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MOGADOURO E MACEDO DE CAVALEIROS RECLAMAM PONTE SOBRE O SABOR

Os presidentes de Macedo de Cavaleiros e Mogadouro atravessaram o rio Sabor numa pequena e enferrujada barca para dizerem às populações que estão juntos na ambição de uma ponte que una os dois concelhos do Nordeste Transmontano.

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Os presidentes de Macedo de Cavaleiros e Mogadouro atravessaram o rio Sabor numa pequena e enferrujada barca para dizerem às populações que estão juntos na ambição de uma ponte que una os dois concelhos do Nordeste Transmontano.

Remar contra a corrente do rio tem sido a sina das gentes de Talhas, em Macedo de Cavaleiros, e Sampaio, em Mogadouro, que têm agora a promessa de que, no próximo ano, poderá começar a ser construída a ponte que encurtaria para menos de metade a distância entre os dois concelhos, mas também do resto da região, incluindo a ligação à capital de distrito, Bragança.

A atual estrada nacional 216, que liga os dois concelhos, é uma das mais sinuosas da região e os mais de 40 quilómetros que obriga a percorrer poderiam ser reduzidos para “15 ou 18” com a construção da ponte sobre o rio, que levou os presidentes ao local.

A Francisco Guimarães, de Mogadouro, e Benjamim Rodrigues, de Macedo de Cavaleiros, restaria ficar a acenar e a fazer votos em voz alta, um em cada margem, não fosse a velha barca enferrujada do casal Ana Rodrigues e António Silvino.

O casal chegou carregado de compras do lado de Mogadouro, onde, como habitualmente deixou a carrinha, para atravessar na barca a remo, e subir de trator, que fica a guardar do lado de Macedo, até à Quinta da Barca, local onde passam a maior parte do tempo, apesar de terem residência em Sampaio.

Com a ajuda de António, os dois presidentes da Câmara fizeram a travessia na velha barca para realçarem juntos “este anseio que as populações de Talhas e Sampaio têm há muitas dezenas de anos” e que esta “é uma altura oportuna” para tentar “ligar e encurtar um bocadinho a distância”.

Os dois autarcas socialistas prometem trabalhar em sintonia para ir buscar cerca de 240 mil euros ao fundo disponibilizado pela barragem do Baixo Sabor e começar a construir “no próximo ano” a ponte.

Depois há a questão dos acessos do rio até Talhas e até Sampaio, atualmente feitos em terra batida e que, numa primeira fase, as autarquias prometem melhorar, mas não será suficiente.

Como diz Francisco Guimarães vão precisar “também da vontade política do Governo e de departamentos governamentais, nomeadamente ligados ao ambiente numa zona protegida como Rede Natura 2000″.

“Somos municípios pequenos, estamos numa região de baixa densidade [populacional], por isso é necessária efetivamente a boa vontade política depois do governo”, vincou.

O autarca de Macedo de Cavaleiros fala de “dois concelhos com muita dinâmica” que com a ajuda da ponte poderiam “potenciar” fluxos económicos.

Deu como exemplo as cooperativas de amêndoa que estão do outro lado do rio, em Mogadouro, Torre de Moncorvo, e que com o novo trajeto conseguiriam encurtar as distâncias do transporte de cargas pesadas desses produtos.

As principais vias da região, que ligam a Espanha e ao Litoral, como a A4 e o IC5, ficariam mais próximas e até o acesso à capital de distrito, atualmente feito por Vimioso, poderia ser encurtado, seguindo por Izeda.

Na época da pesca, “é um mundo de gente”, nesta zona, como observou à Lusa o presidente da freguesia de Talhas, Inácio Romão, também habituado às peripécias para vencer o rio numa zona em que “as pessoas têm terras de um lado e do outro”.

“Antigamente tinham uma barca maior que passava sete ou oito pessoas e ainda levava animais, o pão e o que calhava”, recordou.

Quando o caudal amansa, é possível passar a pé em algumas zonas, mas sobretudo com veículos todo o terreno. Talvez por isso carrinhas, mas principalmente tratores é o que não falta na falta na terra. “São para cima de 160”, garantiu.

O casal António e Ana, ele com 64 anos e ela com 57, são donos da única e agora velha barca para a travessia e passam a maior parte do tempo do lado de Talhas, na Quinta da Barca, nas lides agrícolas e do gado, apesar de terem residência em Sampaio.

Criaram assim três filhos e, desde há mais de 30 anos, que fazem o negócio transportando de uma margem para a outra a azeitona e os cabritos para venda.

Apesar de todas as peripécias não há memória de acidentes nesta travessia e “uma senhora do lado de lá pôs ali uma cruz porque nunca morreu ali ninguém, diz que aquilo é sagrado”, como contou Ana.

Maria Augusta, habitante de Talhas, “muitas vezes atravessou o rio” numa época em que “a gente passava a cavalo numa burrinha, num macho, qualquer coisa que fosse”.

A ponte é fundamental, como defendeu, pois Talhas é uma localidade sem saída, o que não permite criar expectativas em relação a negócios como o pão caseiro que coze e que até podia vender, mas torna-se mais difícil por a localidade não ser ponto de passagem.

Ver para crer é o lema de Maria Augusta que resume: “há muita gente que diz que isso é só para entrar para o poder, para a política e depois esqueceu-se tudo, agora vamos ver, a gente gostaria muito”.

