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BENFICA VENCE A. MADRID

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O Benfica visitou esta quarta-feira o Atlético Madrid, em partida da segunda jornada do grupo C da Liga dos Campeões. A formação de Rui Vitória conseguiu uma importante vitória (2-1) e assegura assim o primeiro lugar do grupo, beneficiando ainda do empate entre Astana e Galatasaray.

Resumo do jogo: Numa visita que se antevia complicada, o Benfica saiu esta noite da capital espanhola com uma importante vitória. Depois de ter estado a perder, fruto de um golo de Correa, os ‘encarnados’ deram a volta ao resultado e conseguiram manter o resultado inalterado até ao final dos 90 minutos.

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Gaitán, com um golo e uma assistência, foi figura em destaque no Benfica de Rui Vitória, mas há também que salientar a boa exibição da defesa ‘encarnada’, nomeadamente Júlio César, que se opôs de forma brilhante aos avançados ‘colchoneros’.

Boa partida, com um início frenético, e com um vencedor que acaba por justificar os três pontos fruto da vontade demonstrada em trazer para Lisboa uma vitória.

Acompanhamento da partida:

90+4′ – Final do encontro. O Benfica sai do Vicente Calderón com uma importante vitória. Depois de ter estado a perder, a equipa de Rui Vitória deu a volta ao marcador com um golo de Gaitán e outro do jovem Gonçalo Guedes.

90′ – O árbitro da partida dá 4 minutos de compensação.

85′ – Dificuldades para o Atlético que não consegue chegar à baliza das ‘águias’. Está bem a defensiva encarnada.

82′ – Com o final da partida a chegar, o Atlético vai carregando no ataque, mas o Benfica parece ser capaz de conter a ofensiva ‘colchonera’. Ainda assim, os ‘encarnados’ parecem estar a recuar no terreno, até pelas trocas que foram feita por Rui Vitória.

75′ – Apesar de ter maior iniciativa de jogo, o Atlético não está a encontrar os caminhos para a baliza encarnada. As ‘águias’, com alto nível de personalização, têm conseguido anular as armas ‘colchoneras’ e procuram o contra-ataque para chegar à baliza de Oblak.

67′ – Tiago põe Júlio César de novo em sentido. Canto na direita e o internacional luso faz um desvio que passa perto do segundo poste. Que perigosa a jogada da equipa espanhola.

No jogo, o Atlético vai buscando a igualdade no marcador, mas o Benfica está mais perigoso, aproveitando lances de contra-ataque para deixar a defesa ‘colchonera’ em calafrio.

61′ – Novamente perigo para a baliza de Júlio César. Cruzamento na direita, Felipe Luís na esquerda amortece para Jackson que cabeceia contra Luisão quando parecia estar prestes a igualar o marcador.

58′ – Que perigo e que defesas de Júlio César. O guardião ‘encarnado’ defende primeiro um cabeceamento de Jackson e, no seguimento da jogada, pára um forte remate de Correa.

51′ – Golo!!!! O Benfica volta a marcar. Gonçalo Guedes bate Oblak depois de um passe magistral de Nico Gaitán, na esquerda.

50′ – O segundo tempo começou em ritmo lento, com uma jogada entre Júlio César e Jiménez a parar a partida durante alguns minutos.

46′ – Recomeça a partida. Sai a jogar o Benfica.

45′ – Intervalo no Vicente Calderón. Um golo de Correa e depois de Gaitán, fazem o resultado ao intervalo. Grande partida entre Atlético e Benfica.

40′ – Boa jogada de contra-ataque das ‘águias’, com centro de Eliseu, na esquerda, a percorrer a área inteira e a sair pela linha. Jonas falhou o lance por centímetros.

38′ – Confusão em campo, num lance entre Jackson Martínez e Eliseu. Os jogadores acorreram ao local, mas os ânimos serenaram.

37′ – Golo!!! Gaitán marca para o Benfica. Centro na direita de Nélson Semedo e o argentino com um remate imparável bate Oblak.

35′ – Os encarnados sentiram o golo dos espanhóis e perderam algum ímpeto na partida. Os ‘colchoneros’, por seu lado, já tiveram várias oportunidades de golo. Jackson tem estado em destaque, mas apesar das oportunidades não tem conseguido ultrapassar Júlio César.

28′ – Jackson, solicitado por Griezmann, surge isolado frente a Júlio César, mas o guardião do Benfica opõe-se bem ao lance.

