uma tendência de redução do consumo, com uma descida mensal homóloga de 86%, uma vez que fica condicionada pela elevada disponibilidade de energia renovável.

No sentido oposto, o consumo de gás natural no segmento convencional registou uma subida homóloga próxima dos 5%.

No final de abril, o consumo acumulado anual de gás registou uma variação homóloga negativa de 12%, com o segmento de produção de energia elétrica a contrair 50% e o segmento convencional a crescer 5,6%.

Segundo a REN, trata-se do consumo mais baixo desde 2004 para o período em causa.

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