LUSA

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PORTO: JUSTIÇA VAI INVESTIGAR ALEGADOS ATAQUES A IMIGRANTES

O Ministério Público (MP) abriu três inquéritos para investigar os ataques contra imigrantes ocorridos na cidade do Porto na madrugada de sexta-feira, que já levaram à detenção de uma pessoa, informou hoje a Procuradoria-Geral Regional do Porto (PGRP).

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O Ministério Público (MP) abriu três inquéritos para investigar os ataques contra imigrantes ocorridos na cidade do Porto na madrugada de sexta-feira, que já levaram à detenção de uma pessoa, informou hoje a Procuradoria-Geral Regional do Porto (PGRP).

Num comunicado, divulgado na sua página na internet, a PGRP refere que foi determinada a instauração de três inquéritos, cada um deles por episódios distintos, e que correm termos no DIAP da Procuradoria da República do Porto.

Em causa estão os episódios de violência ocorridos na madrugada do dia 03 de maio praticados contra imigrantes, de nacionalidades argelina e marroquina, que, segundo a Procuradoria, são suscetíveis de integrar infrações criminais de natureza pública.

Na mesma nota a PGR dá conta de que num dos inquéritos foi detido em flagrante delito um dos alegados autores das agressões.

Segundo a Procuradoria, o suspeito, que está indiciado pela prática dos crimes de detenção de arma proibida e de ofensa à integridade física qualificada, foi sujeito a primeiro interrogatório judicial, no dia 03 de maio, tendo-lhe sido aplicada medida de coação privativa da liberdade”.

Esta segunda-feira, o executivo municipal do Porto, liderado pelo independente Rui Moreira, repudiou e classificou de racista o ataque a imigrantes, dizendo que a tolerância deve ser zero.

Os eleitos pelo Movimento “Rui Moreira: Aqui há Porto”, PSD, PS, CDU e BE condenaram veemente este ataque na reunião pública da câmara, frisando que o Porto é uma cidade “tolerante, aberta e de liberdade”.

Estas posições surgiram depois de, no início da reunião, o autarca ter dito que este ataque é “inaceitável e um crime de ódio que não pode ser relativizado a qualquer título”.

Na madrugada de sexta-feira, vários imigrantes foram agredidos em três locais distintos da cidade do Porto, sendo que pelo menos dois dos agredidos receberam assistência no Hospital de São João.

Num dos casos, o ataque deu-se na casa de 10 imigrantes, na Rua do Bonfim, que foi invadida por um grupo de 10 homens.

Na sequência das diversas agressões, seis homens foram identificados e um foi detido por posse de arma ilegal, tendo sido presente a tribunal e ficado em prisão preventiva.

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CASTELO BRANCO VAI INSTALAR SISTEMA DE VIDEOVIGILÂNCIA NA CIDADE

A Câmara Municipal de Castelo Branco e o Comando Distrital da PSP celebraram hoje um protocolo para a instalação de um sistema de videovigilância na cidade, cujo objetivo é aumentar a prevenção e a sensação de segurança dos cidadãos.

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A Câmara Municipal de Castelo Branco e o Comando Distrital da PSP celebraram hoje um protocolo para a instalação de um sistema de videovigilância na cidade, cujo objetivo é aumentar a prevenção e a sensação de segurança dos cidadãos.

“Hoje é um dia importante para Castelo Branco. A instalação do sistema de videovigilância é uma mais-valia. A videovigilância não substitui os agentes da PSP, mas é um mecanismo adicional para fazer face à criminalidade”, afirmou o comandante da PSP de Castelo Branco, Rafael Marques.

A assinatura do protocolo decorreu no Salão Nobre dos Paços do Concelho, após a realização de uma reunião do Conselho Municipal de Segurança de Castelo Branco, que estava inativo desde 2015.

Apesar da diminuição da criminalidade em Castelo Branco, o superintendente Rafael Marques explicou que este é um sistema que contribui para “o aumento da prevenção, para a identificação de suspeitos de crime após a ocorrência dos mesmos e aumenta ainda a sensação de segurança nos cidadãos”.

“É uma ferramenta importante que a PSP tem e é uma mais-valia. O processo vai ser longo e nunca estará pronto em menos de um ano. Mas vamos dar aqui um salto em termos de segurança. Temos de ser ambiciosos”, concluiu.

Já o presidente da Câmara de Castelo Branco realçou que a autarquia vai financiar a implementação da videovigilância na cidade e a PSP fica com a responsabilidade de operar e de dar formação e credenciação dos agentes para operar o sistema.

“Trata-se de um processo que está numa fase muito inicial e cuja implementação poderá chegar aos 100 mil euros. O sistema, em nenhuma circunstância, viola a privacidade dos cidadãos. Será um sistema operado por agentes credenciados e a captação de imagens é recolhido por câmaras em ambiente seguro”, afirmou Leopoldo Rodrigues.

O autarca referiu ainda que a assinatura do protocolo tem como objetivo aumentar a segurança e a perceção de segurança por parte dos cidadãos albicastrenses.

A partir de agora, vai começar a ser desenvolvido o trabalho de definição dos locais para colocar as câmaras de videovigilância por parte da PSP, bem como todo o processo burocrático inerente à implementação do sistema.

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