25′ – Cruzamento na direita e Jackson, em fora de jogo, não assinalado, atira ao poste da baliza das ‘águias’.

23′ – Golo!! Está feito o primeiro. Correa é o marcador, finalizando uma boa jogada de ataque com vários passes ao primeiro toque. Estava mais ameaçadora a equipa espanhola, com Jackson, minutos antes a ter grande oportunidade frente a Júlio César.

15′ – Felipe Luís salva o Atlético Madrid. Com Oblak fora da baliza, foi o defesa a fazer de guarda-redes e a tirar um remate do jovem jogador das ‘águias’. Que jogo no Vicente Calderón

13′ – Novamente perigo para a baliza de Júlio César. Juanfran segura a bola na direita, centra para a área ‘encarnada’ e encontra um colega de equipa que remata para desvio do adversário.

10′ – Na sequência de um canto na direita, Gabi centra para a área e Tiago remata contra um jogador encarnado. O português fica a reclamar mão na bola de um adversário. Lance difícil, mas parece haver mão na bola.

9′ – Que perigo. O Atlético Madrid, de bola parada, na esquerda do ataque, faz a bola chegar à área ‘encarnada’ e Jardel desvia para canto.

6′ – Jonas, em lance individual, onde deixa vários adversários para trás, consegue pôr-se em posição frontal e remata cruzado. Primeiro sinal de perigo na partida. O brasileiro mostra estar a passar por um grande momento de forma.

5′ – As duas equipas entraram determinadas em campo e tentam jogadas rápidas no ataque. Os ‘colchoneros’ estão mais acutilantes, mas ainda não houve qualquer lance de perigo para qualquer das balizas.

1′ – Apito inicial. Já se joga o Atlético Madrid – Benfica. Saiu a jogar a formação da casa.

0′ – Grande ambiente nas bancadas para receber os jogadores que se preparam para entrar em campo.

0′ – No outro jogo do grupo C, Astana e Galatasaray empataram a duas bolas. Um bom resultado para a equipa da Luz.

0′ – O técnico do Benfica surpreendeu com a inclusão, de início, de Raúl Jiménez, ex-Atlético Madrid. O mexicano faz a estreia na equipa titular. Jackson marca também presença na formação inicial dos colchoneros.

0′ – Paulo Futre, que enquanto jogador representou as duas equipas, à imprensa espanhola, desejou apenas que os dois clubes passassem à fase seguinte da competição.

0′ – São esperadas cerca de 50 mil pessoas nas bancadas e, segundo os dados revelados ontem por Rui Vitória, no Vicente Calderón deverão marcar presença 3 mil adeptos do Benfica.

Antevisão: Atlético de Madrid e Benfica enfrentam-se esta noite numa partida inédita. Sem nunca se terem cruzado nos corredores europeus, as duas equipas deverão proporcionar alguns reencontros, mas sobretudo, uma reedição de um duelo antigo.

Falamos, obviamente, de Jonas e de Jackson Martínez. O avançado brasileiro do Benfica e o colombiano, ex-FC Porto, terão oportunidade de reeditar uma luta que foi ganha pelo último na temporada transata.

Com três importantes pontos em disputa, será ainda de referenciar que além deste reencontro, também Tiago, Oblak, Siqueira, Raúl Jiménez, Pizzi ou Sílvio, vão ser protagonistas, uma vez que os três primeiros são agora jogadores do Atlético, mas já representaram os ‘encarnados’, e o avançado voou esta temporada de Madrid para Lisboa, juntando-se aos ex-colchoneros também das ‘águias’.

A estes nomes junta-se o de Óliver Torres, jogador que, na temporada passada, vestiu a camisola do FC Porto.

Fora isso, de referenciar que Rui Vitória partiu para a capital espanhola com ambição vincada de vencer. O técnico disse que, para as ‘águias’, só há um resultado em disputa: a vitória.

Simeone, porém, também irá procurar os três pontos e, em conferência de imprensa, fez questão de deixar rasgados elogios a várias unidades do Benfica.

Agora, resta-nos esperar pelas 19h45, altura em que tocará o hino da Champions e as duas equipas dão início a uma luta pela vitória.

Fique com os ‘onzes’ das duas equipas:

Atlético Madrid: Oblak, Juanfran, Giménez, Godín, Felipe Luís; Correa, Gabi, Tiago, Óliver; Jackson e Griezmann.

Benfica: Júlio César, Nélson Semedo, Luisão, Jardel, Eliseu; Samaris, André Almeida, Gaitán, Gonçalo Guedes; Jonas e Raúl Jiménez.

Fonte: Notícias ao Minuto

NACIONAL

MORTALIDADE INFANTIL REGRESSOU A NÍVEIS PRÉ-PANDEMIA – DGS

A taxa de mortalidade infantil estabilizou e regressou aos níveis pré-pandemia e, nos últimos dois anos, as mortes maternas baixaram, segundo dados preliminares da Direção-Geral da Saúde (DGS).

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A taxa de mortalidade infantil estabilizou e regressou aos níveis pré-pandemia e, nos últimos dois anos, as mortes maternas baixaram, segundo dados preliminares da Direção-Geral da Saúde (DGS).

A informação foi avançada à agência Lusa pela diretora-geral da Saúde, Rita Sá Machado, a propósito dos relatórios que a DGS divulga esta quinta-feira sobre a mortalidade infantil e materna no período 2017-2021.

“Aquilo que nós conseguimos ver, no caso da mortalidade materna, é que nos últimos dois anos, com análises preliminares, nós conseguimos ver até alguma diminuição e, no caso da mortalidade infantil, (…) uma estabilização, mas conseguimos ver que os níveis observados vão para aqueles níveis que eram os níveis pré-pandemia”, afirmou.

No caso da mortalidade materna, segundo explicou, o relatório incorpora o trabalho desenvolvido pela comissão criada em 2020 para analisar este fenómeno e também os dados recolhidos através do Sistema de Informação de Certificados de Óbito (SICO).

Sobre o trabalho da comissão criada em 2020 para estudar a mortalidade materna, cujo trabalho nunca foi tornado público, Rita Sá Machado explicou essa opção com o facto de tal documento conter “dados muito sensíveis” que poderiam permitir identificação de pessoas.

Quanto a distância entre o período abrangido pelos relatórios divulgados esta quinta-feira pela DGS e os números mais recentes já divulgados, por exemplo, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), a responsável explicou: “São dois trabalhos distintos: num estamos a falar daquilo que são indicadores simples, olhando para tendências, se os indicadores vão aumentando ou diminuindo. Uma outra coisa foi o que trabalhámos de uma forma detalhada, olhando com uma dimensão mais profunda, com recomendações específicas”.

Os dados divulgados esta quita-feira indicam que após 2015 manteve-se o aumento do numero de mortes maternas, variando entre sete e 17. O valor máximo observado no período em análise verificou-se em 2020, coincidente com a pandemia de covid-19 (17 mortes).

Admite ainda que a aplicação dos respetivos mecanismos de melhoria pode justificar o aumento do número de mortes maternas e do Rácio de Mortalidade Materna (RMM) a partir de 2014, “pelo aumento da sensibilidade e pela diminuição de fenómenos de subnotificação”.

Segundo o relatório, a maioria (51,7%) das mortes maternas no quinquénio 2017-2021 ocorreu em mulheres em menos de 35 anos, apesar do Rácio de Mortes Maternas (que reflete a capacidade do sistema de saúde prestar os cuidados eficazes na prevenção e complicações que ocorrem) é superior nas mulheres com mais de 40 anos de idade.

O documento destaca igualmente a prevalência de carga de doença identificada antes da gravidez, considerando este indicador “de grande relevância”, uma vez que abrange 63% dos casos.

O diagnóstico da obesidade foi o mais prevalente, seguido da hipertensão arterial. Em 33,3% dos casos de morte materna foi identificado um Índice de Massa Corporal (IMC) igual ou superior a 25kg/m2 (excesso de peso e obesidade).

A diretora-geral de Saúde sublinha que estas alterações sociodemográficas da população e a carga de doença estão a ter efeitos nas mães e, por isso, defende um acompanhamento das diretrizes emanadas pela DGS e da “própria prestação e organização dos serviços de saúde” para acompanhamento destas mães.

Nas conclusões do relatório, a DGS refere que embora a maioria das mortes maternas ocorra em mulheres portuguesas, o rácio de mortalidade materna (RMM) nas mulheres estrangeiras é superior.

Esta situação leva a responsável da DGS a considerar necessário “um melhor conhecimento dos próprios profissionais que estão no atendimento, para que o processo de atendimento seja mais célebre a algumas destas mulheres [estrangeiras]”.

A este propósito, a DGS recomenda no relatório a elaboração e divulgação de uma circular conjunta sobre procedimentos no atendimento de grávidas de nacionalidade estrangeira.

Questionada sobre se uma possível alteração na Lei de Bases da Saúde que restrinja acesso a cidadãos estrangeiros a casos urgentes ou se o ato for pago, Rita Sá Machado recorda:”uma grávida, quer no seu acompanhamento, quer em qualquer problema que tenha durante a gravidez, é sempre olhado como questões de urgência ou emergência”.

No relatório sobre a mortalidade materna, a DGS recomenda ainda que se assegure que uma grávida não vigiada tem uma consulta num prazo de uma semana após o pedido da unidade de saúde, seja qual for o trimestre da gravidez.

A melhoria da vigilância da saúde das grávidas em condições de risco e com necessidade de vigilância acrescida, garantindo de é encaminhada dos cuidados de saúde primários para consulta específica e ser atendida no praz máximo de duas semanas, são outras das recomendações.

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CIÊNCIA & TECNOLOGIA

MARTE TEVE PERÍODOS QUENTES E ÁGUA DURANTE 40 MILHÕES DE ANOS

Cientistas de Harvard determinaram os mecanismos químicos através dos quais Marte era capaz de manter calor suficiente nos seus primórdios para sustentar água e possivelmente vida.

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Cientistas de Harvard determinaram os mecanismos químicos através dos quais Marte era capaz de manter calor suficiente nos seus primórdios para sustentar água e possivelmente vida.

O facto de atualmente Marte ser frio e seco mas ter tido rios e lagos há vários milhares de milhões de anos intriga os cientistas há décadas.

“Tem sido um verdadeiro mistério que houvesse água líquida em Marte, porque Marte está mais longe do Sol e, além disso, o Sol era mais fraco no início”, explicou, em comunicado, Danica Adams, investigadora de pós-doutoramento da NASA na Escola de Engenharia e Ciências Aplicadas John A. Paulson (SEAS) de Harvard e principal autora do novo artigo publicado na Nature Geoscience.

Anteriormente, existia a teoria de que o hidrogénio era o ingrediente mágico que, quando misturado com o dióxido de carbono da atmosfera marciana, desencadeava episódios de aquecimento global. Mas a vida útil do hidrogénio atmosférico é curta, pelo que foi necessária uma análise mais detalhada.

Agora, Adams, o professor Robin Wordsworth de Ciências Ambientais e Engenharia na SEAS, e a sua equipa realizaram modelação fotoquímica (semelhante aos métodos utilizados hoje em dia para rastrear poluentes atmosféricos) para preencher os detalhes da relação da atmosfera marciana primitiva com o hidrogénio e como este relacionamento mudou ao longo do tempo.

“Marte antiga é um mundo perdido, mas pode ser reconstruído em detalhe se fizermos as perguntas certas”, frisou Wordsworth.

“Este estudo sintetiza a química atmosférica e o clima pela primeira vez para fazer algumas previsões surpreendentes que podem ser testadas quando trouxermos rochas de Marte para a Terra”, acrescentou.

Adams modificou um modelo chamado CINETICA para simular como uma combinação de hidrogénio e outros gases que reagem com o solo e o ar controlavam o clima marciano primitivo.

Descobriu que durante os períodos Noachiano e Hesperian, entre há 4 e 3 mil milhões de anos, Marte passou por períodos quentes episódicos ao longo de cerca de 40 milhões de anos, com cada evento a durar 100.000 anos ou mais.

Estas estimativas são consistentes com as características geológicas de Marte atualmente. Os períodos quentes e húmidos eram causados pela hidratação da crosta, ou perda de água do solo, que fornecia hidrogénio suficiente para se acumular na atmosfera durante milhões de anos.

“Identificámos escalas de tempo para todas estas alternâncias. E descrevemos todas as peças no mesmo modelo fotoquímico”, sublinhou Adams.

O trabalho de modelação fornece novas perspetivas potenciais sobre as condições que sustentaram a química prebiótica (os fundamentos da vida posterior como a conhecemos) durante os períodos quentes, e os desafios para a persistência dessa vida durante os intervalos frios e oxidativos.

Adams e outros cientistas estão a começar a trabalhar para encontrar evidências destas alternâncias utilizando modelos químicos isotópicos e planeiam comparar estes resultados com rochas da próxima missão Mars Sample Return (MRS).

Como Marte não possui placas tectónicas, ao contrário da Terra, a superfície visível atualmente é semelhante à de antigamente, tornando a sua história dos lagos e rios muito mais intrigante, realçou ainda.

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